terça-feira, 30 de agosto de 2016

Trecho - Pequenos burgueses

TETERIEV

         Veneráveis bípedes! Quando dizeis que o mal se paga com o bem, vós vos enganais. O mal é uma qualidade que vos é inata.  E por isso de pouco valor. O bem, vós inventastes e pagastes terrivelmente caro. E em virtude disso o bem é uma coisa valiosíssima, rara.  Conclusão: colocar num mesmo plano o bem e o mal é inconveniente e inútil. E eu em verdade, em verdade vos digo: Pagai o bem com o bem somente! E nunca além do recebido, que é para não estimular no homem a tendência à usura. Porque o homem é ávido! Tendo recebido uma vez além do que lhe é devido, da próxima vai querer receber ainda mais. Mas não lhe pagueis menos do que lhe é devido. Porque, se o enganais uma vez, o homem é rancoroso; ele dirá de vós: são uns falidos! E deixará de respeitar-vos. E da próxima vez não será o “bem” que ele vos fará. Ele se contentará, simplesmente, em vos dar uma esmola. Irmãos!  Não há nada mais triste sobre a terra, nem mais repugnante, do que um homem dando uma esmola ao seu próximo. Pagai o bem estritamente com o bem. Quanto ao mal, pagai cem vezes mais. Sede pródigos ao retribuir ao próximo pelo mal que ele vos ocasionou. Se quando pedirdes um pão vos derem uma pedra, descarregai sobre sua cabeça uma montanha!( Começa em tom de brincadeira, mas passa a um tom sério; termina seu discurso vigorosamente, com convicção.



“PEQUENOS BUERGUESES”, de Máximo Gorki

Roteiro - texto

Roteiro –


Todo roteiro meu tem um motivo pelo qual eu o escrevi, uma espécie de história antes da história, o que o originou e o que eu estou querendo dizer.
De posse da minha idéia fui para o computador pensando como transformar isso tudo em um texto teatral: banheiro, humores perdidos, porta de armário chata, filosofia no banheiro. Como?
Associação de idéias de novo: o que eu queria dizer? O que eu queria mostrar? Como é frágil o estado de espírito humano e como é preciso sabedoria para preserva-lo. Como um dia que começa perfeito pode terminar péssimo, e às vezes por uma coisa boba e sem tanto sentido. Como algo que é grande pra mim pode ser pequeno pra você – e do exagero de uma emoção muitas vezes vem a graça – embora eu não estivesse perseguindo o objetivo de ser engraçado no texto.
Como um dia que era perfeito pra você pode se transformar num dia péssimo e ainda assim ser perfeito pra outra pessoa.
Foram as idéias que eu fui tendo.
Mas pra contar tudo isso não queria contar o que muitos já leram. Ia escrever uma coisa daquelas? Um roteirista no banheiro com problemas com a porta do armário? Não, eu já estava muito além disso.
Bem, precisa de um personagem.
Quem era ele? O que fazia? De onde vinha e para onde ia?
Quanto mais detalhes você der dos personagens para si, e para o diretor e atores que irão encenar o seu texto, melhor pra tudo mundo. Em cada lacuna que você deixar eles serão obrigados a criar, pra preencher os vazios deixados pelo escritor.
Então quem seria meu personagem? Um homem de seus 25-30 anos.
Quando chega na hora do nome é fogo. Pra mim o nome tem que ter a cara do personagem que eu estou imaginando. Eu preciso sentir que o nome combinou com o personagem.
Pra isso preciso de mais dados: onde ele mora? Na cidade. Numa cidade média ou grande. Tanto faz nesse caso, mas tem que ser num prédio. Você vai ler depois porque (não quero estragar a surpresa).
Trabalha onde? Num escritório. Num escritório de um banco, onde tem mais contato com papéis e chefia, nada de clientes (eu gosto desse tipo de personagem). Então ele tem cara de que?
Tenho um dicionário de nomes aqui em casa, mas fica na biblioteca a uns 5 passos do computador – o que na hora em que você está digitando é o mesmo que dizer que fica a 5 milhões de anos-luz. Já pensou parar de escrever pra ir pegar o dicionário e daí procurar um nome?
Então, sentindo o personagem aqui na minha frente pedindo pelo amor de deus um nome, eu fito os olhos dele e arrisco: Astrogildo?
Pela cara que ele fez claro que não. Emiliano?
Francisco? Daí vira Chico, sei lá. Não tem cara disso. Apelido? Não, nome mesmo. É um nome pro roteiro, eu sei. Já visualizei a peça e sei que ninguém vai falar o nome dele. Mas eu preciso saber o nome dele. O diretor precisa saber. O ator nem se fala. Um nome é um nome, coisa importante.
Estou descrevendo tudo isso pra você ver o dilema que é colocar um nome em um personagem. E como um nome é importante. Tem gente que não se preocupa com isso – e o nome fica falso depois.
Vou vasculhando meu arquivo mental de nomes: Tonho? Não, ele não é da roça. É um cara da cidade (mais uma descrição, dessa vez ajudada pelo nome). Valério? Depois das CPIs melhor não. Cindi? Nem sei porque pensei nisso, mas tenho certeza que não – ele é hetero e jamais seria Cindi.
Miltinho. Parece nome de pessoa mais velha. Sobretudo porque eu conheço um Miltinho que tem uma auto-elétrica e uns 50 anos, daí...
Opa, cuidado pra não se perder nas idéias e nas associações delas. Senão logo você vai levar seu carro pra consertar e o roteiro fica ali pra nunca mais ser feito.
De tudo que eu pensei gostei mais de Marcos. É um nome comum mas nem tanto. Curto, nada muito chamativo (como Xenofonte, por exemplo), bem o nome de um cara comum numa vida comum (que me desculpem aqueles Marcos especiais...). Gostei: ele tem cara de Marcos.
Mas e quanto ao Tempo? Onde ele está? Quando se passa a trama?
A trama se passa nos dias de hoje. Pode estar acontecendo agora.
Onde? E o cenário? Já sabemos que ele mora num apartamento. Preciso que seja ali pelo 5o. ou 6o. andar. Pode ser um pouco mais pra cima.
Preciso do quarto dele e do banheiro – e que os 2 sejam conjugados, como numa suíte. Como é o quarto dele? Quarto de rapaz, um tanto bagunçado. Decidi não colocar os tradicionais pôsteres de mulheres sem roupa. Ele recebe visitas ali e não combina com o perfil que ele quer mostrar às visitas.
Ele mora sozinho nesse apartamento. O quarto é de tamanho médio, assim como o banheiro. Ele tem um rádio-relógio que o desperta todo dia. Ele odeia acordar cedo para trabalhar. Até coloca o relógio pra despertar bem antes pra não ter que sair correndo. Porque ele não pega no tranco – acorda aos poucos.
É o tipo do cara metódico que já cronometrou quanto tempo leva pra acordar e deu quase 2 horas. É metódico mas não o esteriótipo a que a palavra remete normalmente as pessoas. Metódico no sentido de ter método, ser organizado, não chato, cafona e ultrapassado.
 Nada de ficar enfiando personagens desnecessários que não acrescentam nada – mas que distraem pra burro – nem cenários ou efeitos mirabolantes.
O truque é: coloque somente o que precisa. Nem mais e nem menos. Só o necessário.
Se você exagerar inviabiliza inclusive a produção da peça. O que será muito chato. Pior ainda é você ver depois que colocou um monte de coisas que simplesmente não acrescentam à história, que não levam a história para frente.
Então abaixo ao supérfluo! Nada de exageros.
Eu vou precisar disso por enquanto:

