terça-feira, 12 de setembro de 2017

Atividades - Desenvolvendo a Imaginação

Imaginação


A faculdade que temos de reproduzir mentalmente imagens que foram percebidas anteriormente chamamos de imaginação reprodutora. Mas o tipo de imaginação que mais nos interessa, em termos de teatro, é a imaginação criadora, que se caracteriza pela elaboração de novas combinações de imagens previamente recolhidas ao cérebro. Por exemplo, temos no nosso cérebro as imagens de maçã e azul e, assim, podemos formar uma ova combinação - maçã azul - algo que nunca vimos.
A situação dramática se caracteriza exatamente por ser imaginária; ela pode ser a representação do que já existiu ou uma combinação nova de várias situações que já existiram.

Não só a situação dramática, mas tudo o que se passa em cena é imaginário: personagens, o tempo em que se desenvolve a ação, o espaço - mesmo que, com o maior requinte, se coloquem paredes, móveis, objetos, isto é, a representação de uma sala, que poderá já ter existido.

Daí o nosso empenho em chamar a atenção de nossos alunos para a necessidade de desenvolver a capacidade de imaginar que, como já afirmamos antes, aliada à concentração, é à base de todo trabalho teatral.

A capacidade de criar deve ser estimulada.
Resolver problemas novos. Variar o que foi aprendido em combinação.
Motivação e estímulos.

1005 – Classifique
Desenvolver o pensamento lógico e a capacidade de classificar.
-      Tudo que serve para comer.
-      Tudo que serve para vestir.
-      Tudo que serve para transportar.
-      Coisas que nascem na terra.
-      O que queima.
-      Animais com pelos.
-      Tudo que nasce morre.
-      Animais de quatro patas.

1006 – O que você faria se...
-                      Se fosse um cachorro.
-                      Se pudesse voar.
-                      Fosse invisível.
-                      Fosse um peixe.
-                      Ficasse perdido no mato.
-                      Fosse o presidente da republica
-                      Fosse um sorvete.
-                      Fosse uma flor.
-                      Estivesse num bote em alto mar.

1007 – Seus desejos
-                      Diga seu desejo e justifique porque?

1008 – Imagine
O coordenador lê uma frase e o participante faz suposições e comentários.
-                      João ia andando e caiu no meio da estrada. Por que?
-                      Lídia começou a chupar laranja e faz caretas. Por que?
-                      O caminhão parou no meio da estrada.
-                      Ele saiu em direção do hospital, muito apressado.
-                      O carro da polícia chegou.
-                      Os bombeiros passaram depressa.
-                      Eu vi um ônibus preto...
-                      Eu vi um gato andando devagar como...
-                      A sua blusa é branca como...
-                      Aquele papel era muito importante...
-                      A menina linda me...

1009 – Transforma acrescentar algo
Transformar, acrescentar ou tirar algo de um objeto.

1010 – Estabelecer associações
Estabeleça associações entre – pessoas, animais, locais.

1011 – Fazer suposições
Escolha um tema e faça suposições, abstratas ou não.

1012 – Humazinar coisas

1013 – Fazer programas diferentes

1014 – Responder perguntas

1015 – Esgotar idéias sobre um tema x
O temas será sorteado pelo grupo.

1016 – Imaginar uma frase
Imaginar uma frase com todas as palavras começando pela mesma letra.

1017 – Inventar uma história

1018 – Esgotar idéias sobre pessoas e objetos

1019 – Vôo de imaginação
Vocês se dirigem para onde quiserem.
O que vocês viram, como era lá, o que tinha...

1020 – Vôo de imaginação II
- Agora vocês estão em um supermercado...

1021 – Mudou tudo, viro tudo
-                      De vocês eu faço, moveis, caminhões, mesas...

1022 – Mudo tudo, viro tudo II
-                      De vocês eu faço bruxos, mecânicos, pilotos...

1023 – Complete as linhas

1024 – Descubra no meio dos risco algo
Mostra-se aos alunos uma folha de papel em que risca­mos um traço qualquer e pedimos que eles, mentalmente, completem o desenho e formem a imagem de algo que lhes é conhecido.

