terça-feira, 3 de outubro de 2017

Atividade - Improvisação expressão corporal

1300 – Execute as tarefas

A listagem das tarefas que poderão ser escritas separadamente em cada cartão poderia ser como o modelo que se segue:

1.      Servir uma refeição;
2.      Caminhar sobre a neve;
3.      Pregar pregos em tábuas;
4.      Carregar um copo de água cheio sem derramá-lo;
5.      Colocar mesa para um almoço;
6.      Enxugar pratos;
7.      Cavalgar num burro bravo;
8.      Fazer um bolo;
9.      Atuar como um goleiro;
10.  Jogar cartas;
11.  Andar de bicicleta;
12.  Trocar pneus de carro;
13.  Subir em uma escada;
14.  Embrulhar presentes;
15.  Amarrar cadarço em tênis;
16.  Disputar um cabo de guerra;
17.  Datilografar;
18.  Atravessar um rio sobre pedras;
19.  Imitar um chinês conversando;
20.  Ensinar balé a um grupo;
21.  Tocar saxofone;
22.  Esquiar ou praticar surfe;
23.  Ensinar samba a algum estrangeiro;

24.  Procurar agulhas em palheiro;

Atividade - Memoria e concentração

1297 – Quem conta um conto

Com ampla validade de aplicação com adolescentes, a técnica representa também um bom argumento para o adulto perceber o quanto é falha a comunicação verbal, e quanto a mesma se presta a desvios que comprometem o conteúdo de uma mensagem. Após sua aplicação costumamos solicitar ao grupo que reflita sobre seu conteúdo e, em pouco tempo, o mesmo não terá dificuldade em perceber que as palavras somente adquirem sua verdadeira dimensão como instrumento de comunicação quando se fazem acompanhar de objetiva clareza e sincera emoção. Desnecessário lembrar que a técnica presta-se para alertar crianças, jovens e adultos sobre o risco de uma comunicação imprecisa e sobre a importância de se aferir o sentido de uma mensagem antes de se concluir sobre o seu conteúdo.

Etapas de Quem Conta um Conto

Explicar ao grupo os objetivos básicos da técnica, mas não antecipar as conclusões acima apresentadas.

Solicitar a três ou quatro participantes que afastem-se por alguns momentos do recinto, mantendo-se entretanto em um local em que possam ser chamados em poucos minutos.

Contar uma história ou ler uma das duas propostas a seguir, Solicitando a máxima atenção dos presentes, pois um deles será escolhido para passar a história a um dos ausentes.

Chamar um dos participantes ausentes a quem a história será contada por um dos que permaneceram na sala. A narrativa deste participante não pode ser alterada ou corrigida por eventuais intervenções do grupo.

Pedir ao participante. que estava ausente e que ouviu a história que a relate a um outro entre os ausentes que então será chamado. Após esse relato, o terceiro ausente será chamado para ouvir do segundo a historia e assim por diante até que a mesma seja contada ao último que se ausentou. Desnecessário acrescentar que a essa altura a história sofreu radicais e geralmente engraçadas alterações, mostrando-se sempre muito distante da original.

Recontar a história novamente e confrontá-la com a forma com que., progressivamente, foi se alterando.

Reunir todo o grupo e discutir os objetivos da técnica e o tipo de mensagem que, da mesma, podemos extrair para nosso cotidiano, na escola, em uma empresa, na família, na relação social e em outros meios.

Não existe uma forma única de história a contar. Propomos seguir dois modelos:


MODELO 1

                 Capitão Terra, com seu uniforme de visita, cheio de medalhas e galões, chamou em seu gabinete o sargento Dorneles e transmitiu o aviso:

                 Sargento Dorneles, como amanhã haverá eclipse do sol, pretendo que toda a bateria, em uniforme de campanha, reúna-se às oito horas no pátio novo, onde estamos estacionando as velhas viaturas. Para explicar a ocor­rência desse. raro fenômeno meteorológico ou astronômico,  virá até nós o Tenente Leão que atuou como adido militar brasileiro junto à embaixada da Argentina quando do conflito do Atlântico Sul. Caso, entretanto, chova e a nebulosidade nos impeça de ver o fenômeno que irá ser descrito, desloque a bateria para o pátio interno onde se fazem as disputas de salão de futebol e treine, até os limites da exaustão, a montagem e a desmontagem das novas metralhadoras que chegaram.