Personagens:
-    Marcos
-    Narrador do rádio-relógio (que acorda Marcos)

Cenários:
-    Quarto
-    Banheiro

Por agora é só.

É legal você visualizar um pouco do cenário e até dos figurinos pra ir dando pistas pro pessoal da produção. A recomendação é sempre a mesma: só dê o necessário. Se você começar a descreve a cor e o modelo da cueca do Marcos que nem vai aparecer em cena, o diretor vai ficar maluco.


Até a próxima aula!


Ricardo_jz@hotmail.com

A vida me ensinou

A vida me ensinou...
A dizer adeus às pessoas que amo, sem tirá-las do meu coração;
Sorrir às pessoas que não gostam de mim,
Para mostrá-las que sou diferente do que elas pensam;
Fazer de conta que tudo está bem quando isso não é verdade, para que eu possa acreditar que tudo vai mudar;
Calar-me para ouvir; aprender com meus erros.
Afinal eu posso ser sempre melhor.
A lutar contra as injustiças; sorrir quando o que mais desejo é gritar todas as minhas dores para o mundo.
A ser forte quando os que amo estão com problemas;
Ser carinhoso com todos que precisam do meu carinho;
Ouvir a todos que só precisam desabafar;
Amar aos que me machucam ou querem fazer de mim depósito de suas frustrações e desafetos;
Perdoar incondicionalmente, pois já precisei desse perdão;
Amar incondicionalmente, pois também preciso desse amor;
A alegrar a quem precisa;
A pedir perdão;
A sonhar acordado;
A acordar para a realidade (sempre que fosse necessário);
A aproveitar cada instante de felicidade;
A chorar de saudade sem vergonha de demonstrar;
Me ensinou a ter olhos para "ver e ouvir estrelas",
embora nem sempre consiga entendê-las;
A ver o encanto do pôr-do-sol;
A sentir a dor do adeus e do que se acaba, sempre lutando para preservar tudo o que é importante para a felicidade do meu ser;
A abrir minhas janelas para o amor;
A não temer o futuro;
Me ensinou e está me ensinando a aproveitar o presente,
como um presente que da vida recebi, e usá-lo como um diamante que eu mesmo tenha que lapidar, lhe dando forma da maneira que eu escolher.

Quando me amei...

Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato.
E então, pude relaxar.
Hoje sei que isso tem nome... Auto-estima.
Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades.
Hoje sei que isso é...Autenticidade.
Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
Hoje chamo isso de... Amadurecimento.
Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.
Hoje sei que o nome disso é... Respeito.
Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável... Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo.
Hoje sei que se chama... Amor-próprio.
Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro.
Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.
Hoje sei que isso é... Simplicidade.
Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei muitas menos vezes.
Hoje descobri a... Humildade.
Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.
Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é... Plenitude.
Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.
Tudo isso é... Saber viver!!!

