segunda-feira, 25 de julho de 2016

Brincadeiras

No tempo  que dava catequese sempre procurava terminar nossos encontros com uma brincadeira, algo divertido, e então aproveitem, e digo, não somente em catequese, mas sim em tudo um pouco de descontração e divertimento sempre torna  a situação melhor....

1 – QUEBRAR O POTE

Escolhe-se um voluntário a quem cabe quebrar um pote colocado a uns quatros ou cinco metros do grupo.
2 – O voluntário observa a localização do pote, e a seguir seus olhos são vendados, e, com um porrete ou cabo de vassoura na mão, executa a tarefa de quebrar o pote.
 
3 – Antes de dar inicio a brincadeira, o animador fará girar duas ou três vezes o voluntário sobre si próprio.
 
4 – Terá três chances, caso não acertar o pote, prossegue-se a brincadeira com outro voluntário.

2 – CAIXINHA DE SURPRESAS.

1 – Prepare-se uma caixinha com tarefas engraçadas, fechando-a bem.
 
2 – Colocam-se os participantes do grupo sentados em círculo.
3 – A caixinha deverá circular de mão em mão até um sinal dado, ou ao som de uma música, que pára subitamente.
 
4 - Aquele que estiver com a caixinha no momento em que é dado o sinal, ou em que a música para, deverá tirar da caixinha uma papeleta e executar a tarefa prescrita.
 
5 – A brincadeira continua enquanto houver papeletas na caixinha.

3 – ESCUTAR E PROCURAR

1 – O animador espalha umas cinco ou dez pessoas péla sala.
2 – A seguir venda os olhos de um voluntário, que deve conhecer os nomes das pessoas espalhadas pela sala.
3 – Cabe ao voluntário, de olhos vendados, chamar pelo nome uma das pessoas da sala, e esta responderá.
 
4 – A seguir o voluntário irá ao encontro da pessoa que atendeu a chamada, procurando localiza-la e toca-la.
5 – Se após três chances não tiver encontrado a pessoa chamada, a brincadeira continua com outro voluntário.
 

4 – PROCURAR O PORCO

1 – O animador desenha no quadro-negro ou numa cartolina um porco, ou gato ou vaca sem rabo.
2 – A seguir chama um voluntário a quem venda os olhos, munindo-o com um recorte de papel, em forma de rabo.
 
3 – A tarefa do voluntário consiste em colar o rabo, com os olhos vendados, no seu devido lugar.
4 – Os participantes acompanham a brincadeira com a torcida.

5 – LARANJA NO PÉ

1 – Organizam-se os participantes em duas alas de cadeiras.
2 – Uma laranja é colocada sobre os pés (que se encontrarem unidos do primeiro elemento de cada ala).
3 – Este procurará passar a laranja sem a deixar a cair para os pés do segundo elemento, e assim sucessivamente.
 
4 – Se a laranja cair, a brincadeira prosseguirá, do ponto em que caiu, o tempo que for preciso.
5 – O grupo que conseguir terminar primeiro, será vencedor da brincadeira.

6 – O CEGO JARDINEIRO

1 – Escolhe-se um voluntário a quem cabe contar, com os olhos vendados, o barbante no qual se encontra pendurada uma fruta (laranja, maçã, pêra...)
2 – Após haver observado a localização da fruta, vendam-se os olhos do voluntário, e, munido com uma tesoura, cabe-lhe a tarefa de cortar o barbante, com a fruta.
 
3 – Antes do inicio, o animador fará girar duas ou três vezes o voluntário sobre si mesmo.
4 – Terá três chances, caso não conseguir cortar o barbante, prossegue a brincadeira com outro voluntário.

7 – PROCURA-SE UM APITO

1 – Pede-se um voluntário no grupo que deverá sair da sala enquanto a brincadeira é aplicada ao grupo.
2 – Explica-se o grupo que:
a) o voluntário procurar que membro do grupo tem consigo o apito;
b) o apito ficará pendurado no pescoço do animador ou de um outro membro do grupo, porém nas costas;
c) o grupo ficará de pé, em circulo, e será chamado aquele voluntário par descobrir com quem está o apito;
d) o voluntário fica no meio do circulo, juntamente com aquele que está com o apito. O portador do apito movimenta-se freqüentemente possibilitando ao outro membro apitar, sem despertar a atenção do voluntário.
3 – A brincadeira termina quando for descoberto com quem está o apito.

8 – PERGUNTAS INDISCRETAS

1 – Entrega-se uma folha a cada pessoa do grupo.
2 – Cada um completa esta pergunta; "QUE VOCE FARIA SE".
3 – Em seguida, o animador recolhe as folhas e as distribui novamente sem saber para quem.
 
4 – Cada um responde, no verso da folha, o que faria, trocando em seguida a sua folha com outro colega.
5 – Um lê a pergunta que está em seu papel e o que está a direita lê a resposta do seu próprio papel, provocando incoincidências.
6 – A brincadeira continua assim sucessivamente até todos terem lido e respondido.

9 – OS QUATROS CANTOS DA SALA

1 – Pede-se que duas pessoas voluntárias se retirem da sala enquanto é explicada a brincadeira.
2 – O animador explica ao grupo:
a) que é preciso encontrar uma figura imaginária para cada canto da sala;
b) a brincadeira será tanto mais divertida quanto mais engraçadas ou exóticas forem as figuras imaginárias para cada canto. Por exemplo: num canto da sala um grupo imagina que há soda caustica, num outro, um gambá, num outro, estrume de vaca, e num outro um escorpião;
c) encarrega-se uma pessoa para anotar a figura imaginária em cada canto, e as respostas que serão dadas pelos voluntários, assim que retornarem a sala.
 
