Que tal um pouco de Sheakespeare
Muito bom texto - podemos pensar muito e tirar grandes lições.....
Depois de algum tempo, você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.
E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão. Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la, por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobre que se levam anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante das quais se arrependerá pelo resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.
Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos. Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser. Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto. Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve. Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.
Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática. Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.
Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou. Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha. Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama, contudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo. Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado. Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás.
Portanto... plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores. E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!
William Shakespeare
Material para quem faz algum trabalho com grupos. Podendo ser para quem esteja trabalhando com teatro amador, professores, catequistas, grupos de jovens, reuniões, encontros atividades em empresas e muito mais. Procurei não me preocupar muito com uma seleção, quando acho que algo pode ser interessante estou postando.
sexta-feira, 15 de abril de 2016
A Fabula dos porcos assados
Um texto interessante e pode ser adaptado para improvisações, discusões em grupo.
Por que simplificar se é tão fácil complçicar.....
Por que simplificar se é tão fácil complçicar.....
A fábula dos porcos assados
(copiado da internet)
Certa vez, aconteceu um incêndio num bosque. Os porcos que ali viviam foram assados pelo fogo e suas peles duras pururucaram, tornando-se apetitosamente crocantes. Os homens daquela região, habituados a comer carne crua, degustaram os porcos transformados em torresmos e acharam delicioso o sabor e o aroma da carne assada. A partir dessa revolucionária experiência gastronômica, toda vez que desejavam comer porco assado e torresmo incendiavam todo um bosque inteiro.
Os homens daquela região montaram um aparato técnico, científico e administrativo monumental para o assamento de porcos. Este aparato foi crescendo assustadoramente passando a envolver milhões de pessoas.
Foram desenvolvidas máquinas e equipamentos sofisticados para executar tarefas de diversos tipos; funcionários foram especialmente treinados para acender fogo e incendiar bosques e alocados em núcleos regionais para trabalhar em períodos diurnos e noturnos. Surgiram, ainda, especialistas em ventos, em chuvas, em árvores, em bosques, em pururuca e torresmo e, enfim, especialistas de todos os tipos possíveis e imagináveis. Os cargos foram surgindo sem parar: o de diretor geral de assamento, o de diretor de técnicas ígneas com seu Conselho de Assessores, o de administrador geral de reflorestamento, o de diretor disso e daquilo, além de centenas de cargos de chefia e sub-chefia. Foram criados departamentos para o treinamento profissional em Porcologia, institutos superiores de cultura e técnicas alimentícias e diversos centros responsáveis pelas reformas de caráter igneooperativo. Foi formulado um Plano Nacional para a Formação de Bosques, Planabo, cuja meta plurianual seria implantar bosques de acordo com as técnicas mais modernas de reflorestamento. Foram trazidos do exterior cientistas para o estudo e seleção das melhores variedades de árvores e sementes, para o estudo de fenômenos pluviométricos, para o estudo do fogo e de matrizes de porcos e para desenvolver pesquisas sobre o extraordinário fenômeno da pururucagem. Poderíamos ficar dezenas de anos seguidos descrevendo o faraônico aparato instituído para coordenar, implementar, controlar e manter todo o gigantesco processo.
Apesar da enorme soma de recursos públicos investidos no funcionamento deste gigantesco aparato, no processo de assamento os animais ficavam, ou parcialmente crus, ou demasiadamente tostados, desagradando milhões de paladares cada vez mais refinados.
As queixas eram justificadas: os impostos pagos para custear o aparato eram escorchantes, a poluição causada pelos incêndios e a qualidade da carne assada, devido, supostamente, à ampliação da escala de produção, cada vez piores. Foram aumentando os protestos na imprensa, crescendo as insatisfações na opinião pública, os políticos aproveitando para fazer promessas de campanha e as mobilizações da comunidade tornando consensual a necessidade urgente de reforma no modelo de assamento de porcos.