O Ultimo discurso

O Ultimo Discurso

Sinto muito, mas não pretendo ser um imperador. Não é esse o meu ofício. Não pretendo governar ou conquistar quem quer que seja. Gostaria de ajudar - se possível - judeus, o gentio ... negros ... brancos.
Todos nós desejamos ajudar uns aos outros. Os seres humanos são assim. Desejamos viver para a felicidade do próximo - não para o seu infortúnio. Por que havemos de odiar ou desprezar uns aos outros? Neste mundo há espaço para todos. A terra, que é boa e rica, pode prover todas as nossas necessidades.
O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos. A cobiça envenenou a alma do homem ... levantou no mundo as muralhas do ódio ... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e os morticínios. Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria. Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, emperdenidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas duas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.
A aviação e o rádio aproximaram-se muito mais. A próxima natureza dessas coisas é um apelo eloqüente à bondade do homem ... um apelo à fraternidade universal ... à união de todos nós. Neste mesmo instante a minha voz chega a milhões de pessoas pelo mundo afora ... milhões de desesperados, homens, mulheres, criancinhas ... vítimas de um sistema que tortura seres humanos e encarcera inocentes. Aos que me podem ouvir eu digo: "Não desespereis!" A desgraça que tem caído sobre nós não é mais do que o produto da cobiça em agonia ... da amargura de homens que temem o avanço do progresso humano. Os homens que odeiam desaparecerão, os ditadores sucumbem e o poder que do povo arrebataram há de retornar ao povo. E assim, enquanto morrem os homens, a liberdade nunca perecerá.
Soldados! Não vos entregueis a esses brutais ... que vos desprezam ... que vos escravizam ... que arregimentam as vossas vidas ... que ditam os vossos atos, as vossas idéias e os vossos sentimentos! Que vos fazem marchar no mesmo passo, que vos submetem a uma alimentação regrada, que vos tratam como um gado humano e que vos utilizam como carne para canhão! Não sois máquina!
Homens é que sois! E com o amor da humanidade em vossas almas! Não odieis! Só odeiam os que não se fazem amar ... os que não se fazem amar e os inumanos.
Soldados! Não batalheis pela escravidão! lutai pela liberdade! No décimo sétimo capítulo de São Lucas é escrito que o Reino de Deus está dentro do homem - não de um só homem ou um grupo de homens, mas dos homens todos! Estás em vós! Vós, o povo, tendes o poder - o poder de criar máquinas. O poder de criar felicidade! Vós, o povo, tendes o poder de tornar esta vida livre e bela ... de fazê-la uma aventura maravilhosa. Portanto - em nome da democracia - usemos desse poder, unamo-nos todos nós. Lutemos por um mundo novo ... um mundo bom que a todos assegure o ensejo de trabalho, que dê futuro à mocidade e segurança à velhice.
É pela promessa de tais coisas que desalmados têm subido ao poder. Mas, só mistificam! Não cumprem o que prometem. Jamais o cumprirão! Os ditadores liberam-se, porém escravizam o povo. Lutemos agora para libertar o mundo, abater as fronteiras nacionais, dar fim à ganância, ao ódio e à prepotência. Lutemos por um mundo de razão, um mundo em que a ciência e o progresso conduzam à ventura de todos nós.
Soldados, em nome da democracia, unamo-nos.
Hannah, estás me ouvindo? Onde te encontres, levanta os olhos! Vês, Hannah? O sol vai rompendo as nuvens que se dispersam! Estamos saindo da treva para a luz! Vamos entrando num mundo novo - um mundo melhor, em que os homens estarão acima da cobiça, do ódio e da brutalidade. Ergues os olhos, Hannah! A alma do homem ganhou asas e afinal começa a voar. Voa para o arco-íris, para a luz da esperança. Ergue os olhos, Hannah! Ergue os olhos.

Eficiência é o nosso lema

Eficiência é nosso lema
Fernando Sabino

— Alô! Por favor, senhorita, trata-se do seguinte: eu comprei há tempos uma coleção da Enciclopédia Universal para pagar em prestações. Já paguei umas três, mas resolvi.
Como? Ah, sim, pois não. Muito obrigado. Espero sim.

— Alô! Seção de Vendas?
Por favor, eu queria saber. . .
Meu nome é Sabino, mas isso não vem ao caso. Heim?
Soletra-se S-A-B-l-N-O. Não, é um nome italiano, mas eu sou brasileiro. Escute, meu senhor, eu comprei uma coleção da Enciclopédia...
Como? bem... Ah, quando? No ano passado, não sei bem a data.
 Me desculpe, mas sou meio desorganizado. Comprei... Sim, já foi entregue. Não, por favor, ouça, meu senhor: não estou querendo comprar, já comprei. Quanto? É, realmente é muito barato. Mas já tenho a minha, muito obrigado. Sim, comprei e paguei, é lógico. Quero dizer, estou pagando. Aliás é sobre isso mesmo que eu queria uma
informação... Paguei... Como? Alô!