3 – Chamam-se os voluntários a sala, e o animador lhes explicará que o grupo que o grupo se imaginou uma figura em cada canto da sala. Os voluntários são convidados, um a um, a dizer para o grupo o que fariam com cada figura imaginária, e a pessoa do grupo encarregada de anotar as respostas as registrará para serem lidas no final.
4 – A brincadeira será tanto mais engraçada, quanto mais engraçadas forem as figuras imaginárias, levantadas pelo grupo. Assim, por exemplo, se alguém disser que dará de presente, ou para comer, umas figuras imaginárias acima, mais gargalhadas explodirão dentre o grupo.

10 – O LENÇOL

1 – Um voluntário do grupo é colocado no centro do circulo, coberto por um lençol. Convém ter um lençol de casal, para cobrir bem o elemento voluntário.
2 – Assim que a pessoa estiver coberta, e sentada no chão, o animador dirá: Você têm uma peça de roupa de mais tire-a.
3 – A pessoa, menos atenta, começa por tirar uma peça de sua roupa.
4 – A peça da roupa tirada deve ser passada por baixo do lençol para o animador.
 
5 – Assim que tiver passado a peça, o animador repete a ordem: " Você têm uma peça de roupa de mais tire-a.".
6 – A brincadeira continua enquanto a pessoa não se der conta de que a peça de roupa que é demais é o lençol.
7 – Há pessoas que logo a partir da primeira ordem já retiram o lençol, e o jogo acaba.

11 – CRUZADO OU DESCRUZADO

1 – O grupo todo, disposto em forma circular, participa.
2 – O animador apresenta dois objetos que se possam cruzar, dois lápis, por exemplo.
3 – Os dois lápis serão passados ao primeiro vizinho.
4 – A pessoa que passa o lápis deverá declarar "cruzado" ou então "descruzado" momento em que o animador julgará e dirá "certo" ou "errado".
5 – O truque está em que, enquanto em quem passa os lápis diz cruzado ou descruzado referindo-se aos lápis, o animador diz certo ou errado referindo-se à perna de quem passa, perna cruzada ou descruzada.
6 – O brinquedo prossegue até todos descobrirem o truque.
7 – Quem descobrir não divulgará sua descoberta, mas fará coro ao animador no julgamento "certo ou errado".

12 – FUI À FEIRA

1 – Cada pessoa do grupo recebe um número.
2 – O animador começa: "Fui à feira e comprei três dúzias de bananas" (ou qualquer coisa).
3 – A pessoa com o número 3 deverá retrucar sem hesitação: "Três dúzias de bananas, não". O animador: O que então? O número 3: "Oito rosas. O número oito repetirá a seqüência com o número 3 e assim por diante".
3 – Quem se distrair ou quebrar a seqüência, sai do brinquedo.

13 – CANTINO APAIXONADO

1 – O grupo sentado em qualquer disposição é instruído sobre os efeitos de um gato apaixonado para conquistar a companheira.
2 – Todos os presentes são gatos.
3 – O animador representará por primeiro o gato apaixonado.
4 – Para fazer sua conquista ele tem direito a se aproximar de qualquer pessoa do grupo, dar três miados caprichados da maneira que ele quiser.
5 – A pessoa abordada deverá manter-se séria, enquanto todos os demais podem rir e torcer pelo gato.
6 – Se a pessoa abordada rir, é prova de que foi conquistada, passando então ela a ser o novo gato conquistador.
7 – O brinquedo prossegue enquanto houver interesse.

14 – JOGO DA CADEIRA VAZIA

1 – O animador colocará tantas cadeiras quanto forem às pessoas que participam do brinquedo e mais uma cadeira.
2 – Todos os presentes receberão um número.
3 – A pessoa sentada à esquerda da cadeira vazia inicia, dizendo: "A cadeira da minha direita está vazia para o número tal", e chama por um número que corresponde a uma pessoa presente.
4 – A pessoa com o número que acaba de ser chamado levanta-se imediatamente e vai sentar-se na cadeira vazia.
5 – Ao levantar-se, a pessoa sentada à sua esquerda continua o brinquedo, dizendo: "A cadeira de minha direita está vazia para o número tal", chamando outro número, podendo ser o número da pessoa que acaba de levantar-se.
6 – O animador anotará os nomes das pessoas distraídas ou que interrompem a continuidade do brinquedo.
7 – Enquanto houver interesse prossegue o jogo.
8 – Finalmente, o animador dirá os nomes das pessoas que estiverem distraídas, que deverão pagar uma prenda.
 

15 – O JOGO DA VERDADE

1 – O grupo é formado em círculo.
2 – O animador solicita a presença de um voluntário no meio do círculo para responder às perguntas que lhes serão formuladas.
3 – Cada um dos presentes tem direito a formular uma só pergunta sobre qualquer assunto.
 
4 – Feito o rodízio, outra pessoa será interrogada e assim sucessivamente.
5 – O brinquedo torna-se interessante somente quando o grupo já tem um grau adiantado de interação.

16 – PRECE A ALA

1 – O animador pede a presença de três pessoas no centro do grupo e explica que, como chefe de uma caravana de deserto, perdeu três camelos e precisa fazer preces a Alá para que os reencontrem.
2 – Convida os três do grupo à segui-lo na prece e nos gestos.
3 – Ajoelha-se no meio da sala, seguido pelos três. Levantem os braços e enquanto se curvam até o chão dizem: "Alá devolva os camelos".
4 – Repetem a prece três vezes.
5 – O animador levanta dizendo "Não adianta rezar mais. Já que Alá não devolve meus três camelos, ficarei com estes três burros".