MODELO II


Reinaldo estava esperando pelo ônibus «Itapecerica» quando ouviu a brecada, já imaginando o acidente. Saiu do ponto, foi ao local e percebeu que o fusca vermelho da loirinha nervosa havia raspado de leve o monza cinza do cidadão engravatado, com cara de executivo ou empresário de multinacional. O mais engraçado é que nenhum dos dois motoristas estava tão exaltado quanto o passageiro do ônibus que vinha atrás e que, angustiado pelo atraso, clamava aos céus pedindo que um guincho liberas­se a avenida. O congestionamento foi crescendo e uma verdadeira multidão se aglomerou ao lado do acidente, dividindo-se entre a culpa da motorista, que se apresentara como modelo, e a vítima que alegava não ter se­guro. O desfecho pareceria intrigante se, de repente, não passasse pelo local a Lisete, colega do Reinaldo, que, oferecendo-lhe uma carona, afas­tou-o desse matutino entrevero.

Atividades corpo - Alongamentos

Alongamentos

Para que servem os alongamentos
-          Servem basicamente para alongar e relaxar os grupos musculares.
-          Reduzem a tensão muscular e permitem que os movimentos se tornem mais soltos.
-          Facilitam a circulação.
-          Ampliam a extensão do movimento articular.
-          Servem para aliviar a tensão decorrente da exposição a estímulos estressantes.
-          Ajudam a desenvolver a percepção corporal.
-          Contribuem para o processo de aquecimento e preparação dos músculos e articulações que atuarão durante a atividade física a ser desenvolvida, ajudando na prevenção de lesões.
-          Servem para preservar a saúde dos ossos, músculos e articulações do corpo.

Os alongamentos são específicos
Para prevenir lesões decorrentes de estiramento muscular, o alongamento deve atingir especificamente os grupos musculares que serão solicitados durante a prática de uma determinada atividade física. Para cada tipo de atividade física existe uma série específica de exercícios de alongamento que devem ser executadas antes e depois da atividade.

Quando se deve praticar os alongamentos
-          Ao acordar.
-          Toda vez que você perceber  que está ficando tenso.
-          Antes e após a prática de qualquer tipo de exercícios
-          Antes de dormir
-          E sempre que você estiver executando uma mesma atividade repetitiva.

Como se deve executar os alongamentos
-          Não de trancos.
-          Alongue-se suavemente e progressivamente.
-          Permaneça na posição de maior alongamento durante 15 a 30 segundos.
-          O ponto máximo de alongamento é aquele no qual


segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Atividades - Personagem, concentração ...

Interpretação


Todas as atividades dramáticas, tem o objetivo de formar atores e atrizes.
Mas não somente para a formação de atores e atrizes, pode perfeitamente ajudar a viver bem na família e em sociedade, pois torna as pessoas mais espontâneas e capazes de se adaptarem as mais diversas situações do cotidiano.


Exercícios de Interpretação

Cultura dramática

Alertamos que para serem atores, para interpretar os mais diversos papéis é fundamental que eles tenham uma cultura dramática.
Compreende um conhecimento da História do Teatro, da Arquitetura teatral, dos métodos de interpretação, atores consagrados em diferentes épocas e atuações.
Não se pretende formar um acadêmico erudito, mas se propõe oferecer a seus participantes uma cultura geral do teatro que lhes de segurança para pisar no palco

Ø  A interpretação, embora inspirada no texto e orientada pelo diretor, é uma criação do ator.
Ø  Portanto o ator deve preparar-se durante todo seu dia a dia para o espetáculo.
Ø  Desde o momento em que recebe seu personagem deve trabalhar nele.
Ø  O ator deve ser sensível, emotivo e racional ao mesmo tempo, observador imaginativo.
Ø  Não somente ter habilidades intelectuais , mas também físicas, com flexibilidade corporal, a técnica vocal, a descontração, a concentração e o ritmo que devem ser treinados.
Ø  O ator deve atuar com sinceridade, que não significa, sinceridade absoluta, porque o teatro é uma transposição da verdade.
Ø  Na construção do personagem o ator vai aos poucos desenvolvendo suas capacidades e habilidades.
Ø  Os tipos de interpretação variam segundo cada época da História do Teatro.
Ø  Temos diversos métodos de interpretação – Stanilawski, Brecht, Grotovski, Planchon, e outros
Ø  O ator é um instrumento musical do qual se serve o diretor – o personagem.