1025 – Escute uma palavra e imagine
Dada uma palavra, imaginar e descrever um evento imaginário.

1026 – Dado um traço imagine uma pessoa
Dado um traço fisionômico, imaginar uma pessoa.
Dado um traço de caráter, imaginar uma pessoa.

1027 – Imaginar as pessoas envolvidas no fato
Conta-se um fato inventado e pede-se que imaginem as pessoas envolvidas no acontecimento.

1028 – Imagine o que aconteceu
Pedimos aos alunos que fiquem olhando em uma determinada direção. Sem que eles vejam, faz-se um barulho qualquer, por exemplo, deixa-se cair um objeto pesado no chão. Pedimos, então, que procurem imaginar, livre­mente, sem a preocupação de adequação da resposta.
Um aluno poderá, por exemplo, dizer que foi um tiro. Pergunto, então, quem atirou em quem e por quê. Talvez outro aluno diga que foi um martelo que caiu. Para incentivar a imaginação, pergunto quem deixou cair, e em que situação aconteceu.

1029 – A partir de uma situação crie as pessoas
Damos alguns detalhes de uma pessoa. Por exemplo: é um menino louro, de onze anos, magro, mal vestido, com uma calça que se percebe que pertenceu a um menino maior. Ele usa camisa azul, rasgada e suja. Está descalço e parece que nunca usou sapato. Ele está em pé, junto a um caixote. Começamos a lazer perguntas, mobilizando toda a turma, com a intenção de que se forme uma pequena história. Por exemplo, perguntamos: por que ele está ali? o que está fazendo? como é o nome dele? ele tem irmãos? onde mora? como é a sua família?
Outras perguntas poderiam ser elaboradas de acordo com as respostas que viessem.
Quando se sente que a história está ficando desinteressante, monótona, reaviva-se o interesse dos participantes com perguntas assim: alguma coisa aconteceu de muito importante; o que foi?

1030 – Dado uma foto imagine
Dado um retrato, recorte de jornal ou revista, imaginar uma história.

·  Gostaríamos de focalizar o quanto nesses jogos apareceu de teatral: personagens, situações dramáticas, enredos, esboço de peças, sugestões de cenários, etc. Isto é muito natural porque a imaginação é a última parte da fase preparatória e, logo a seguir, entraremos no campo dos jogos dramáticos.


segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Direção - Ensaiar é preciso


Escrito por Paulo Sacaldassy
Não é de hoje que ouço comentários de diretores e de alguns atores mais experientes, sobre a dificuldade que há de se reunir pessoas para montagem de um espetáculo teatral. Mas se tem tanto jovem querendo fazer teatro, por que tanta dificuldade? Estranho, não é mesmo? Só que esta, eu mesmo respondo: É que essa galerinha que chega ao teatro, quer logo de cara entrar em cena.

Ora! É preciso que eles saibam que a montagem de um espetáculo teatral não é tão simples assim. É certo que muitos, vindos de experiências em montagens escolares e, portanto, achando-se plenamente capacitados a assumir qualquer papel que lhes for designado, não aceitam qualquer coisa. Pura bobagem. O que precisa ficar claro é que tornar-se um ator e manter-se como tal, demanda tempo e estudo.

Eu até entendo a ansiedade dessa galerinha que quer ver aquilo que está escrito e decorado, ganhando corpo e se tornando um espetáculo, mas se ela não se dispor a ensaiar, o espetáculo não saí. E alguns, por pura preguiça, largam produções pela metade, por acharam um saco ficar ensaiando, ensaiando e ensaiando.

Só que ter o texto decorado na ponta da língua, ou fazer gracejos sobre um palco, ou ainda brincar de faz-de-conta, não é nada em termos de teatro. Antes de reunir condições para assumir a responsabilidade de interpretar qualquer papel, o aspirante precisa entender que é fundamental e necessário, ensaiar, ensaiar e ensaiar, quantas vezes forem necessárias. Às vezes, se leva mais tempo ensaiando, do que o tempo que as apresentações ficam em cartaz.