17 – RIMA FATAL

1 – O animador começa dizendo uma palavra.
2 – O seguinte deve dizer uma outra que rimem com a primeira.
 
3 – E assim o farão os outros até que alguém errem ou emperre, perdendo sua vez no grupo. Por exemplo: Dinheiro-Marinheiro; vela-tela; mando...

18 – A VIAGEM

1 – Organiza-se um circulo com cadeiras.
2 – Os membros participantes ocupam os assentos e o animador permanece, de pé no meio do circulo.
3 – O animador explica que irá contar uma viagem de ônibus, e toda vez que disser"ônibus" todos deverão levantar-se, e rodopiar diante de sua própria cadeira, sentando-se imediatamente. E toda vez que, no decorrer da história da viagem, disser; "desastres" todos devem levantar-se e mudar de assento.
4 – Ao dizer "desastre" o animador procura ocupar uma das cadeiras, e a pessoa que não conseguir assento deverá prosseguir a narração da viagem.
5 – O brinquedo prossegue enquanto houver interesse.
 

19 – RISO SOLTO

1 – O animador com um objeto qualquer na mão instrui o grupo.
2 – Vai atirar o objeto par o alto e, enquanto este não tocar o chão, todos deverão rir e fazer ruídos.
3 – Quando o objeto atingir o chão, o riso deve estancar, ficando o grupo sobre o efeito da repressão do riso.
4 – Quem explodir, pagará uma prenda, até haver poucos participantes.
 

20 – ARTISTA DE IMPROVISO

1 – Compõe uma lista de tarefas ou encenações jocosas em número iguais ao número de participantes.
2 – Cada qual pede um número (1,5,3,7,2, etc.).
3 – O animador lê na lista a tarefa encomendada sobre aquele número, que deverá ser executada por quem sorteou o número.
4 – A graça dependerá da composição da lista.

21 – O CORRETO

1 – organiza-se um círculo com doze ou quinze cadeiras.
2 – Uma vez ocupadas às cadeiras, o animador, de pé no centro do círculo, explica o funcionamento do brinquedo.
 
3 – Todos os membros participantes receberão o nome de uma cidade.
4 – Cada vez que o animador disser o nome de duas cidades, os ocupantes das cadeiras que correspondem as cidades mudam de assento, e nessa mudança o animador procura ocupar umas das cadeiras.
 
5 – Toda vez que o animador disser: "As cartas se extraviaram" todos trocam de cadeira, e procuram sentar-se, e quem sobrar permanece no meio do círculo.
6 – Quem ficar três vezes sem cadeira, é excluído do brinquedo, e o círculo diminuirá de uma cadeira, toda vez que sai um participante.

22 – PROVA DA CONCORDÂCIA HUMANA

1 – O animador fala sobre a suprema verdade, a união dos espíritos, a boa vontade, compreensão.
2 – A seguir, chama quatro pessoas para o centro do grupo.
 
3 – Usando um objeto qualquer (paletó, pasta, etc.) pede que cada um segure uma extremidade e executem com exatidão e rapidez as ordens dadas.
4 – O animador dará ordens rápidas, como: abaixar, levantar, para baixo, para cima, para fora, para dentro, etc, fazendo pausas para os presentes rirem dos desencontros dos executores das ordens.
5 – Continua-se por poucos momentos.

23 – O MELHOR OBSERVADOR

1 – Escolhe-se um indivíduo ou divide-se o grupo para adivinhar qual a modificação havida no outro, devendo por tanto se ausentar do local enquanto a modificação é feita.
2 – Há um período de observação antes da saída durante a qual haverá a modificação e na volta um minuto para descobrir a modificação pelo menos em duas chances.
 
3 – A modificação pode ser na posição dos indivíduos, nas vestes, nos sapatos, na fisionomia, em objetos, etc.

24 – A VIÁGEM DA TITIIA

1 – O animador começa: "Minha tia veio da América e trouxe um rádio".
2 – O seguinte diz: "Minha tia veio da América e trouxe um rádio e um livro".
3 – O seguinte diz: "Minha tia veio da América e trouxe um rádio, um livro e um cavalo".
4 – Assim sucessivamente, até que alguém esqueça ou altere a seqüência, caso em que sairá do grupo.

25 - LETRA FATAL

1 – O animador começa dizendo uma letra.
2 – O seguinte acrescente outra e assim sucessivamente.
 
3 – Sai do grupo aquele que acrescentar uma letra formando uma palavra conhecida.
4 – Por exemplo: a, m, i, z, a, d. a próxima letra formará palavra e, quem á acrescentar, perderá.
5 – Qualquer um pode dizer "impugno" ao colega anterior quando achar que este, para fugir a letra fatal, acrescentar uma letra que não leva a nenhuma palavra.
6 – O exercício continua enquanto houver interesse.
 

26 – FONTES DO COMANDO

1 – Pede-se alguém para ausentar-se da sala.
2 – O grupo decide executar ou encenar uma ou mais atividades sobre as ordens de um ou mais lideres.
3 – O grupo colocado, colocado em círculo, estará atento aos comandos do lidere ou líderes na mudança de atividades que deve ser freqüente e rápida.
4 – Os comandos são disfarçados porque o grupo não quer entregar seus líderes.
5 – A pessoa ausente da sala retorne para o meio do círculo, o animador explicará que deverá identificar aquela pessoa ou aquelas pessoas que comandam as mudanças dos movimentos.
 
6 – Caso não aceitar, após a terceira tentativa, será eliminado do brinquedo.
7 – O brinquedo continua com outro membro na adivinhação.