— Seção de Informações? Escute, senhorita, eu estava falando com a Seção de Vendas e você se meteu no meio. Depois não querem que a gente reclame. Alô?
— ?
— Perdão, meu senhor, não quero propriamente reclamar coisa nenhuma, não sei por que me deram a Seção de Reclamações.
Quero apenas pedir uma informação... Espere!
Por favor, já falei com a Seção de Informações^. Alô! Ah! Meu
Deus, vai começar tudo de novo.
— Seção de Informações? Desculpe, senhorita, eu já
falei para aí agora pouco, parece que eles. . . Meu nome? Sabino.
S-A-B-l-N-O. Não. S de. . . de que meu Deus? Não é F
não, é S. Aliás F é do meu primeiro nome. Não, não. Sabino
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é sobrenome mesmo. Mas isso não vem ao caso. Quero apenas
saber quem aí pode me informar sobre a compra que fiz
de uma enciclopédia... Seção de Vendas? Não, por favor,
não é com essa seção. Já falei Dara lá também e eles. .. Alô!
Seção de Vendas?
— É lógico, ninguém me deixa falar! A culpa não é
minha,não senhor, da telefonista. Espere! Espere!...
— ?
— Telefonista? Por que diabo me ligaram de novo para
a senhora? Heim? Com qual seção? Essa é boa! Já estou
entendendo do serviço aí mais do que vocês. Ligue para quem
a senhora quiser, tanto faz. Me dê a Seção de Reclamações,

quero fazer uma reclamação.

Dez coisas que levei anos para aprender

Dez Coisas que Levei Anos Para Aprender

1. Uma pessoa que é boa com você, mas grosseira com o garçom, não pode ser uma boa pessoa.

2. As pessoas que querem compartilhar as visões religiosas delas com você, quase nunca querem que você compartilhe as suas com elas.

3. Ninguém liga se você não sabe dançar. Levante e dance.

4. A força mais destrutiva do universo é a fofoca.

5. Não confunda nunca sua carreira com sua vida.

6. Jamais, sob quaisquer circunstâncias, tome um remédio para dormir e um laxante na mesma noite.

7. Se você tivesse que identificar, em uma palavra, a razão pela qual a raça humana ainda não atingiu (e nunca atingirá) todo o seu potencial, essa palavra seria "reuniões".

8. Há uma linha muito tênue entre "hobby" e "doença mental".

9. Seus amigos de verdade amam você de qualquer jeito.


10. Nunca tenha medo de tentar algo novo. Lembre-se de que um amador solitário construiu a Arca. Um grande grupo de profissionais construiu o Titanic.

Luiz Fernando Verissimo

Exigências da vida moderna

EXIGÊNCIAS DA VIDA MODERNA
Dizem que todos os dias você deve comer uma maçã por causa do ferro.
E uma banana pelo potássio.
E também uma laranja pela vitamina C. Uma xícara de chá verde sem açúcar para prevenir a diabetes.
Todos os dias deve-se tomar ao menos dois litros de água. E uriná-los, o que consome o dobro do tempo.
Todos os dias deve-se tomar um Yakult pelos lactobacilos (que ninguém sabe bem o que é, mas que aos bilhões, ajudam a digestão). Cada dia uma Aspirina, previne infarto. Uma taça de vinho tinto também. Uma de vinho branco estabiliza o sistema nervoso. Um copo de cerveja, para... não lembro bem para o que, mas faz bem. O benefício adicional é que se você tomar tudo isso ao mesmo tempo e tiver um derrame, nem vai perceber.
Todos os dias deve-se comer fibra. Muita, muitíssima fibra. Fibra suficiente para fazer um pulôver.
Você deve fazer entre quatro e seis refeições leves diariamente. E nunca se esqueça de mastigar pelo menos cem vezes cada garfada. Só para comer, serão cerca de cinco horas do dia...
E não esqueça de escovar os dentes depois de comer. Ou seja, você tem que escovar os dentes depois da maçã, da banana, da laranja, das seis refeições e enquanto tiver dentes, passar fio dental, massagear a gengiva, escovar a língua e bochechar com Plax. Melhor, inclusive, ampliar o banheiro e aproveitar para colocar um equipamento de som, porque entre a água, a fibra e os dentes, você vai passar ali várias horas por dia.
Há que se dormir oito horas por noite e trabalhar outras oito por dia, mais as cinco comendo são vinte e uma.
Sobram três, desde que você não pegue trânsito. As estatísticas comprovam que assistimos três horas de TV por dia. Menos você, porque todos os dias você vai caminhar ao menos meia hora (por experiência própria, após quinze minutos dê meia volta e comece a voltar, ou a meia hora vira uma).
E você deve cuidar das amizades, porque são como uma planta: devem ser regadas diariamente, o que me faz pensar em quem vai cuidar delas quando eu estiver viajando.
Deve-se estar bem informado também, lendo dois ou três jornais por dia para comparar as informações.
Ah! E o sexo! Todos os dias, tomando o cuidado de não se cair na rotina. Há que ser criativo, inovador para renovar a sedução. Isso leva tempo - e nem estou falando de sexo tântrico.
Também precisa sobrar tempo para varrer, passar, lavar roupa, pratos e espero que você não tenha um bichinho de estimação. Na minha conta são 29 horas por dia.
A única solução que me ocorre é fazer várias dessas coisas ao mesmo tempo! Por exemplo, tomar banho frio com a boca aberta, assim você toma água e escova os dentes. Chame os amigos junto com os seus pais. Beba o vinho, coma a maçã e a banana junto com a sua mulher... na sua cama.
Ainda bem que somos crescidinhos, senão ainda teria um Danoninho e se sobrarem 5 minutos, uma colherada de leite de magnésio.
Agora tenho que ir.
É o meio do dia, e depois da cerveja, do vinho e da maçã, tenho que ir ao banheiro.
E já que vou, levo um jornal... Tchau!