Aliás, a vida de um ator é ensaiar, se exercitar, ensaiar, estudar, ensaiar, interpretar e ensaiar. Uma roda vida sem fim que faz com que a cada dia, o ator apure mais e mais o seu talento, lapidando cotidianamente a sua arte de interpretar. Teatro não é uma arte que se faz de supetão. Não é apenas lendo e decorando o texto que se é capaz de interpretar.

Se vocês repararem bem nas “interpretações” de grandes figurões das artes cênicas que estão em cartaz nas várias novelas na atualidade, vão perceber o quanto a falta de ensaio faz falta. Nem mesmo a experiência de anos é capaz de sustentar uma boa interpretação. Como na TV é tudo rápido, sem tempo de ensaiar, é possível ver “interpretações”, se dá para chamar assim, que dão nos nervos.


Por isso, se você quer mesmo fazer teatro, mesmo que ainda não queira seguir carreira profissional, precisa ter a consciência de que se faz necessário muito ensaio antes de se colocar um espetáculo em cartaz. Não tenha tanta pressa em aprender, pois se você seguir a profissão, vai precisar fazer isso diuturnamente. E não interessa qual papel você for interpretar, seja o papel principal, ou apenas uma florzinha estática que compõe o cenário, vai precisar de ensaio, ensaio e ensaio.

Não se fala somente pela boca no teatro


Muitos que chegam ao teatro, ávidos pela hora de subir ao palco, mal sabem de quão árdua será a tarefa até que se possa chegar ao tão sonhado ponto. Muitos e muitos exercícios são necessários, muitas e muitas leituras são necessárias e algo, que talvez nem lhes tenha passado pela cabeça, se mostrará quase que como fundamental: No teatro não se fala só pela boca.
O que ao primeiro momento pode causar espanto, ou até mesmo acreditar-se ser algo simples de entender, com o tempo vai se mostrar algo que pode por muito trabalho a perder. E eu lhes pergunto: O que fazer com as mãos quando se está em cena, hein? É um problema, não é mesmo? Este é o primeiro sinal que não se fala só com a boca.
O domínio do corpo em cena não é algo tão fácil de se alcançar e é resultado de muitos anos de estudo e dedicação do fazer teatral. Aprender que a voz nem sempre é importante em cena e que cada movimento representa algo, demanda muita prática. Quantas vezes um simples olhar nos faz entender toda a cena?
Não adianta decorar o texto, falar articulado, ter a voz impostada, e não saber como se movimentar em cena, ou não saber onde colocar as mãos. Estar em cena, embora pareça brincadeira de faz de conta, não tem nada de brincadeira, por isso, quanto maior for á preparação, maior domínio do corpo se terá em cena. A voz é apenas mais um elemento que vai compor a sua personagem.
Não tenha pressa em querer subir em um palco, pois, uma subida antes da hora, pode vir a ser algo muito desastroso e deixar grandes seqüelas em suas lembranças. O gostar ou não gostar é inerente a todo o Ser humano, não se pode agradar à todos, mas podemos estar bem preparados para enfrentar a negação daqueles que não gostarem do nosso trabalho.
Então, lembre-se que só a voz não sustenta a sua interpretação, é preciso muito mais. É preciso saber como é o olhar, como é o andar, o que fazer com as mãos, e até mesmo saber como impostar a voz corretamente. E como se faz para conseguir isso? Exercícios, exercícios e exercícios. Depois disso, talvez você esteja preparado para subir em um palco de verdade.
Eu sei como o teatro é encantador e nos apaixona ao ponto de não percebermos o quanto temos que melhorar, mas a busca pela perfeição tem de ser o objetivo. E, para matar a vontade de subir em um palco, sugiro que o faça primeiro durante os seus árduos exercícios ou em pequenas apresentações que sirvam como aprendizado do fazer teatral. A princípio, pode parecer pouco, mas tenha certeza que será de grande importância.