27 – VIVA CONFORME A MÚSICA

1 – Dispõe-se uma série de cadeiras em forma circular ou em fila.
2 – O grupo ficará desfilando ao redor das cadeiras ao ritmo de música ou qualquer outra coisa.
3 – Ao interromper-se a música todos tentarão pegar sua cadeira, sobrando sempre uma pessoa, pois há uma cadeira a menos.
 
4 – Essa pessoa sai do grupo.
5 – Retire-se também uma cadeira e o brinquedo continua até ser disputada a última cadeira.

28 – JOGO DAS PERGUNTAS

1 – O animador distribui uma papeleta para tosos os membros participantes.
2 – A metade das pessoas devem formular qualquer tipo de pergunta na sua papeleta e a outra metade deverá responder qualquer tipo de pergunta.
3 – A seguir o animador dará um número para cada membro que formulou a pergunta e outro número correspondente para cada membro que formulou a resposta.
4 – Inicia-se a leitura das perguntas: quem tiver o número 1, das perguntas, lerá sua pergunta e quem tiver o número 1 das respostas, lerá sua resposta.
5 – O brinquedo prossegue até que todos tenham formulado sua pergunta e recebido sua resposta.

29 – AGARRE O PAR

1 – Numa sala de danças, entre os pares, o animador aparece com uma vassoura, ou qualquer outro tipo de objeto, declarando que, ao contar até três, todos trocarão o par.
 
2 – Quem ficar sem parceiro deverá ficar com a vassoura e repetir o mesmo.
3 – Aquele que é surpreendido com a vassoura na mão quando termina o disco, ou a música, sairá do brinquedo.

30 – AGARRE O CHAPEU MÁGICO
(Outra variante)

1 – O animador aparece com um chapéu.
2 – Coloca-o na cabeça de outra pessoa, esta é obrigada ceder o parceiro de danças.
3 – Cada qual tentará passar adiante o chapéu.
4 – Aquele que é surpreendido com o chapéu na cabeça quando termina o disco, ou a música, sairá do brinquedo.

31 – O BEIJO DA BONECA

1 – O animador prepara um boneco ou boneca.
2 – Pode ser recortado e deve ser visto a distância.
3 – Convida três ou quatro voluntário para colaborar na brincadeira.
4 – Cada um dos voluntários, por sua vez, deve beijar o boneco, no lugar onde quiser.
5 – Uma vez terminado o beijo da boneca, cada voluntário deverá beijar um dos colegas no mesmo lugar onde beijou a boneca.

32 – RESPOSTA SOCRÁTICA

1 – O animador aborda uma pessoa do grupo e pede-lhe que responda as perguntas com palavras que comessem com qualquer letra a ser indicada pelo animador.
2 – João: resposta com a letra R:
3 – Seu nome? Ricardo.
Profissão: Radialista.
Donde vêm? Rio.
Para onde vai? Ribeirão.
4 – Qualquer Hesitação na resposta (que deve ser espontânea) ou resposta errada exclui o indivíduo do grupo.
 

33 – FEITIÇO CONTRA O FEITICEIRO

1 – Cada participante recebe uma papeleta,
2 – a pedido do animador, todos escreverão uma atividade que gostariam fossem feita por um dos participantes do grupo. A papeleta é assinada.
3 – As papeletas, depois de preenchidas, são recolhidas pelo animador.
4 – Por determinação do animador, o assinante da papeleta irá executar a atividade.
5 – O brinquedo termina assim que todos tiverem feito as atividades.

34 – FRIO OU QUENTE

1 – O animador solicita para alguém se ausentar da sala.
2 – Oculta-se um objeto qualquer a ser depois descoberto por quem esteve ausente.
3 – Quem está procurando, orienta-se, perguntando ao grupo: QUENTE? (estou me aproximando) e o grupo responde QUENTE se dele aproxima e responde: FRIO se dele afasta.
4 – Há um número determinado de chances ou perguntas de orientação.
5 – Só pode fazer seis perguntas e se não tiver descoberto o objeto, pagará uma prenda ou sairá do brinquedo.
6 – Como meio de orientação para quem procura, pode-se usar uma canção que o grupo todo conheça (atirei um pau no gato); cantando forte se ele se encaminha para o objeto e menos forte se for afastando do objeto até o objeto ser encontrado.
 
7 – Em vez de canto pode usar-se uma fita gravada ou um CD.

35 – NOITE DE NÚPCIAS

1 – Forma-se um círculo com dez a quinze pessoas.
 
2 – Três voluntários retiram-se da sala.
3 – Durante a ausência deles o animador orienta os participantes do brinquedo para que todos fiquem quietos e calados no momento em que os ausentes entrarem.
4 – Assim que o primeiro retornar ao círculo e observar o silêncio de todos, irá reagir verbalmente. O que disser representará a primeira reação verbal na noite de núpcias se for um casado, e será a primeira reação verbal, se for um solteiro.
5 – As gargalhadas do grupo deixa o indivíduo, surpreso por desconhecer a razão das mesmas.
 
6 – Chama-se o segundo e o terceiro, seguindo sempre a mesma técnica.

36 – ILUMINAÇÃO ORIENTAL

1 – O animador chama seis a oito pessoas no centro da sala.
2 – O grupo de voluntários é orientado pelo animador com certa solenidade, dizendo que as religiões orientais visam a iluminação interior, usando para isto certas formulas cabalísticas, e que ele têm uma formula para isto.
3 – O animador recomenda ainda que o grupo o imite nos gestos e nas palavras até cada um sentir-se iluminado, momento em que se deve dirigir ao animador e dizer-lhe ao ouvido que foi iluminado (descobriu o sentido da fórmula).
4 – O animador levanta os braços e diz: O KI-BU (todos imitam), põe os braços em posição oriental para frente e diz "ki" curva-se pondo as mãos nos joelhos e diz: "BOÉ".
5 – A formula é "Ó que burro sou eu"
6 – O brinquedo continua até que o último descubra o truque da formula. Para isso é preciso que aquele que descobrir o truque não divulgue sua descoberta aos demais, deixando- os fazer força.