Congressos, seminários e conferências passaram a ser realizados na busca de uma solução para o problema. Apesar do extraordinário esforço empreendido por milhares de especialistas em assamento de porcos, inclusive com títulos de doutor obtidos no exterior, os resultados alcançados eram desanimadores. Repetiam-se, assim, os congressos, seminários e conferências. Os especialistas continuaram insistindo que as causas do mau funcionamento do sistema eram a indisciplina dos porcos, que não permaneciam onde deveriam ficar no momento do incêndio do bosque; a natureza indomável do fogo e dos ventos; e, ainda, a má seleção das variedades de árvores, muitas delas inadequadas para o assamento, a excessiva umidade da terra e o insatisfatório serviço de meteorologia que não fornecia informações exatas sobre o lugar, a hora e a quantidade da precipitação de chuvas. Os especialistas formaram correntes de pensamento e desenvolveram doutrinas que geraram disputas acirradas nas Universidades. Milhares de obras de cunho científico foram publicadas, lançadas revistas com prestígio internacional, criados cursos de pós-graduação para formar cientistas além de institutos para desenvolver pesquisas sobre porcos e assamento de porcos.
Até que, certo dia, João Bom-Senso, um incendiador categoria C, nível 4, classe INC, percebeu que o problema era de fácil solução. Bastava, primeiramente, matar, limpar e cortar o porco escolhido e, depois, colocar a carne numa armação metálica sobre carvão em brasa, até que, sob o efeito do calor, a carne ficasse assada. A grande vantagem desse método era a possibilidade de cada um temperar a carne de acordo com o seu paladar e assá-la em sua própria casa reunindo os amigos para beber, conversar, solidificar laços de cunho político, religioso, profissional e/ou apenas afetivo.
Tendo sido informado sobre as idéias subversivas deste perigoso funcionário, o diretor geral de assamento mandou chamá-lo ao seu gabinete e, depois de ouvi-lo pacientemente, disse-lhe em tom incisivo:
— Tudo o que o senhor me explicou é teoricamente muito bonito, diria até maravilhoso, mas jamais funcionaria na prática. O que o senhor faria, por exemplo, com os anemotécnicos, caso viéssemos a aplicar a sua bem intencionada idéia? Onde seriam empregados os pesquisadores que produzem todo o conhecimento necessário para aperfeiçoar as técnicas de incêndio e de reflorestamento?
— Não sei, disse João.
— E os especialistas em sementes? Em árvores importadas? E os desenhistas de instalações para porcos e os operadores de máquinas para destrinchar carne assada?
— Não sei.
— E os cientistas que ficaram anos seguidos especializando-se no exterior e cuja formação custou tantos recursos ao país? E os pesquisadores que têm trabalhado na elaboração do Programa de Reforma e Melhoramento do Sistema de Assamento de Porcos? O quê faço com eles se a solução que o senhor me traz resolver tudo?
— Não sei, repetiu João, encabulado.
— O senhor percebe que a sua “maravilhosa” idéia pode desencadear uma crise de proporções catastróficas no país? O senhor não vê que se tudo fosse tão simples, nossos especialistas já teriam encontrado a solução há muito, muito, tempo atrás? O senhor, com certeza, compreende que eu não posso simplesmente convocar os milhares de técnicos, engenheiros e pesquisadores com PhD e dizer-lhes que tudo se resume a utilizar brasinhas, sem chamas, para assar porcos, e bye-bye para todos vocês! O que o senhor espera que eu faça com os quilômetros e quilômetros quadrados de bosques já preparados, cujas árvores não dão frutos e nem têm folhas para dar sombra e abrigo aos pássaros?
— Não sei, não, senhor.
— O senhor não reconhece que nosso Instituto de Porcopirotecnia é constituído por personalidades científicas do mais extraordinário gabarito?
— Sim, eu acredito que sim.
— O que eu faria com figuras de tão grande importância para o país?
— Não sei.