E para finalizar, vou deixar uma coisa para se pensar. E se por um acaso, a sua personagem for muda, hein?

Escrever para Teatro


É muito comum encontrarmos por aí entre aqueles que querem escrever para teatro, a impressão simplista de que basta uma idéia na cabeça para ter o melhor texto do planeta. Como escrever fosse racional, matemático e exato. Não basta seguir o manual, devemos nos apoiar nele, pois nem toda idéia vira texto. Difícil? Se o caminho das pedras fosse fácil, não haveria tantas pedras no caminho. Mas, vamos ao que interessa.

Digamos que a sua idéia seja realmente algo que valha a pena ser contada através de uma peça de teatro, para isso, precisaremos do elemento que moverá a sua idéia e, consequentemente, a sua história: o conflito. Se a sua idéia não gera um conflito, esqueça a peça de teatro. Teatro é a arte da ação e toda ação provoca outra reação e para uma ação reagir à outra, precisa-se de um conflito e não uma simples idéia.

Justamente por achar que uma simples idéia basta para se ter uma história é que muitos emperram no meio do processo, ou até mesmo concluem seus textos, mas não fazem dramaturgia, e sim, narrativa contista. Escrever para teatro vai muito além de uma simples idéia, pois tem que ser contado no tempo presente e tem de desaguar numa resolução para o dilema que tal história nos contou.

A idéia é apenas o ponto inicial de um processo longo e árduo. É um trabalho que vai demandar horas e horas até seu ponto final e, que muitas vezes, ou melhor, na maioria das vezes, nem é seu ponto final, pois sobre a nossa história ainda pairará a visão do diretor que montará o espetáculo e do ator que o interpretará. A impressão pode até ser simplista, mas a forma de fazer é por demais, complicada.

Penso que cada idéia deva servir de exercício para quem quer se iniciar na arte da dramaturgia, pois nada é novo, mas há de se ter a novidade, é o chamado: “fazer o mais do mesmo”. Por isso, mas do que se preocupar em colocar a sua idéia no papel, se preocupe primeiro em conhecer todas as técnicas e teorias de como conceber a chamada “carpintaria teatral”. Busque na sua idéia o que causa o conflito, aí sim se pode começar a pensar em escrever.  

O processo de escrever um texto para teatro é interminável e inesgotável, pois é através dele que se leva aos palcos, a vida em pequenas pílulas, contada em diálogos, mostrando os dramas, as emoções e as celeumas do Ser humano e a arte de transformar cada uma dessas histórias em um texto para teatral, jamais pode advir da impressão simplista de que basta uma idéia para se ter o melhor texto do planeta.

Escrever se aprende todo dia, praticando, observando comportamentos, situações e conflitos do cotidiano da vida de cada um. Na maioria das vezes, um simples fato corriqueiro ocorrido diante de nossos olhos, se transforma num texto que uma idéia jamais conseguiria imaginar. Idéia pode ser o início, ou fim de um texto, nunca o texto.


quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Comunicação - A importancia de recordar nomes

A Importância de Recordar Nomes

è  Na venda profissional, o nome é muito importante. A fim de estabelecer a necessária comunicabilidade entre vendedores e compradores, são essenciais a compreensão e a aceitação.
è  Mencionar o nome do cliente facilita esse processo de estabelecimento de comunicabilidade. O cliente está interessado, em primeiro lugar, em si mesmo. Em segundo lugar, no negócio, e, por último, em você. 
è  Quando lhe menciona o nome e o pronuncia corretamente, consegue que ele localize a atenção em você.
è  Trata-se da mais simples de todas as técnicas para fortalecer a apresentação do produto ou serviço, mas, ainda assim, muitas vezes é ignorada. Por mais que se distraia a atenção do cliente, você pode sempre recuperá-la simplesmente chamando-o pelo nome.
è  O cliente sentirá uma inclinação muito maior para escutá-lo e lhe dedicar toda atenção quando você o cumprimenta pelo nome e o pronuncia certo.
è  Em todos os casos em que acrescentar um novo nome Alista de clientes potenciais, certifique-se de que o anotou cor­retamente. Não hesite em perguntar: "Qual é a maneira correta de pronunciar seu nome?" E escreva também o cargo que ele tem e as responsabilidades na empresa.