Viva a vida com bom humor!!!

Luiz Fernando Verissimo

A vida do brasileiro no exterior

A vida do brasileiro no exterior

12 – Agosto

Hoje me mudei para minha nova casa no estado da Pensylvania.
Que paz tudo aqui é tão bonito.
As montanhas são tão majestosas. Quase não posso esperar para vê-las cobertas de neve.
Que bom ter deixado para trás o calor, a umidade, o trafego, a violência, a poluição e aqueles brasileiros mal educados.
Isto sim que é viver

14 - outubro
Pensylvania é o lugar mais bonito que já vi em minha vida. As folhas passaram por todos os tons de cor entre o vermelho e o laranja.
Que bom ter as quatro estações. Saímos a passear pelos bosques e pela primeira vez vi um cervo. São tão ágeis, tão elegantes é um dos animais mais vistosos que jamais vi.
Isto deve ser o paraíso.
Espero que neve logo.
Isto sim que é viver.

11 – novembro
Logo começara a temporada de caça aos cervos. Não posso imaginar como alguém pode matar uma dessas criaturas de Deus. Já chegou o inverno.
Espero que neve logo.
Isto sim é que é viver.

02 - Dezembro
Ontem a noite nevou. Despertei encontrei tudo coberto de uma camada branca. Parece um cartão postal...uma foto.
Saí a tirar a neve dos degraus e a passar a pá na entrada. Rolei nela e logo tive uma batalha de  bolas de neve com os vizinhos (eu ganhei)e quando uma niveladora de neve passou tive que voltar a passar a pá.
Que bonita a neve. Parecem bolas de algodão espalhadas por todos os lados. Que visão tão bonita.
Pensyulvania sim é que é vida.

12- Dezembro
Ontem a noite voltou a nevar. Que encanto. A niveladora voltou a sujar a entrada, mas bom..que vamos fazer, de todas as maneiras insto sim que é vida.
Passar a pá nessa neve. Droga a niveladora esta voltando. Mas que vida.

22 – Dezembro
Ontem a noite voltou a cair neve, ou melhor digo.. merda branca.
Tenho as mãos cheias de calos por causa da pá. Creio que a niveladora me vigia desde a esquina e espera que eu acabe de tirar a neve com a pá parar passar. Vá para puta que pariu.


 25 – Dezembro
Feliz Natal branco, mas branco de verdade, porque está cheio de merda branca. Viado, se pego o filho da puta que dirige esta niveladora, te juro que te mato, não entendo porque não usam mais sal para derreter a neve das ruas, este gelo de merda.

27 – Dezembro
Ontem a noite ainda caiu mais dessa merda branca. Já são três dias direto que não consigo sair de casa. Nada mais faço senão passar a pá na neve, depois que passa a bosta da niveladora. Não posso ir a lugar algum. O carro esta enterrado debaixo de uma montanha de merda branca. O noticiário disse que esta noite vai cair umas 10 polegadas a mais de merda branca., Não posso acreditar.

28 – Dezembro
O idiota do noticiário se equivocou outra vez.
Não foram 10 polegadas de neve... caíram 34 polegadas mais dessa merda branca. Vai tomar no cu.
Seguindo assim, a neve se derreterá nem no verão. Agora resulta que a niveladora quebrou perto daqui e o filho da puta do motorista veio me pedir uma pá. Que descarado. Disse-lhe que havia quebrado 6 pás limpando a merda que ele havia deixado diariamente. Assim quebrei a pá na cabeça daquele imbecil. Que bosta, que saco, caralho...

04 – Janeiro
finalmente hoje pude sairde casa. Fui buscar comida e um cervo de merda se meteu diante do carro e o atropelei. Caralho, o conserto do carro vai me sair uns três mil dólar. Estes animais de merda deveriam ser envenenados. Oxalá os caçadores tivesse acabado com eles o ano passado.

15 – Março
Escorreguei  no gelo que ainda há nesta puta cidade e quebrei uma perna.
Ontem a noite sonhei que estava sob uma palmeira.

03 – Maio
Quando tiram o gesso, levei o carro ao mecânico. Ele disse que o assoalho estava todo enferrujado por causa do sal de merda que jogaram nas ruas. Será que estes cornos não tem outra forma de tirar a neve

10 – Maio
Mudei de volta para o Brasil. Isto sim que é vida.Que delicia.
Calor, umidade, trafego, violência, poluição e falta de educação...


Isto sim que é vida....

A Função do Ator - Grotovski

Função do Ator - O Ator Santo

Jerzi Grotowski


O ator é o homem que trabalha em público com seu corpo, oferecendo-o publicamente. Se seu corpo se restringe a demonstrar o que é - algo que qualquer pessoa comum pode fazer - ele não é, então, um instrumento obediente capaz de realizar um ato espiritual. Se ele é explorado por dinheiro e para ganhar os favores da platéia, então a arte do ator beira a prostituição. É fato que durante muitos séculos o teatro esteve associado à prostituição num sentido da palavra ou n'outro. As palavras "atriz" e "cortesã" foram sinônimas. Hoje são distintas por uma linha algo mais clara, não pela mudança no mundo do ator, mas porque a sociedade mudou. Hoje, é a diferença ente a mulher respeitável e a cortesã que ficou obscurecida.