— Viu? O senhor não sabe de nada! O que precisamos são soluções viáveis para problemas práticos específicos. Por exemplo, como melhorar as anemotécnicas atualmente utilizadas, como formar rapidamente profissionais para preencher as vagas existentes na região Oeste do país ou como construir instalações para porcos com mais de sete andares que sejam funcionais. Temos que caminhar muito ainda para aperfeiçoar o sistema, o senhor me entende? O que precisamos, acima de tudo, é de sensatez e não de belas intenções!
— Realmente, eu estou perplexo!, respondeu João.
— Bem, agora que o senhor conhece as dimensões do problema, não saia espalhando por aí a sua insensata idéia. Pode ser muito perigoso. O problema é bem mais sério e complexo do que o senhor jamais poderia imaginar. Agora, entre nós, recomendo que não insista nessa sua idéia boba pois isso poderia trazer problemas para o senhor no seu cargo. Não por mim, o senhor entende. Eu falo isso para o seu próprio bem, porque o compreendo, entendo perfeitamente o seu posicionamento, mas o senhor sabe que pode encontrar outro superior menos compreensivo, não é mesmo?.
João Bom-Senso não falou mais um a. Meio atordoado, meio assustado, envergonhado por ter transmitido a sua estúpida idéia ao diretor geral, saiu de fininho e ninguém nunca mais o viu. Os boatos se espalharam e tornou-se hábito dizer em reuniões de Reforma do Sistema, em tom de chacota, de forma cínica até, que falta Bom-Senso.
Certa vez, aconteceu um incêndio num bosque. Os porcos que ali viviam foram assados pelo fogo e suas peles duras pururucaram, tornando-se apetitosamente crocantes. Os homens daquela região, habituados a comer carne crua, degustaram os porcos transformados em torresmos e acharam delicioso o sabor e o aroma da carne assada. A partir dessa revolucionária experiência gastronômica, toda vez que desejavam comer porco assado e torresmo incendiavam todo um bosque inteiro.
Os homens daquela região montaram um aparato técnico, científico e administrativo monumental para o assamento de porcos. Este aparato foi crescendo assustadoramente passando a envolver milhões de pessoas.
Foram desenvolvidas máquinas e equipamentos sofisticados para executar tarefas de diversos tipos; funcionários foram especialmente treinados para acender fogo e incendiar bosques e alocados em núcleos regionais para trabalhar em períodos diurnos e noturnos. Surgiram, ainda, especialistas em ventos, em chuvas, em árvores, em bosques, em pururuca e torresmo e, enfim, especialistas de todos os tipos possíveis e imagináveis. Os cargos foram surgindo sem parar: o de diretor geral de assamento, o de diretor de técnicas ígneas com seu Conselho de Assessores, o de administrador geral de reflorestamento, o de diretor disso e daquilo, além de centenas de cargos de chefia e sub-chefia. Foram criados departamentos para o treinamento profissional em Porcologia, institutos superiores de cultura e técnicas alimentícias e diversos centros responsáveis pelas reformas de caráter igneooperativo. Foi formulado um Plano Nacional para a Formação de Bosques, Planabo, cuja meta plurianual seria implantar bosques de acordo com as técnicas mais modernas de reflorestamento. Foram trazidos do exterior cientistas para o estudo e seleção das melhores variedades de árvores e sementes, para o estudo de fenômenos pluviométricos, para o estudo do fogo e de matrizes de porcos e para desenvolver pesquisas sobre o extraordinário fenômeno da pururucagem. Poderíamos ficar dezenas de anos seguidos descrevendo o faraônico aparato instituído para coordenar, implementar, controlar e manter todo o gigantesco processo.
Apesar da enorme soma de recursos públicos investidos no funcionamento deste gigantesco aparato, no processo de assamento os animais ficavam, ou parcialmente crus, ou demasiadamente tostados, desagradando milhões de paladares cada vez mais refinados.