1119 – Concentração
Sentados no chão, os participantes recebem a proposta de olhas e descobrir o maior numero de cores, formas, pormenores.
-          Da sala, de objetos colocados na sala
-          Dos colegas
-          Da mão de um colega ou a sua
-          De um quadro na parede
-          De uma vista pela janela
-          De uma árvore
-          De uma musica
-          De uma voz
-          De um gesto
-          De um filme.

O importante é que se mantenha um clima de silencio, que se olhe e observe, depois feche os olhos e descreva o que viu.

1120 – Olhar-se - observar
-          Olhar-se no espelho, observar suas feições. Descreve-las de olhos fechados.
-          Apalpar um objeto, de olhos fechados e descrevê-los quanto ao tamanho, peso, cheiro, maciez, utilização.
-          Fazer o mesmo com três objetos.
-          Colocar na boca algo – doce, acido, salgado, ... dizer como é. O que é?

1121 – identificar sons
-          Ouvir uma fita e dizer quais são os instrumentos.
-          Ouvir os sons do ambiente.

1122 – Relatar
-          Tipos de pessoas que encontrei na rua.
-          Tipos de sons.
-          Letreiros e anúncios. -
-          Cenas entre as pessoas
-          Um incidente
-          O céu e a natureza.
-          A temperatura
-          Um local detalhadamente, uma igreja.

1123 – Criando e reproduzindo gestos
-          Sentados em círculo o primeiro cria dois gestos e passa para o segundo que os repetira e cria mais dois passando ao terceiro, que reproduz e cria mais dois até todos completarem o círculo.

1124 – Criando uma palavra
-          O primeiro diz uma palavra e passa para o seguinte que repete, e acrescenta mais uma, assim por diante.

1125 – Volta da prisão
-          Uma mulher que cometeu um crime não muito grave, volta da prisão para seu marido, a quem ama.
-          O marido consciente de sua posição fica perturbado porque sua mulher é uma ex-presidiária e isso causará um choque em seu meio social.

1126 – Novo talento
-          Membro influente de um grupo de teatro é visitada por novo membro.
-          A nova é muito talentosa e atraente.
-          A influente dá as boas vidas, mas suspeita que poderá haver algo errado entre essa linda mulher e seu marido.
-          Criar um final trágico.

1127 – jovem colecionadora
-          Uma jovem tem uma coleção de animais de cristal.
-          Ela, a mãe e mais um irmão vivem numa mansão em ruínas.
-          O passado rico da família é sempre lembrado pela mãe.
-          O irmão vai todos os dias compulsivamente, ao cinema.
-          A mãe quer voltar ao passado, cassando a filha com um moço rico.
-          O irmão, obrigado pela mãe, traz para a casa da família um amigo tímido e pobre.
-          A jovem se apaixona por ele, mas a mãe não permite o casamento.
-          A jovem é coxa e isto assusta o rapaz.
-          O rapaz sai de casa e não volta mais, o irmão continua indo ao cinema.
-          A jovem tranqüilamente brinca e conversa com os animais de cristal

1128 – Relaxamento grupal
-          Sentar-se confortavelmente no chão, em silencio.
-          Aos poucos ir imaginando você em sua postura de relaxamento.
-          Tentar deixar-se ir levando pelo pensamento e imagens.

1130 – Personagem solo
-          Entre uma e outra aula, os participantes são convidados a selecionar uma personagem apresentada numa listagem – esnobe, velho, inválido, militante, professor, entusiasta, triste.
-          Selecionado o personagem cada um interpreta seu personagem.