37- MATEI UM PORCO

1 –O animador diz ter matado um porco estar vendendo. Pergunta a cada um dos presentes que parte vai comprar (orelha, rabo, coração, pata, rim e etc.) até todos terem comprado.
2- O animador vai fazendo uma série de perguntas a cada um sucessivamente.
 
3 – A cada pergunta o interrogado deverá repetir a parte por ele comprada. Por exemplo: Sr.Luís comprou a pata do porco, a qualquer pergunta ele deverá responder pata (Seu nome? – Pata).
4- No pedido casamento o que foi que você pediu para sua noiva? _ Pata. E assim por diante.
5 – O interrogado que rir sai do grupo ou pagará uma prenda.

38 – CONQUISTE O SEU LUGAR

1 – Dispõe-se o grupo sentado em forma circular.
2 – O animador está no centro e diz ao grupo: A relatividade da História, das posições sociais, da sorte, e da fortuna, tudo exige o espírito esportivo, aceitação humilde confiança em si. Quando a roda do destino e suas reviravoltas desalojarem você, não perca tempo com queixumes. Procure um novo lugar, apanhe a primeira oportunidade e esteja pronto para outro.
3 – Para ensaiar isso, é preciso que quando eu der uma ordem as pessoas atingidas troquem de lugar, sendo que alguém sobrará, pois eu tomarei um lugar para mim.
4 – Atenção: "troquem de lugar quem estiver com o óculos".
 
O que ficar sem cadeira ocupará o centro da sala e dará uma ordem de trocar de lugar, assim sucessivamente.
5 – Se alguém trocar de lugar sem que a ordem lhe diga respeito, saíra do grupo e será retirada uma cadeira.
6 – A graça consiste no tipo de ordem dada, por exemplo: troque de lugar quem não é homem; troque de lugar quem não é bonito; troque de lugar quem não tem dente, etc. De acordo com a criatividade de cada um.
7 – O brinquedo continua enquanto houver interesse ou participantes.

39 – OS ASTRONAUTAS

1 – Escolhe-se mais ou menos cinco pessoas com as quais o grupo queira divertir-se.
2 – Colocam-se no meio da sala em círculo, com pouco de espaço entre cada uma delas.
3 – Elas representam os planetas da nossa galáxia.
4 – Instruem-se três "astronautas" um brasileiro, um americano e um inglês.
5 – Chega o primeiro astronauta, gira em torno do grupo,fazendo qualquer ruído, passa entre eles algumas vezes.
6 – O animador pergunta, " Que foi que você viu?" – "Não vi nenhum ser vivo nos outros planetas".
7 – Segue o segundo astronauta, repetindo a mesma coisa.
8 – Segue finalmente o terceiro astronauta, girando em torno do grupo, a quem o animador pergunta: -"Que foi que você viu?"
9 – "Vi cinco trouxas com as mãos na cabeça". – Dissolva-se.

40 – O JOGO DA SURPRESA

1 – O animador antes de iniciar o jogo, ao colocar: as cadeiras em círculo colocarão em algumas cadeiras, por baixo do assento, uma papeleta.
2 – Em cada papeleta constará alguma atividade que deverá ser assumida pelo ocupante da cadeira.
3 – Uma vez todos os participantes sentados, o animador pede que todos olhem por baixo da cadeira para ver se encontra alguma papeleta.
4 – Os ocupantes das cadeiras que encontrarem uma papeleta deverá executar as tarefas que ali estiver escrita.
5 – As tarefas a serem executadas podem ser, por exemplo: imitar um gato, um galo, o salto de um sapo, cantar uma muziquinha, contar uma piada, etc.
6 – A brincadeira só termina após todos terem executado as tarefas.


41 – O JOGO DO EMBRULHO

1 – Todos os participantes encontram-se sentados em forma circular.
2 – O animador entrega um embrulho a um dos participantes que deverá passar para frente, ao som de uma música.
3 – No momento em que a música fizer uma parada, quem estiver com o embrulho deverá começar a abri-lo.
4 – Logo a seguir, a música recomeça, e o embrulho continuará circulando.
5 – Toda vez que a música parar, quem estiver com o embrulho continuará a abri-lo.
6 – O exercício continua, obedecendo a mesma técnica, até o final.
7 – O último a desembrulhá-lo fiará com a prenda que estiver no pacote.



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50 – UMA COMPANHIA AGRADÁVEL

1 – Enrola-se um pedaço de bolo ou um presente em vários papeis, e faz-se um pacote de presente, amarrado com barbante.
2 – O pacote é entregue para um participante que tirar "seis pontos" com um dedo.
3 – Começa por abrir o pacote, enquanto, seguindo o círculo, um outro tirar "seis pontos".
4 – O pacote passa para este, que continua abrindo, enquanto outros continuam tirando o dedo.
5 – O seguinte que tirar "seis pontos", recebe o pacote, e continua abrindo-o.
6 – A brincadeira continua, até que esteja todo aberto, e a pessoa que estiver em posse do mesmo fique com o brinde.

51 – MARIA ORDENA

1 – Todos de pé, formando um círculo.
2 – Sempre que o animador expressar uma ordem, dizendo antes ou depois da mesma "Maria ordena", todos os participantes deverão realizar a tarefa.
3 – Se o animador mandar fazer alguma coisa sem dizer também "Maria ordena", ninguém deve atender. Caso isto aconteça, o que o fizer, sairá da brincadeira.