As queixas eram justificadas: os impostos pagos para custear o aparato eram escorchantes, a poluição causada pelos incêndios e a qualidade da carne assada, devido, supostamente, à ampliação da escala de produção, cada vez piores. Foram aumentando os protestos na imprensa, crescendo as insatisfações na opinião pública, os políticos aproveitando para fazer promessas de campanha e as mobilizações da comunidade tornando consensual a necessidade urgente de reforma no modelo de assamento de porcos.
Congressos, seminários e conferências passaram a ser realizados na busca de uma solução para o problema. Apesar do extraordinário esforço empreendido por milhares de especialistas em assamento de porcos, inclusive com títulos de doutor obtidos no exterior, os resultados alcançados eram desanimadores. Repetiam-se, assim, os congressos, seminários e conferências. Os especialistas continuaram insistindo que as causas do mau funcionamento do sistema eram a indisciplina dos porcos, que não permaneciam onde deveriam ficar no momento do incêndio do bosque; a natureza indomável do fogo e dos ventos; e, ainda, a má seleção das variedades de árvores, muitas delas inadequadas para o assamento, a excessiva umidade da terra e o insatisfatório serviço de meteorologia que não fornecia informações exatas sobre o lugar, a hora e a quantidade da precipitação de chuvas. Os especialistas formaram correntes de pensamento e desenvolveram doutrinas que geraram disputas acirradas nas Universidades. Milhares de obras de cunho científico foram publicadas, lançadas revistas com prestígio internacional, criados cursos de pós-graduação para formar cientistas além de institutos para desenvolver pesquisas sobre porcos e assamento de porcos.
Até que, certo dia, João Bom-Senso, um incendiador categoria C, nível 4, classe INC, percebeu que o problema era de fácil solução. Bastava, primeiramente, matar, limpar e cortar o porco escolhido e, depois, colocar a carne numa armação metálica sobre carvão em brasa, até que, sob o efeito do calor, a carne ficasse assada. A grande vantagem desse método era a possibilidade de cada um temperar a carne de acordo com o seu paladar e assá-la em sua própria casa reunindo os amigos para beber, conversar, solidificar laços de cunho político, religioso, profissional e/ou apenas afetivo.
Tendo sido informado sobre as idéias subversivas deste perigoso funcionário, o diretor geral de assamento mandou chamá-lo ao seu gabinete e, depois de ouvi-lo pacientemente, disse-lhe em tom incisivo:
— Tudo o que o senhor me explicou é teoricamente muito bonito, diria até maravilhoso, mas jamais funcionaria na prática. O que o senhor faria, por exemplo, com os anemotécnicos, caso viéssemos a aplicar a sua bem intencionada idéia? Onde seriam empregados os pesquisadores que produzem todo o conhecimento necessário para aperfeiçoar as técnicas de incêndio e de reflorestamento?
— Não sei, disse João.
— E os especialistas em sementes? Em árvores importadas? E os desenhistas de instalações para porcos e os operadores de máquinas para destrinchar carne assada?
— Não sei.
— E os cientistas que ficaram anos seguidos especializando-se no exterior e cuja formação custou tantos recursos ao país? E os pesquisadores que têm trabalhado na elaboração do Programa de Reforma e Melhoramento do Sistema de Assamento de Porcos? O quê faço com eles se a solução que o senhor me traz resolver tudo?
— Não sei, repetiu João, encabulado.
— O senhor percebe que a sua “maravilhosa” idéia pode desencadear uma crise de proporções catastróficas no país? O senhor não vê que se tudo fosse tão simples, nossos especialistas já teriam encontrado a solução há muito, muito, tempo atrás? O senhor, com certeza, compreende que eu não posso simplesmente convocar os milhares de técnicos, engenheiros e pesquisadores com PhD e dizer-lhes que tudo se resume a utilizar brasinhas, sem chamas, para assar porcos, e bye-bye para todos vocês! O que o senhor espera que eu faça com os quilômetros e quilômetros quadrados de bosques já preparados, cujas árvores não dão frutos e nem têm folhas para dar sombra e abrigo aos pássaros?