O que choca quando se olha o trabalho de um ator como é praticado hoje em dia é a miséria dele: a barganha de um corpo explorado por seus protetores - diretor, produtor - criando em volta uma atitude de intriga e revolta. Justamente porque apenas um grande pecador pode se tornar um santo de acordo com os teólogos (Não esqueçamos a Revelação: "Porque és morno e não frio nem quente, eu te vomitarei de minha boca"), da mesma maneira a miséria do ator pode transformar-se numa espécie de santidade. A história do teatro tem numerosos exemplos disso.

Não me interpretem mal. Falo de "santidade" como um ateu. Quero dizer "santidade secular". Se o ator, ao se desafiar publicamente desafia outros, e através do excesso, profanação e sacrilégio ultrajante se revela, deixando cair sua máscara cotidiana, torna possível ao espectador empreender um processo similar de auto-penetração. Se ele não exibe o corpo, mas aniquila-o, fá-lo queimar, liberta-o de toda resistência a qualquer impulso físico, então ele não está vendendo seu corpo, mas sacrificando-o. Ele repete a expiação, está próximo da santidade. Se tal ato não é algo passageiro e fortuito, um fenômeno que não pode ser previsto no tempo ou no espaço, se desejamos um grupo de teatro cujo pão de cada dia é essa espécie de trabalho - devemos seguir, então, um método especial de pesquisa e treinamento.

O que é, na prática, trabalhar com o "ator santo"? Há um mito que diz que um ator com um considerável fundo de experiência pode criar aquilo que podemos chamar de seu próprio "arsenal" - isto é, um acúmulo de métodos, artifícios e truques. Daí ele pode tirar um certo número de combinações para cada papel, atingindo, assim, a expressividade necessária para prender o espectador. Esse "arsenal" ou depósito nada mais é que uma coleção de clichês, e nesse caso o método é inseparável da concepção do "ator-cortesão". A técnica do "ator-santo" é uma técnica indutiva (isto é, a técnica da eliminação), enquanto a do "ator-cortesão" é uma técnica dedutiva (isto é, uma acumulação de habilidades).

Um ator que empreende um ato de auto-penetração, que se revela e sacrifica o mais íntimo de si mesmo - 0 mais doloroso, aquilo que não é ápreendido pelos olhos do mundo - deve ser capaz de manifestar o mínimo impulso. Ele deve ser capaz de expressar, através do som e do movimento, aqueles impulsos que vagueiam na linha limite do sonho e da realidade. Em resumo, deve ser capaz de construir sua própria linguagem psico-analítica de sons e gestos da mesma maneira que um grande poeta cria sua linguagem própria.

Se tomarmos em consideração, por exemplo, o problema do som, a plasticidade respiratória do ator, o seu aparelho respiratório deve ser infinitamente mais desenvolvido do que aquele do homem da rua. Ainda mais, este aparelho deve ser capaz de produzir reflexos sonoros tão rapidamente que o pensamento - que remove toda espontaneidade - não tenha tempo de interferir.

O ator devia ser capaz de poder decifrar todos os problemas do seu corpo que lhe são acessíveis. Devia saber como dirigir a coluna de ar às partes do corpo onde o som deve ser criado e amplificado pelo ressonador. O ator comum conhece apenas o ressonador da cabeça, isto é, ele usa a cabeça como ressonador para amplificar a voz, fazendo que ela soe mais "nobre", mais agradável ao público. Ele deve mesmo, às vezes, fazer uso do ressonador do peito. Mas o ator que investiga com cuidado as possibilidades de seu próprio organismo, descobre que o número de ressonadores é praticamente ilimitado.

Ele pode explorar não só a cabeça, mas o corpo, e também as costas e a parte occipital da cabeça, o nariz, os dentes, a laringe, o estômago, a espinha, como um ressonador total que compreende todo o corpo, e muitos outros, muitos dos quais nos são ainda desconhecidos. Ele descobre que não é bastante fazer uso da respiração abdominal no palco. As várias fases de sua ação física exigem diferentes espécies de respiração se ele quiser evitar dificuldades com fôlego e a resistência física. Descobre que a dicção que aprendeu na escola de teatro provoca muitas vezes o fechamento da laringe. Deve adquirir a habilidade de abrir a laringe conscientemente, e de testar de fora se ela está aberta ou fechada.

Se ele não resolver esses problemas, sua atenção estará tomada por dificuldades que encontrará e o processo de auto-penetração falhará fatalmente. Se o ator está consciente de seu corpo, não pode penetrá-lo e revelar-se. O corpo deve estar livre de toda resistência. Deve, virtualmente, cessar de existir. Como para a voz e a respiração, não é bastante que o ator aprenda a usar os vários ressonadores, para abrir a laringe e selecionar o tipo certo de respiração. Ele deve aprender a realizar tudo isso inconscientemente nas fases culminantes de sua ação e isso, por sua vez, é algo que exige uma nova série de exercícios. Quando ele estiver trabalhando o papel, deve aprender a não pensar em acrescentar elementos técnicos (ressonadores etc.), mas deve conseguir eliminar os obstáculos concretos que aparecerem (por exemplo, resistência vocal).