52 – A BRINCADEIRA DOS ANIMAIS

1 – Todos os participantes de pé ou sentados, formando um círculo.
2 – O animador explica que dirá no ouvido de cada um o nome de um animal, e ao sinal dado todos deverão imitar o grito do animal que lhe coube imitar.
3 – A seguir, soprará no ouvido de cada participante o nome de um animal. (Na verdade, o animador dirá no ouvido de cada um para ficar quieto, menos no ouvido de um dos membros, talvez o mais esportivo ou gaiato, ele pede para imitar um galo ou um bode).
4 – Uma vez que tiver passado a falar no ouvido de todos, o animador dirá que cada qual procurará imitar com toda a força o grito do animal que lhe coube.
5 – E dirá: "atenção, um, dois, e já...!".

53 – TRÊS É MULTIPLO DE TRÊS


1 - Todos de pé, formando um círculo.
2 – O animador, no centro do círculo, pede que cada um diga em seqüência um número, sendo que aqueles que são múltiplos de 3 ou tiverem o algarismo 3 em sua composição deverão ser omitidos e, no lugar do número, o participante dirá "PUM".
3 – Assim 1, 2, PUM, 4, 5, PUM, 7, 8, PUM,10, 11, PUM, PUM,14,...
4 – Aquele que se distrair e falar o número múltiplo de 3 ou contendo o algarismo 3, sairá da brincadeira.
5 – Será vencedor do jogo quem agüentar até o final.
6 – Para facilitar a brincadeira, toda vez que alguém errar ou sair, o seguinte iniciará novamente, a partir do número 1.

54 – BRIGA DE GALO

1 – Pedir ao grupo dois voluntários para a brincadeira.
2 – Colocar nas costas de um deles um papel com a palavra "briga", e nas do outro um papel com a palavra, ou melhor, a expressão "de galo" (sem que eles saibam o que está escrito nas costas um do outro).
3 – Eles deverão esforçar-se para descobrir o que está escrito nas costas do companheiro, sem deixar que este veja o que está escrito em suas costas e sem utilizar as mãos que deverão estar cruzadas para trás. Observa-se que os efeitos são idênticos a uma briga de galo.

55 – O CRIME

1 – Pede-se um voluntário no grupo que deverá sair da sala enquanto a brincadeira é explicada ao grupo.
2 – O grupo, uma vez sentado em forma circular, recebe a seguinte explicação.
a) Para a realização da brincadeira, que chamamos de um crime imaginário, todos representam uma "vogal" ou uma "consoante". É vogal quando a pergunta formulada começa por "vogal" e é consoante, quando a pergunta formulada for "consoante".
b) O voluntário formula as perguntas, acompanhando o calculo, e as respostas só poderão ser "sim" ou "não". Não são aceitas perguntas que permitem duas respostas.
 
c) A resposta será "sim", se a palavra da idéia central da pergunta começar por uma vogal, e for dirigida a uma pessoa que representa a "vogal", e será "não" se a palavra da idéia central da pergunta começar por uma consoante. Assim, por exemplo, quando o voluntário perguntar se o crime foi pela manhã, e se a pessoa interrogada for uma vogal, responderá "não", porque a palavra que encerra a idéia central (manhã) começa por uma consoante.
 
d) Como será um crime imaginário, o voluntário ficará num "beco sem saída", para recompor todo o crime, pois as respostas desencontradas não facilitam a reconstituição.
 
e) Finalmente, após duas ou três rodadas, o animador explica ao voluntário de que não existe crime algum, más só imaginárias.
3 – Após estes esclarecimentos feitos ao grupo, chama-se o voluntário para dar inicio a brincadeira, dizendo simplesmente que se trata de um crime que deverá desvendar, através de formulação de perguntas a todos os membros do grupo.
56 – MOISES NO DESERTO

1 – O animador diz para o grupo que ele representa Moisés no deserto.
2 – Começa a andar no meio do grupo e diz para uns quatro ou cinco membros "Siga-me".
3 – A pessoa convidada acompanha o "Moisés".
4 – Feita a escolha de uns quatro ou cinco participantes, dirige-se ao meio do grupo e diz "apresento-lhes os camelos de Moisés".

57 – A CRUZ E O CIRCULO

1 – Um cego sentado
sobre uma cadeira levanta-se e dá três passos e desenha três círculos a giz, no chão.
2 – Retorna para o assento, e levanta-se, a seguir, e volta a dar os três passos para desenhar uma cruz em cada circulo.
3 – A tarefa se repete com outros participantes, e será vencedor aquele que conseguir desenhar uma cruz em cada circulo, ou aquele que executar a tarefa mais próxima dos três círculos.

58 – A CRUZ DE LORENA

1 – O animador explica para o grupo que a brincadeira que irá realizar exige bastante espírito de observação de todos. Tudo que fizer deverá ser repetido pelos participantes, seguindo a ordem do circulo.
2 – A seguir traça uma cruz sobre a mesa, com um lápis ou caneta, dizendo: daqui para lá, de lá para cá, fazendo ao mesmo tempo o gesto de traçar uma cruz.
3 – Todos os participantes se concentram sobre o gesto de traçar o desenho em forma de cruz, e não observam quando o animador troca a caneta ou o lápis da mão direita para esquerda, passando-a para a pessoa da sua esquerda, a quem cabe repetir o traçado da cruz e de passar para sua esquerda novamente a caneta ou o lápis.
4 – Observa-se que todos sabem repetir o traçado da cruz, porém não observaram a passagem da caneta ou do lápis de uma mão para outra.