1131 – Duas personagens
-          Um rapaz e uma moça.
-          As duas pessoas devem iniciar um diálogo amigável e descontraído.
-          Estão falando ao telefone e marcam um encontro.
-          Existe uma certa aflição, pois será seu primeiro encontro.

1132 – Professoras em férias
-          Duas professoras passam as férias juntas.
-          Conversam durante o café da manhã.
-          A mais velha esta interessada em visitar museus e igrejas, a mais jovem quer ir a praia.
-          Existe mais nove professoras.
-          A cena do café é difícil elas não se entendem.
-          A relação entre as duas não está bem.
-          Num segundo momento, a mesma cena é realizada por uma dupla diferente.

1133 – A poeta e o fantasma
-          Uma jovem está escrevendo um poema, sentada no pátio de uma igreja.
-          Ela é visitada por um fantasma.
-          Inicialmente, na ação, a poeta não está assustada com a presença do fantasma.
-          Mais tarde há uma perda de tensão, de impacto, de clareza de definição, devido certamente a que o fantasma também está escrevendo seu poema ou copiando da poeta.
Quando a jovem deixa seu lugar, a definição, a oportunidade e a invenção constroem um clima elegante, na qual a poeta toma o lugar do fantasma no túmulo

Atividades - Desenvolver o Personagem

JOGO DRAMÀTIGO

A técnica de representar nunca poderá ser profundamente entendida sem pratica-la.

Michael Chekhov



Essencialmente, o jogo dramático caracteriza-se pelo aspecto imaginário de "faz de conta" e pela presença de personagens vivendo situações dramáticas. Usamos aqui a expressão "dramáticas" como sinônimo de teatrais, e não como antônimo de cômicas.
O jogo dramático é sempre improvisado - dai podermos usar como expressão equivalente à palavra improvisação. Num trabalho inicial de preparação para atores, usamos com mais freqüência a expressão jogo dramático para salientar seu caráter de espontaneidade e ludicidade.
Outro ponto muito importante que deve ser tocado nesta abordagem inicial é o fato de que um jogo dramático não deve ser proposto com começo, meio e fim previamente determinados. Apenas o começo deve ser proposto; o meio e o fim vão decorrer espontaneamente da atuação dos alunos.
Procuramos sempre entrar no terreno do jogo dramático sem explicações prévias. Damos o primeiro jogo e, então, os alunos comentam, criando a oportunidade de teorizarmos sobre o trabalho.

1111 – A formiga imaginaria
Pedimos aos alunos que, um a um, observem uma for­miga imaginaria localizada cm urna cadeira colocada no meio da sala.

·  Para realizar o jogo, nenhum dos alunos se limita a ficar de pé ou imóvel. Eles se abaixam, observando a trajet6ria da formiga na parte de baixo do assento da cadeira, brincam com ela, criando com os dedos obstáculos ao passeio da formiga. Enfim, de diversas formas, atuam como se ela realmente existisse.
Mostramos, então, que neste jogo tão simples estão contidos os dois elementos fundamentais do teatro: imaginação e concentração, e que eles já se portaram como personagens, pois não existia nenhuma formiga e eles procuraram dar veracidade, portanto, a uma situação nítida de "faz de conta" teatral. Representaram urna pessoa que estaria observando e atuando como se a formiga existisse. Muitas vezes, alguns alunos reagem à idéia de já estarem vivendo personagens, pois acham que eram eles mesmos que agiam. Argumentamos, então, que um personagem pode ser altamente elaborado, com as mais variadas características, ou ser muito semelhante a eles mesmos. Em sua futura carreira de ator, muitas vezes eles irão representar papéis de jovens, com características idênticas às deles, e nem por isto deixarão de ser.


Personagens. Acresce que eles viveram urna verdadeira situação teatral, pois a formiga, cm verdade, não existia e muito menos passeava ou mordia.


1112 – Entrevista Personagem
Para contrastar, passamos a um jogo em que eles vão criar coletivamente um personagem com o Maximo de especificações. Cada aluno dará uma característica física, ou de personalidade, ou de caráter.
Uma vez elaborado o personagem, mostramos que ainda faltam muitas características importantes para fugir da generalidade e atingir o especifico.
Há, então, a chance de entrevistarmos o personagem. Um aluno se senta separado e procura, sem interpretar, responder racionalmente, pelo personagem, às indagações vindas do grupo. Quando as respostas do entrevistado não são consideradas adequadas, discute-se por que, até eles chegarem a um consenso.