Se você foi abençoado com uma memória excepcional, dê graças a Deus. Mas se, como a maioria, tem problemas para gravar nomes, leve em conta as sugestões seguintes:

è  No exato momento em que for apresentado ao cliente, repita-lhe o        nome.Nas apresentações, o nome é murmurado ou dito apressadamente e senão o ouvir com clareza, peça ao cliente que o repita. Ele não se sentirá insultado. Na verdade, você demonstra interesse, querendo saber-lhe o nome correto, e o lisonjeia dessa maneira.

è  Procure usar várias vezes o nome na conversa inicial como cliente. Comece suas perguntas com o nome e use-o para finalizar os comentários que fizer.

è  Todas as vezes que lhe mencionar o nome, dê uma boa olhada em seu cliente. Tente descobrir no nome algum detalhe que possa relacionar como próprio cliente, ou com algum lugar ou coisa. As­sociando o nome a algo conhecido, você terá mais facilidade em recordá-lo.

è  Repita várias vezes o nome. Faça isso com a freqüência cabível na conversa. O nome se fixará mais forte em sua memória a cada vez que o repetir.

è  Cultive o hábito de anotar os nomes dos clientes potenciais que conhecer durante o dia. Ver o nome por escrito ajuda-o a lembrar­se porque neste caso você usa outro dos sentidos: a visão. A noite, repasse a lista e veja quantos nomes pode lembrar como pessoas, c não apenas como palavras pelas quais são conhecidas.


è  Lembrar nomes é fundamental para a comunicação eficiente em vendas. Procure sempre aprender técnicas e aplicar sugestões que possam ajudá-lo nesta área.

Comunicação - Melhorando sua

Verificando Sua Comunicação

è  Este módulo contém sugestões sobre a maneira de comunicar-se eficazmente. Leia-as e aplique-as. Elas o ajudarão. Mas você pode perguntar:
è  Como é que posso saber que estou me comunicando melhor?
è  Minhas apresentações de produtos ou serviços são claras?
è  Enfatizam a ação que quero que seja empreendida?

è  Tal­vez lhe seja difícil saber isso sem auxílio externo. Mas deixe-me fazer mais três sugestões que ajudarão você.

è  Ingresse num curso de oratória: Esses cursos têm por finalidade aumentar a capacidade dos alunos de se expressar com clareza e concisão.
è  Seja participante: Fique de olho em oportunidades de ingressar e uma entidade de serviço, de ajuda ao próximo ou partido político. Em geral, não têm finalidades lucrativas e dedicam-se a inúmeras atividades caridade.
è  Escute a si mesmo: Use um gravador para ouvir a própria voz. Serve como se comunica quando:
è  Faz uma demonstração a uma pessoa ou um grupo, come sem algum tipo de ajuda às vendas.
è Dá um telefonema a um cliente, marca um encontro, solicita um pedido, atende e resolve uma queixa.
è Atende a um telefonema de um cliente amigo, de um cliente, irado, do pessoal da matriz.
è Dá instruções a sua secretária. São claras? Há áreas onde mal­entendidos podem ocorrer e de fato ocorrem?

è  Um gravador é um dos melhores investimentos que o profissional de vendas pode fazer para melhorar sua habilidade de comunicar-se.




Melhorando Sua Comunicação Oral

Duas coisas devem ser mantidas em mente na comunicação oral.
è  Seu objetivo principal consiste em estabelecer ou melhorar o entendimento entre você e outra pessoa.
è  Todas as comunicações serão aceitas ou rejeitadas principalmente com base na sinceridade que você demonstra.

Vejamos algumas sugestões específicas para melhorar a comunicação oral e a eficácia na venda.

è  Tenha certeza do que diz. Documente seus argumentos fortes de venda e sustente-os com prova preparada antes de iniciar a discussão de um assunto sério como cliente. Ter a prova à mão lhe dá confiança.