— Não sei, não, senhor.
— O senhor não reconhece que nosso Instituto de Porcopirotecnia é constituído por personalidades científicas do mais extraordinário gabarito?
— Sim, eu acredito que sim.
— O que eu faria com figuras de tão grande importância para o país?
— Não sei.
— Viu? O senhor não sabe de nada! O que precisamos são soluções viáveis para problemas práticos específicos. Por exemplo, como melhorar as anemotécnicas atualmente utilizadas, como formar rapidamente profissionais para preencher as vagas existentes na região Oeste do país ou como construir instalações para porcos com mais de sete andares que sejam funcionais. Temos que caminhar muito ainda para aperfeiçoar o sistema, o senhor me entende? O que precisamos, acima de tudo, é de sensatez e não de belas intenções!
— Realmente, eu estou perplexo!, respondeu João.
— Bem, agora que o senhor conhece as dimensões do problema, não saia espalhando por aí a sua insensata idéia. Pode ser muito perigoso. O problema é bem mais sério e complexo do que o senhor jamais poderia imaginar. Agora, entre nós, recomendo que não insista nessa sua idéia boba pois isso poderia trazer problemas para o senhor no seu cargo. Não por mim, o senhor entende. Eu falo isso para o seu próprio bem, porque o compreendo, entendo perfeitamente o seu posicionamento, mas o senhor sabe que pode encontrar outro superior menos compreensivo, não é mesmo?.
João Bom-Senso não falou mais um a. Meio atordoado, meio assustado, envergonhado por ter transmitido a sua estúpida idéia ao diretor geral, saiu de fininho e ninguém nunca mais o viu. Os boatos se espalharam e tornou-se hábito dizer em reuniões de Reforma do Sistema, em tom de chacota, de forma cínica até, que falta Bom-Senso.
Anarqui Liberdade
Enviado por Anarqui Liberdade em 30/09/2006
Código do texto: T253417
Dinamicas de Grupos
Mudando um pouco,
Como sempre fala, quero compartilhar meu material e este material é realmente um pouco de tudo, cabe ao organizado, coordenador saber escolher e aplicar...
Como sempre fala, quero compartilhar meu material e este material é realmente um pouco de tudo, cabe ao organizado, coordenador saber escolher e aplicar...
128 – Jogo da verdade
Objetivo
Ø Conhecimento mútuo
Ø Liberação da personalidade
Ø A desinibição
Ø O desbloqueio
Material
– Uma relação de perguntas que serão formuladas, ou um sorteio de perguntas,
previamente organizadas, ou mesmo elaboradas no momento da atividade.
Desenvolvimento
– uma pessoa sorteada, ou indicada ocupara uma cadeira central e irá responder
as perguntas sorteadas por ele.
É
importante que se leve a sério a dinâmica, e que as pessoas se comprometam
dizer a verdade.
129 – Solução de um Problema
Objetivo
Ø Observar as atitudes grupais
na solução de um problema.
Ø Explorar influencias
interpessoais na solução de um problema.
Material
–Papel e
lápis para as devidas anotações.
Desenvolvimento – O grupo terá que
encontrar uma solução do problema a ser apresentado, e esta decisão devcerá ser
consenco do grupo.
Problema
Anos
atrás um agiota havia emprestado um dinheiro a um pequeno mercador. Com o passar do tempo está dívida tornou-se
impagável. Foi então que o agiota propôs uma alternativa ao mercador. Se o
mesmo concedesse em casamento sua linda filha, toda a dívida seria então
perdoada.
Tal
alternativa era totalmente contra os princípios do pequeno mercador bem como de
sua filha, que não concordava em se casar com o
agiota.