·  Na parte da entrevista, saliento sempre que os alunos não devem fazer perguntas automaticamente, nem por brincadeira, mas deve refletir sobre pontos que ainda não foram suficientemente esclarecidos para se compreender profundamente aquela pessoa. Outro aspecto que costumamos esclarecer é o de que devam evitar caçoar ou agredir o personagem. Por incrível que pareça, isto é muito comum.


Construção do Personagem

Na avaliação que ocorre após o último jogo, procuramos mostrar que a estrutura de um personagem deve ser algo feito detalhadamente, com o maior cuidado na determinação das suas características externas e internas para se evitar, ao máximo, o aparecimento de clichês (es­tere6tipos).

1113 – Criar um personagem sorteado
Propositadamente, damos a seguir um jogo em que, se os alunos não refletirem e não fizerem uma elaboração minuciosa, cairão, certamente, em personagens estereotipados. São sorteados três entre cinco ou seis papéis aonde vem escrito: rei - mendigo - padre - soldado – operário - sábio.
Os três alunos que tiraram o papel com indicação do seu personagem se isolam e passam a refletir sobre ele, procurando partir do geral para o especifico.
Na fase seguinte descrevem oralmente o que cada um elaborou em relação ao seu personagem e, depois, os três têm que, rapidamente, elaborar uma situação dramática em que os três possam relacionar-se.
Em seguida, improvisam a cena elaborada.

·  Muitas vezes é necessário que um ou dois aceitem modificar alguma coisa de seu personagem, para que os três possam integrar-se em urna situação teatral.

1114 – Três personagens - criar inter-relação
Participam três alunos, o primeiro descreve, em voz alta, o seu personagem, com o máximo de precisão de detalhes.
Os outros dois, então, elaboram e descrevem os seus e o relacionamento entre eles e o primeiro.
Os três criam e realizam uma improvisação.


1115 – Personagem Estranho
Ainda participam três alunos, só que, agora, o primeiro não só elabora mentalmente o seu personagem como os dos outros dois e a situação dramática. Mas guarda segredo, e a ação começa sem que os dois alunos saibam quem são e quem é o primeiro personagem. No decorrer da improvisação é que começam a perceber quem são e seu relacionamento com o primeiro personagem.


·  Neste último jogo entrou um elemento altamente contrastante com o que temos considerado fundamental: personagens meticulosamente preparados.
Aqui surgem dois que não são nem conhecidos de seus intérpretes. Por que?
A razão é muito simples: é necessário, também, desenvolver o intuitivo, saber realmente ouvir o parceiro de cena e não simplesmente escuta-lo. Os dois personagens, na sua ignorância e no afã de descobrir quem são, usam o machismo de concentração nas falas e ações do primeiro personagem. Muitas outras vezes, os alunos terão oportunidade de criar seus personagens com um mínimo de tempo. A avaliação que vier depois do trabalho realizado dará oportunidade de discutir possíveis inadequações eventuais, possibilitando urna profunda conscientização do que se ajustaria melhor ao jogo.

1116 – Personagem Estrangeiro
Três ou quatro alunos combinam personagens e situação dramática, mas terão de atuar não pronunciando frases cm português, mas sim numa língua inventada por eles.


1117 – Personagem de uma palavra
Semelhante ao anterior, s6 que agora os alunos s6 usarão, a mesma palavra para significar todas as que usariam para transmitir suas idéias.


1118 – Personagem falando números
Ainda muito semelhante aos dois que o antecedem. Ago­ra, ao invés de palavras, os alunos usarão números.

·  Com estes três últimos jogos, quisemos mostrar que as palavras por si só não significam tudo. Através do tom e das inflexões que as intenções são transmitidas verdadeiramente.
Nestes exercícios também ficou demonstrada a necessidade de desenvolver o "'ouvir", ao invés do "escutar", o "dizer", ao invés do "falar".