59 – ALFÂNDEGA

1 – Todos sentados em forma circular.
2 – O animador explica que se trata passar ou não na Alfândega.
3 – A brincadeira começa com a pessoa sentada à direita do animador, que formula uma pergunta, cuja resposta só poderá ser: "passa sim"; ou "não passa".
4 – A resposta será: "passa sim", se a pergunta se refere a alguma coisa ou objeto usados, no momento, pela pessoa sentada à direita daquela que formula a pergunta.
5 – A resposta será: "não passa", se o vizinho da direita de quem formula a pergunta não estiver com o objeto indicado ou não usar no momento.
6 – Assim, por exemplo: a pessoa sentada à direita do animador pergunta: "eu passo na Alfândega com um relógio?" A resposta do animador: será: "passa sim", se o vizinho da direita de quem formulou a pergunta tiver usando relógio naquele momento. Caso contrário, a resposta será: "não passa".
7 – A brincadeira continua até que a maioria descubra porque uns passam e outros não.

60 – ADIVINHAR A DATA DE NASCIMENTO

1 – O animador pede os participantes que multipliquem a data de seu nascimento (dia do mês) por três.
 
2 – Acrescentar a este resultado o número cinco.
 
3 – Este resultado, multiplicar por quatro.
 
4 – Finalmente, acrescentar a este resultado mais uma vez o dia do mês de nascimento.
5 – O animador, de posse desse resultado final, subtrai 20 e divide o resto por treze, e terá a data do dia de seu nascimento.
6 – Exemplo: Pedro nasceu dia 23 de3 Maio. Segundo as indicações acima, temos: 23 x 3 = 69; e 69 + 5 = 74 e 74 x 4 = 296 e 296 + 23 = 319.
 13 = 23 (que é o dia do nascimento Pedro).
¸O animador toma os 319 – 20 = 299 e 299

61 – ENFIAR A LINHA

1 – O animador forma dois subgrupos de participantes.
2 – A primeira pessoa de cada subgrupo recebe uma agulha e uma linha.
3 – A um sinal dado pelo animador, cada qual procura enfiar a linha na agulha, passando para o vizinho, a quem cabe tirar a linha da agulha, levantando bem alto a agulha e a linha, e passar para o vizinho a quem cabe enfiar a linha novamente, e assim por diante.
4 – Será vencedor o subgrupo que terminar que terminar primeiro sua tarefa de enfiar ou desenfiar a linha na agulha.

62 – MINHA MALA

1 – Todos sentados em circulo.
2 – Um começa: 'Eu levo na minha viagem uma mala ".
3 – O seguinte diz "Eu levo na minha viagem uma mala, um paletó".
4 – Um terceiro diz "Eu levo na minha viagem uma mala, um paletó e um guarda-chuva".
5 – E a brincadeira continua, repetindo o seguinte o que já foi dito pelos anteriores, e acrescentando mais um objeto.
6 – Quem esquecer a ordem dos objetos torna-se "dorminhoco"; dirá "dorminhoco" e prossegue......
7 – A brincadeira continua enquanto persistir motivação.
 A mesma brincadeira pode realizar-se nomeando nomes de pássaros, animais domésticos,etc.
¾

63 – A CASA DO HOMEM DE MADEIRA

1 – Todos os participantes estão sentados em circulo.
2 – Por indicação do animador, seguindo a ordem circular, o primeiro diz: "Esta é a casa do homem de madeira".
3 – O seguinte diz: "Esta é a porta da casa do homem de madeira".
4 – Um terceiro diz: "Esta é a fechadura da porta da casa do homem de madeira".
5 – Um quarto continua, acrescentando no inicio, e repetem o que os outros já disseram.
6 – A brincadeira continua enquanto houver motivação.

64- CONCERTO DE ANIMAIS

1 – O animador anuncia um concerto de animais.
2 – Todos em circulo, e o animador indica o animal que cada um deverá imitar: gato, cavalo, vaca, sapo, etc.
3 – A seguir o animador, seguindo a ordem do circulo, pede que cada qual imite o animal que lhe coube.
4 – Agora, sob o comando do animador, todos juntos imitarão o animal.
5 – A seguir todos se reúnam de novo, imitando a voz do animal, primeiro em tom suave, aumentando depois de volume, aos poucos, para voltar novamente a diminuir o volume.

65 – O INVERSO

1 – Os participantes da brincadeira encontram-se em pé, e o animador no centro do circulo.
2 – O animador se dirige para alguém do circulo e diz, por exemplo: "É o meu braço?", e aponta para o nariz.
3 – A pessoa indagada responderá o inverso, isto é, dirá: "Este é o nariz", e aponta para o braço.
4 – Quem se enganar fará a vez do animador, no centro do circulo.
5 – A brincadeira continua enquanto houver motivação.

66 – TALITA PERDEU O CHAPÉU

1 – Carlos é "Talita" que perdeu seu chapéu, e os outros participantes recebem um número: 1,2,3,4, e assim por diante.
2 – Talita começa, dizendo: "Talita" perdeu o chapéu, e está com "6".E o número "6" responde: "Talita" perdeu o chapéu e ele não está com "6", está com "4".
3 – O número "4" Continua dizendo: "Talita" perdeu o chapéu, e ele não está com "4", está com: indica outro número dos participantes.
4- Quem se enganar, sai do jogo.