Querendo parecer mais humano, e já com a intenção de passar a perna no
mercador, o agiota propôs um sorteio, onde seriam colocadas duas pequenas
pedras, de cores branca e preta, em um
saco. Caso a pedra branca fosse sorteada toda a divída seria perdoada, sem a
necessidade do casamento, caso fosse sorteada a pedra preta, o mercador
perderia seu negócio e ainda sua filha teria que se casar com o agiota.
Mesmo assim a proposta parecia muito indecente. Mas, o mercador, sempre
muito honesto, sabia que não teria como rejeitar tal sorteio, o mesmo concordou
sua filha.
No dia marcado para a realização do sorteio o agiota trouxe um saquinho
com duas pedras dentro, e para garantir que não perderia, colocou dentro do
saquinho duas pedras da cor preta, assinm feito o sorteio nunca seria favorável
ao mercador.
Antes do sorteio o mercador desconfiou do agiota, pois o mesmo não quis nostrar as duas pedrinhas
antes do sorteio.
A filha do mercador antecipou-se e falou ao seu pai.
-
Deixe-me resolver pois sei como podemos sair desta situação...
Qual foi a solução da filha?
Qual seria a solução do Grupo?
Resposta – A Filha do mercador tirou uma pedrinha do saco e a engoliu. Após
isto pediu desculpas e então disse para verem qual a pedra que tinha ficado
dentro do saquinho. Verificaram que havia uma pedra preta, conseguentemente a
sorteada deveria ter sido uma branca.
O Agiota não podendo confessar
sua fralde, teve que acatar a solução.
Discutir
-
Qual a solução de cada grupo.
-
Como chegaram a mesma, foi fácil, complicada, teve divergências...
-
Como ficaram as pessoas, nervosas, calmas, sob pressão...
-
Apresentar a resposta ao grupo e discutir....
130 – Apresentação
Objetivos
Ø Começar a integração do
grupo, partindo de algo fundamental, conhecer-se mutuamente, começando uma
relação interpessoal.
Ø Romper o gelo desde o principio, a fim de desfazer tensões.
Ø Demonstrar que nenhum membro
do grupo é menos importante.
Ø Dar umna idéia dos valores
pessoais dos participantes.
Desenvolvimento – Dividir-se em duplas – as mesmas conversar durante um tempo
estipulado e após esta conversar os mesmos vão a frente e se apresentaram um ao
outro.
131 – O encontro entre dois grupos
Objetivos
Melhorar
as relações entre dois grupos de pessoas.
Explorar
a intereação de grupos
Material
–
cartolinas e pincel atônico para cada grupo
Desenvolvimento
Formam-se
dois grupos.
Cada
grupo deverá responder
-
Como nosso grupo vê as pessoas do outro grupo.
-
Como o nosso grupo acha que o outro grupo nos vê.
Ler
em plenário e discutir – acertos e semelhanças.
132 – Perguntas
Objetivo
Proporcionar
ao grupo uma série de perguntas que façam que a pessoa se revele mais ao grupo.
Perguntas
1.
Como você utiliza seu tempo livre?
2.
Que importância tem a religião na sua vida?
3.
O que mais aborrece você/
4.
Como você encara o divoricio?
5.
Você acha que as propagandas sobre aids convencem ou não?
6.
Qual é o tipo de pessoas que você acha mais atraente?
7.
Qual a comida que você menos gosta? E por que?
8.
Qual é o momento mais importante de uma pessoa?
9.
Quais são seus maiores receios e incertezas do momento?
10.
Você gosta de seu nome?
11.
Qual a sua quixa em relação a viver em sociedade?
12.
Você acrewdita em política partidária?
13.
Quem desse grupo você escolheria para ser o presidente do Brasil?
14.
Você gosta mais de viver em uma casa ou um apartamento?
15.
Você como presidente o que faria como prioridade?
16.
A escola hoje educa, ou deseduca, ou...
17.
Você acha que todas as pessoas ter as mesmas oportunidades.
18.
Você acreita em destino, previsões...
19.
Como você se define...
20.