è  Mantenha as coisas em seqüência lógica. A entrevista preliminar ou a apresentação do produto ou serviço devem ocorrer uma seqüência que tenha claro começo, meio e fim, comunicados devida­mente e não ocultados em meio a discussões menos importantes ou triviais. Isto requer planejamento de vendas.

è  Realize a entrevista preliminar e a apresentação do produto ou serviço em um local em que sejam mínimas as distrações.

è  Pense em suas próprias experiências, nas de clientes satisfeitos e como algumas delas podem dizer respeito ou interessar ao ouvinte. Muitos clientes potenciais gostam de ouvir histórias de experiências bem-sucedidas e benefícios colhidos, com as quais podem relacionar-se e possivelmente aproveitar. Mostre como vantagens semelhantes poderiam ser auferidas por elas.

è  Procure identificar interesses mútuos, um terreno comum que possa explorar. O vendedor está interessado em atender às necessidades e desejos dos clientes.

è  Fale em uma linguagem que seja compreendida. Quando nos comunicamos, é útil lembrar que palavras comuns talvez não evoquem na mente do ouvinte as mesmas imagens que na nossa.
è  Sabendo disso, podemos tentar melhorar a comunicação tornando-nos tão específico quanto possível na maneira como usamos as palavras. Além do mais, se estamos escutando, é muitas vezes útil fazer perguntas para aumentar o esclarecimento e a compreensão. Não utilize palavras pouco conhecidas ou que exijam definição técnica adicional, para que não desviem a atenção do desenvolvimento suave da entrevista ou da apresentação.

è  Preste atenção a retroalimentação. Fique de olho nas respostas e na retroalimentação positiva, que constituem indicações de que o que você está dizendo é compreendido pela outra pessoa. Pelas expressões faciais e gestos, você pode saber se ela está entediada ou confusa.

è  Verifique o nível emocional do cliente. Observe se ele está aceitando o que você propõe. Escolha o momento. Tente não se estender sobre informações que contenham muitos dados, detalhes etc., em um período de tempo curto demais e sem elementos subsidiários por escrito para consulta imediata.

è  Responda às perguntas do tipo quem, o que, quando, onde, co­mo e por que, a fim de tornar-se mais facilmente compreendido.Essa técnica é comumente usada por jornalistas, cuja matéria é com­posta para responder a tais perguntas e tornar o assunto facilmente compreensível aos leitores.

è  Em vez de perguntar a si mesmo "O que é que isso significa?" Tente pensar em ''O que é que ele quer dizer com isso?''

è  Suas frases devem ser claras e concisas. Não esqueça que frases com oito palavras ou menos são muito fáceis de compreender; com 14 a 17 palavras (o normal) são relativamente fáceis, ao passo que as de 25 ou mais são difíceis de compreender. Grave a apresentação do produto que fará ao cliente e verifique a extensão das frases.

è  Comece a entrevista tratando o cliente, respeitosamente, por senhor. Caso ele tome a iniciativa de pedir que o trate por você, e a partir de então deverá fazê-lo. Mas não tome a iniciativa de abordagem tão íntima.


Comunicação - Habilidades para se

Habilidades essenciais para uma comunicação eficaz

Quando se negocia algo pessoalmente os aspectos Visuais podem influenciar no resultado. Entretanto, quando o contato se dá por telefone, o lado que tiver os argumentos mais fortes costuma vencer Podemos ob­ter as implicações de tais fatos no telemarketing; além de enfatizar a necessidade de preparo antes de se fazer a ligação, uma conclusão evidente é que a venda por telefone, por exemplo, torna-se bem mais simples quando se está preparado com vantagens que sobrepujem as possíveis objeções.

Quando conseguimos nos concentrar no conteúdo do que a pessoa diz, nossas interpretações são mais exatas. Isso mostra a extrema importância de prestar­mos atenção no que o cliente fala.