Isso não é perder-se em minúcias. É a diferença que decide o grau de sucesso. Significa que o ator nunca possuirá uma técnica permanentemente "fechada", porque a cada estágio de seu aperfeiçoamento, cada desafio, cada excesso, cada quebra de barreiras ocultas, ele encontrará novos problemas técnicos num nível mais elevado. Ele deve, então, aprender a superá-los também com o auxílio de certos exercícios básicos. Isso também se aplica ao movimento, plasticidade do corpo, gesticulação, construção de máscaras por meio da musculatura facial, enfim, a cada pormenor do corpo do ator.

Mas o fato decisivo nesse processo é a técnica de penetração psíquica. O ator deve aprender a usar seu papel como se fosse o bisturi de um cirurgião, a dissecar-se. Não é uma questão de retratar-se sob certas circunstâncias dadas ou de "viver" o papel; nem apresentar o tipo distante de interpretação comum ao teatro épico e baseado em cálculo frio. O importante é usar o papel como um trampolim, um instrumento com o qual estude o que está oculto atrás de sua máscara diária - o âmago mais íntimo de sua personalidade - de maneira a sacrificá-lo, expô-lo.

Isso é um excesso, não só para o ator como também para o público. O espectador compreende, consciente ou inconscientemente, que tal ato é um convite que lhe fazem para dar o mesmo, e isso muitas vezes levanta oposição e indignação, porque nossos esforços diários são para esconder a verdade sobre nós mesmos não só diante do mundo, mas também de nós próprios. Tentamos fugir à verdade a nosso respeito, enquanto aqui somos convidados a parar e olhar mais perto. Temos medo de sermos transformados em estátuas de sal se virarmos a cabeça como a mulher de Lot.

A realização desse ato a que nos referimos - de auto-penetração, exposição, exige uma mobilização de todas as forças físicas e espirituais do ator, que está num estado de prontidão inútil, uma disponibilidade passiva, que torna possível uma ação ativa.

Deve-se recorrer a uma linguagem metafórica para dizer que o fato decisivo nesse processo é a humildade, uma predisposição espiritual: não fazer alguma coisa, mas evitar fazer algo, de outra forma o excesso se torna impudência e não sacrifício. Isso significa que o ator deve agir em estado de transe. Transe, como o entendo, é a habilidade de se concentrar em um recurso teatral particular e pode ser alcançado com um mínimo de boa vontade.

Se fosse expressar tudo isso numa sentença, diria que é tudo uma questão de dar-se. Deve-se dar-se totalmente, na mais profunda intimidade, com confiança, como quando se dá a alguém no amor. Aí está a chave. Auto-penetração, transe, excesso, a própria disciplina formal - tudo isso pode ser realizado, desde que a gente se dê inteiramente, humildemente, sem defesa. Esse ato culmina num climax. Traz apaziguamento. Nenhum dos exercícios nos diversos campos do treino do ator deve ser exercício de habilidade. Eles levariam a um sistema de alusões que conduzem a um processo enganoso e incrível de auto-entrega.

Acho que se deve desenvolver uma anatomia especial do ator; por exemplo, encontrar os diversos centros de concentração do corpo para as diferentes maneiras de agir buscando áreas do corpo que o ator às vezes sente serem suas fontes de energia. A região lombar, o abdôme, e a área em volta do plexo solar muitas vezes funcionam como uma fonte.

Um fator essencial é, nesse processo, a elaboração de um guia de controle para a forma, a artificialidade. O autor que realiza um ato de auto-penetração inicia um ato que é marcado através de vários reflexos sonoros e gestuais, formulando uma espécie de convite ao espectador. Mas esses sinais devem ser articulados. A expressividade está sempre conectada com certas contradições e discrepâncias. Uma auto-penetração indisciplinada não é liberação, e sim percebida como uma forma de caos biológico.
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Towards a Poor Theatre, Clarion Book, Edit. Simon & Schuster - New York. Artigo extraído da revista Cadernos de Teatro nº 51/1971, edição já esgotada.
POSTADO POR LIONEL FISCHER 

Motivação de equipe

Motivação de equipe

è  Muitas empresas desanimam em dar treinamentos em função de outros departamentos.
è  Salários e bônus não devem substituir incentivos.
è  Os programas de incentivo não precisam envolver altos gastos.
è  Dinheiro apenas não motiva - o reconhecimento é tão importante quanto o dinheiro, e uma equipe altamente motivada não precisa de incentivos.
è  A motivação é um processo continuo e precisa atenção consistente em uma base diária.

Métodos para atingir aumento na motivação

è  Elogios públicos - (não tão públicos e constantes perdem a credibilidade)
è  Exponha as realizações da equipe dentro da empresa.
è  Use quadros de desempenho e tabelas de competição.
è  Realize reuniões regulares com a equipe. Serem estruturadas e significativas.
è  Programe competições e jogos numa base regular
è  Conduza sessões de treinamentos, melhorar habilidades e analisar seus desempenho.
è  Fixe objetivos para a equipe sempre atingíveis.
è  Sua autoridade não garante uma equipe altamente motivada.
è  Supervisão próxima demais desmoraliza a equipe.
è  Regras e regulamentos desnecessários deixam de inspirar o grupo.
è  As pessoas não são motivadas por ameaças e punições.
è  O salário é visto como ganha não incentivo, trabalhei e mereço a renda.