Seus maiores defeitos...
133 – Abrigo subterrâneo
Objetivo
Ø Incentivar o trabalho em
grupo.
Ø Como chegar a um consenso de
grupo.
Ø Falar sobre a importância de
valores pessoas.
Desenvolvimento
Imaginem
que a nossa cidade está sob ameaça de um bombadeio. Aproxima-se um homem e lhes
solicita uma decisão imediata. Existe um abrigo subterrâneo que só pode
acomodar seis pessoas. Há doz que pretendem entrar.
Abaixo
há uma relação das doze pessoas interessadas a entrar no abrigo. Faça sua
escolha, destacando somente seis pessoas.
q Um violinista, com 40 anos
de idade, narcótico viciado.
q Um advogado, com 25 anos de
idade.
q A mulher do advogado, com 24
anos de idade, que acaba de sair do maniconio. Ambos preferem ou ficar juntos
no abrigo ou fora dele.
q Um padre, com a idade de setenta
e cinco anos.
q Uma prostituta, com 34 anos
de idade.
q Um ateu, com 20 anos de
idade, autor de vários assassinatos.
q Uma universitária, que fez
voto de castidade.
q Um físico, com 28 anos de
idade, que só aceita entrar no abrigo se
puder levar consigo sua arma.
q Um declamador fanático, com
21 anos de idade.
q Uma menina de 12 anmos de
idade, e baixo QI.
q Um homossexual, com 47 anos
de idade.
q Uma débil mental, com 32
anos de idade, que sofre de ataques epiléticos.
134 – Em alto mar
Objetivos
Debater
até onde uima pessoa se valoriza a si mesmo, como também até onde aprofundou
seus valores de vida.
Obter
debates através de seus próprios critérios.
Desenvolvimento
O
grupo está em alto mar, no navio só tem dois coletes salva vidas, cada um do grupo deve dizer porque ele deve
ser salva. Cada um dá suas próprias razões para sobreviver.
Não
será permitido o consenso nem mesmo a votação.
Discutir
As
razões foram mesmo convincentes.
Estamos
sabendo onde queremos chegar...
Todos
se empenham realmenete para se salvar, quem não, por que, quem sim..
Quem
mais se destacou, por que?
135 – Exercício da maquina registradora
A história
Um
negociante acaba de acender as luzes de uma loja de calçados, quando surge um
homem pedindo dinheiro.
O
proprietáriio abre uma máquina registradora. O conteúdo da maquina registradora
é retirado e o homem corre.
Um
membro da polícia é imediatamente avisado.
Declarações acerca da história
Um
homem apareceu assim que o proprietário acendeu as luzes de sua loja de
calçados.
q Verdadeiro
q Falso
q Desconhecido
O
ladrão foi um homem
q Verdadeiro
q Falso
q Desconhecido
O
homem não pediu dinheiro
q Verdadeiro
q Falso
q Desconhecido
O
homem que abriu a máquina registradora era o proprietário
q Verdadeiro
q Falso
q Desconhecido
Alguém
abriu uma máquina resgistradora
q Verdadeiro
q Falso
q Desconhecido
Depois
que o homem pediu o dinheiro apanhou o conteúdo da máquina resgistradora, fugiu
q Verdadeiro
q Falso
q Desconhecido
Embora
houvessa dinheiro na maquina registradora, a história não diz a quantidade
q Verdadeira
q Falsa
q Desconhecida
O
ladrão pediu dinheiro ao proprietário
q Verdadeiro
q Falso
q Desconhecido
A
história registra uma série de acontecimentos que envolvem três pessoas, um
homem, o proprietário
e um
membro da plícia
q Verdadeiro
q Falso
q Desconhecido
Os
seguintes acontecimentos da historia são verdadiros – alguém pediu dinehiro,
uma maquina registradora foi aberta, seu dinehiro foi retirado e um homem
fugiu.
q Verdadeiro
q Falso
q Desconhecido
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