É necessário saber se o receptor está entendendo exatamente a idéia que queremos transmitir É importante lembrar que a comunicação decorre de uma percepção seletiva: as pessoas tendem a ouvir e a registrar apenas aquilo que lhes interessa, desprezando o que consideram irrelevante. O que parece trivial para um, pode ser de grande importância para outro.

Muitas pessoas, antes mesmo de escutarem a mensagem até o fim, se convencem de que o conteúdo do que está sendo dito é ruim. Por exemplo, um fumante começa a ouvir um caso de outro fumante, que está com enfisema pulmonar; a irritação do fumante diante do que pensa ser uma menção velada a seu vício, pode virar hostilidade. Provavelmente o emissor nem pensou em provocar essa pessoa, mas houve uma predisposição negativa à mensagem.


Concentrar-se nas idéias
Muitas vezes o cliente chega até nós com idéias obscuras sobre o que ele quer Neste caso é muito importante que nossa concentração esteja totalmente voltada ao cliente para que possamos entende-lo e aju­dá-lo no que for preciso.

Usar a inteligência emocional
Às vezes perdemos o controle com alguns clientes irritados e levamos suas agressões para o lado pessoal. Façamos constantemente uso do resignificado, transformando situações negativas em positivas, en­tendendo que, na maioria dos casos, a irritabilidade do cliente é com algo que o desagradou na empresa e não com a pessoa que o atendeu.

Não interromper o cliente, escutar a mensagem completa.
Existem pessoas que pensam ter bola de cristal ao ouvir alguém falar algo que lhes é familiar ou que não queiram escutar, imediatamente se manifestam interrompendo o interlocutor, antecipando-se ao que ele ia dizer, afirmando: "Já sei o que você vai falar", cortando o diálogo de forma deselegante e abrupta.

Há também pessoas com alto grau de ansiedade, que interrompem os outros com muita facilidade, tornando-se geralmente um "chato", como no exemplo a seguir:

Numa roda de amigos, um deles, falando a respeito da viagem que fez à Europa, é interrompido pelo chato, que começa com o seu monólogo;

"Ah! Eu também estive lá, visitei cinco países, fui à Alemanha, França, Holanda, Itália e Áustria. Adorei a França, e você?" - Mas não dá chance da pessoa falar absolutamente nada -, e continua: em uma cidade ao norte da França que é lindíssima, me impressionei demais, a cidade é Metz. Você conheceu?”- pergunta, mas novamente não dá oportunidade da pessoa responder - e continua falando, falando, falando sem quase dar pausas para respiração”.


Resistir às distrações
É óbvio que é muito mais interessante e prazeroso observar um colega imitando o chefe com muita perfeição que ouvir um cliente nervoso, reclamando de alguma coisa. Precisamos resistir e não olhar para esse colega, enquanto estivermos falando ao telefone.

Ser empático
Procure entender o ponto de vista do cliente; é fundamental inverter os papéis, colocar-se no lugar dele, para que a compreensão torne-se mais fácil.

Evitar preconceitos e preferências
Se você tem preconceito contra o sotaque carioca, nordestino, sulista etc., não os hostilize por isso. As preferências também são tão prejudiciais quanto os preconceitos Quando descobrimos que um cliente é nascido na mesma cidade que a nossa, a tendência é tratá-lo com maior prazer e privilégio, quando, na realidade, devemos agir dessa forma com to­dos os clientes.


Para reflexão:
è  Quantas vezes, conversando com alguém ficamos mais preocupados em preparar a resposta que vamos dar do que em escutar. O que a pessoa está dizendo?
è  Quantas vezes nem escutamos ou só escutamos pela metade?
è  Quantas vezes nos concentramos em nossa própria argumentação e não na mensagem do emissor?
è  Quantas vezes interpretamos o que o outro diz sem ao menos deixá-lo concluir seu pensamento?
è  Quantas vezes, antes mesmo de ou­virmos às mensagens até o final, se convencemos de que o conteúdo é ruim?
è  Quantas vezes transformamos os clientes em meros ouvintes passivos?

è  Quantas vezes surgem equívocos na comunicação devido à falta de atenção e de saber escutar.