terça-feira, 19 de julho de 2016

Objetivos - Teatro na educação

Objetivos Teatro na educação

Dentre os objetivos próprios do Teatro Aplicado à Educação, salientamos os seguintes.


Conscientização e aprimoramento da percepção sensorial, da imaginação e da criatividade.
Partindo-se do princípio de que toda pessoa tem um potencial perceptivo, imaginativo e criativo não o suficientemente explorado (às vezes até tolhido), o teatro na escola visa explorar e desenvolver tal potencialidade. Assim é que um de seus objetivos específicos é o desenvolvimento da acuidade perceptiva, básica para o estimulo imaginação, caracterizando-se como uma reordenação de experiências e imagens transformáveis em novas idéias.


Desenvolvimento da expressão e da comunicação
A conscientização e aprimoramento da percepção sensorial, da imaginação e da criatividade possibilitam uma expressividade crescente, que, num dado momento, requisita uma comunicação mais eficiente, mais facilmente atingível pelos exercícios dramáticos. Apesar da atual tendência em exagerar-se o valor da expressão corporal em detrimento da oral, acreditamos que no nosso estágio cultural a palavra é ainda o principal meio de dar-se e receber-se uma idéia. O teatro é o Instrumento mais próprio para o desenvolvimento da comunicação verbal, oral ou escrita, sem prejuízo das outras, pois o teatro é, na verdade, a expressão total do ser humano.

Controle de emoções.
A vivência no como se de sentimentos de medo, ansiedade, alegria etc., faz com que estas emoções sejam simbolicamente enfrentadas e controladas durante (os exercícios, havendo, posteriormente, uma natural transferência para as situações reais.


Desenvolvimento do pensamento reflexivo e critico
Os exercícios dramáticos requisitam a utilização e o desenvolvi­mento da capacidade de resolver problemas (conflitos), o que resulta no crescimento da habilidade de fazer opções conscientes.

Integração de conhecimentos
O trabalho em exercícios de Teatro Aplicado à Educação im­plica, normalmente, numa utilização de conhecimentos e experiên­cias anteriormente adquiridos, de modo a conseguir-se uma melhor comunicação de uma determinada proposição dada no exercício.


Desenvolvimento de um comportamento organizado
Sendo o teatro uma atividade grupal, não pode permitir o individualismo exacerbado, pois, para que o resultado saia satisfatório para todos, o sentido de grupo (ou sociedade) deve prevalecer.
Desenvolvimento da participação e da iniciativa
As inúmeras e variadas possibilidades de participação em expe­riências dramáticas, que requerem sempre a participação de todo a e sua contribuição, possibilitam o desenvolvimento destas  capacidades.


Desenvolvimento de um comportamento responsável
Os exercícios dramáticos requisitam constante pesquisa da natureza e do conhecimento mais amplo do verdadeiro significado da vida humana, o que acarreta o sentimento de humanidade, que im­plica em responsabilidade consigo mesmo e com os outros.

Desenvolvimento da sensibilidade estética e orientação do lazer
Além dos exercícios que farão, os alunos de teatro na escola te­rão oportunidade de assistir a espetáculos teatrais, o que, fatalmente os conduzirá a uma apreciação estética mais evoluída e consciente, que os afastará de alguns lazeres menos satisfatórios à sua formação como pessoa.


Exploração de aptidões e informações profissionais
Sendo o teatro na escola uma atividade essencialmente grupal, que requer diferentes tipos de participação (como ator, como ilumi­nador, como sonoplasta etc.), ele permite que seus participantes des­cubram, aos poucos e por si aptidões  que podem ser desen­volvidas mais tarde.

Desenvolvimento da psicomotricidade
A busca de uma boa expressão e comunicação, através dos exercícios dramáticos, revela e incentiva a utilização controlada dos movimentos corporais, que devem ser compreendidos em interação com o meio ambiente.


Ajustamento individual e social

Através de consecutivas vivências de papéis, o aluno consegue situar com mais facIlidade a fantasia na realidade, o pensamento nas palavras e nos gestos, conhecer a si próprio e aos outros, separar a imaginação do real, desoprimir o real pela imaginação e desbloquear a personalidade.

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