O que fazer se a equipe não estiver altamente motivada

è  Aconselhe sua equipe a identificar as causas da desmotivação. (talvez precise melhorar suas habilidades e seus conhecimentos).
è  Sugerir um programa de desenvolvimento pessoal.
è  Delegue responsabilidades a equipe.
è  O ambiente - físico e humano.
è  Recompensas.
è  Reconhecimento
è  Possibilidade de promoção.
è  O cargo era o que esperavam?
è  Avaliar a performance atual.
è  Estabelecer metas que sejam desafiantes, mas atingíveis.
è  Envolver a equipe na elaboração de metas.
è  Elaborar incentivos que combinem com as necessidades da equipe.
è  Não tenha receio de perguntar o que a equipe quer. Além de dinheiro e prêmios, os incentivos devem sempre proporcionar reconhecimento.
è  Mantenha um bom relacionamento entre todos da equipe e gerencia.
è  Tente criar um ambiente onde a equipe perceba que existem oportunidades para progresso.
è  Assegure-se que a equipe trabalhe eficientemente em conjunto e que todos dêem sua contribuição para o sucesso do grupo.
è  Tranqüilize o grupo sempre o mantendo informado sobre tudo que acontece não deixe que a equipe seja norteada por boatos e fofocas.
è  Sempre de atenção individual aos membros da equipe.
è  Permita que os membros da equipe tenham seu dia de gloria.


Reconhecendo a desmotivação
è  Absenteísmo
è  Ritmo lento de trabalho.
è  A equipe não atinge as metas estabelecidas.
è  Não colaboram com novas idéias ou projetos.
è  Por inatividade
è  Passam muito tempo fazendo ligações particulares.
è  Atmosfera geral de erros são um sinal de alerta que não podem ser ignorados.


Criando o ambiente apropriado
è  O sistema telefônico precisa ser adequado e a equipe estar amplamente familiarizada com os mesmos.
è  O ambiente deve ser leve e alegre, arejado com cadeiras confortáveis.
è  As mesas devem ser suficientemente espaçosas para acomodar o que é necessário.
è  Fones de ouvido devem ser usados sempre que possível.
è  Os sistemas devem funcionar com perfeição evitar desgastes.
è  Personalize o ambiente de trabalho mantendo um padrão de estética.

è  Cuide do ambiente os teleoperadores ficam muito tempo no mesmo ambiente e isto pode cansar a equipe.

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Dimanica - Decisão grupal

Teste da NASA

Instruções


-         Este é um exercício de decisão grupal.
-         O grupo deverá conseguir a decisão usando o método do consenso, geralmente um consenso é difícil de se conseguir, pois necessita da aprovação de todos.
-         Procure evitar discussões com a finalidade de simplesmente impor sua própria idéia, tente convencer aos outros com argumentos lógicos.
-         Não será permitido a técnica da votação, ou a procura da média, etc...



Instruções:
Você é membro da tripulação de uma nave espacial que programou um encontro com outra nave na face luminosa da Lua. Entretanto, dificuldades mecânicas obrigaram sua nave a uma descida forçada, num ponto distante 100 km do planejado. A maior parte do equipamento, na descida forçada, ficou avariada e, tendo em vista que sua sobrevivência depende de alcançar o ponto de encontro, trata-se de escolher, entre os itens abaixo, aqueles que são essenciais para esse percurso. Desse modo, você encontrará abaixo uma lista de 15 itens de coisas que não se estragaram na descida. Você deverá enumerar esses itens em termos de sua importância para alcançar o ponto de encontro. Assinale com 1 o item mais importante, com 2 o segundo mais importante, até o 15º que será o menos importante.


Caixa de fósforos

Alimento concentrado

Corda de náilon

Pára-quedas

Um aquecedor portátil

Duas pistolas calibre 45

Uma caixa de leite em pó

Um mapa da constelação lunar

Um bote salva-vidas

Dois tanques de oxigênio de 100 libras cada um

Uma bússola

Cinco galões d'água

Sinais luminosos

Um estojo de primeiros socorros com agulha de injeção

Um transmissor-receptor FM, movido a energia solar










Escore  de acordo com cientistas da NASA

A diferença entre a decisão do grupo alguém colocar 9 e a resposta correta for 12 – o escore será a diferença entre as duas opções.
Faça a soma dos escores, para comparar com o resultado do grupo.
Ao final, compare a média grupal.

15 - Caixa de fósforos
05 - Alimento concentrado
06 - Corda de náilon
08 - Pára-quedas
13 - Um aquecedor portátil
11 - Duas pistolas de calibre 45
12  - Uma caixa de leite em pó
03 - Um mapa constelação lunar
09 - Uma balsa salva-vidas
01 - Dois tanques de oxigênio de 100 libras cada um
04 - Uma bússola
02 - Cinco galões de água
10 - Sinais luminosos
07 - Um estojo de primeiros socorros com agulha e injeção
04 - Um transmissor-receptor FM, movido à força solar.


Quadro de avaliação


00 a 20 – Excelente
21 a 30 - Bom
31 a 40 – Médio
41 a 50 – Fraco
Acima de 50 - Insuficiente