67 – MEU AMIGO

Andar a pé.
¾ Ele é agricultor. O que ele mais gosta? ¾Na cidade de Andradina.. Qual a sua profissão? ¾1 – Meu amigo chama-se Antônio. Onde mora?
2 – O animador aponta para alguém do grupo , e, como na colocação anterior, o nome do participante é Antônio.Assim ele respondeu todas as perguntas, começando pela letra"A", pois seu nome começa com "A".
3 – A brincadeira continua, cabendo a cada participante responder as perguntas, indicando o nome da cidade, a sua profissão, seu gosto, com a letra de seu próprio nome.

68 – O CORO MUDO

1 – O animador pede a colaboração de um voluntário que se retira da sala.
2 – Durante sua ausência, o animador explica a brincadeira, que consiste.
a) todos devem levantar os dois braços sob o comando do animador;
b) com as mãos levantadas, todos devem desatar num alto choro;
c) a dado momento, quando o animador fechar sua mão, todos devem parar de chorar;
3 – O voluntário entra, porém desconhece as regras da brincadeira.
4 – Sob a direção do animador, todos levantam os braços e as mãos, e começam a chorar em alta voz.
5 – A dado momento o animador fecha suas mãos, todos param de chorar, menos o voluntário.
6 – Toda vez que o animador abre suas mãos, todos recomecem o choro em voz alta.
 

69 NA ÁFRICA

1 – O animador encontra-se no centro do circulo, e começa a contar uma história.
 
2 – Toda vez que disser, no desenrolar da história, a expressão "na África", todos se levantam, e imitam os gestos feitos pelo animador (este, por sua vez, fará alguns gestos com os braços, mãos ou pés,além de se levantar do assento).
 
3 – Se no decorrer da história o animador só se levantar, e não disser a expressão: "na África", ninguém pode se levantar, quem o fizer, sai da brincadeira.
4 – E a história continua, assim como a brincadeira, até que perde a motivação.
 

70 – PÔR OVOS

1 – Todos os participantes sentam-se num circulo e o animador enumera-os, com os números 1 e 2, alternadamente.
2 – Os números "1" são as galinhas "2" os galos.
3 – As galinhas dizem "gluck", e os galos "gack" .
4 – Quando o animador disser "gluck", todas as galinhas se levantem e se sentem imediatamente.
5 – Aos poucos o animador acelere as ordens, e de repente só chama as "galinhas" e logo após só os "galos".
6 – O animador deve ficar atento para que só levantem após a chamada.

71 – ADVINHAÇÃO


1 – No inicio da brincadeira apresenta-se um voluntário dizendo ser capaz de adivinhar o pensamento dos demais, e mesmo aquilo que acontece na sala, na sua ausência (esta brincadeira supõe que o animador já esteja ciente do que se trata, pois o voluntário e o animador já devem ter combinado entre si, antes da recreação, o sinal ou senha a ser usada durante a tarefa).
2 – Uma vez fora da sala, o animador combina com o grupo que iria dar a mão a um dos participantes, cabendo ao voluntário adivinhar a mão de quem se trata.
3 – Chama, a seguir, o voluntário, a quem explica o que combinaram na sua ausência, e formula a pergunta: "Dei minha mão a fulano" (diz o nome de algum participante). O voluntário só dirá sim quando a pergunta for: "Dei a mão a fulano ?".
4 – O animador só fará a pergunta certa, ou seja, só perguntará: "Dei a mão a fulano", e não "dei a minha mão", quando se dirigir para pessoa certa, isto é, a pessoa a quem apertou a mão.
5 – A senha acertada com o voluntário foi: quando a pergunta formulada for com artigo definido a resposta é "sim".
6 – A brincadeira prossegue com outros objetos, por exemplo relógio, caneta, etc.
 

72 – EM NOSSA CASA

1 – O animador, no centro do circulo, da ordem que todos procurem imitar..
2 – Só serão imitadas as ordens que comessem com a expressão: "Em nossa casa" .
3 – Assim, por exemplo, o animador diz: "Em nossa casa todos põe a mão na cabeça".Neste caso, todos imitarão o animador. Se porém disser: "Todos andam pela casa", ninguém imitará, porque não disse: "Em nossa casa".
4 – O animador começa dando ordens, inicialmente falando devagar e aos poucos acelera as ordens.
5 – Quem se enganar sai da brincadeira.
 

73 – O TREM

1 – Forma-se um vagão de cadeiras, duas a duas, e os participantes todos sentados.
 
2 – O animador permanece de pé, em frente a turma, e contará uma história imaginária que tenha seqüência, na qual deverá aparecer a palavra: "trem".
3 – Sempre que esta palavra "Trem" for pronunciada, todos deverão levantar-se e trocar de lugar. O animador procura sentar-se igualmente.
4 – O que ficar sem lugar, assume o papel de continuador da história.

74 – LETRAS VIVAS


1 – O animador forma dois subgrupos. Cada subgrupo recebe as mesmas letras colocadas nas costas de cada participantes.
2 – Com as letras é possível formar a mesma palavra, ou seja cada grupo deve formar a mesma palavra com as letras colocadas nas costas de seus membros.
3 – Assim, por exemplo, a palavra"Laranja". Uma vez colocada nas costas, todos, sob o comando do animador,deverão procurar formar a palavra: "Laranja".
4 – Será vencedor o subgrupo que por primeiro formar a palavra "Laranja".

75.Tiro ao alvo

1. Dois ou mais participantes retiraram-se da sala.
2. Na ausência dos menos, faz-se no quadro um desenho qualquer com um ponto central.
3. A seguir é chamado um de cada vez dos que se haviam retirado e se lhe pede para observar bem o ponto central do desenho que deverá depois acertar com olhos vendados.
4. Feito isso, se lhe venderão os olhos, a uma certa distância que deverá percorrer de braço estendido e apontando com o indicador o alvo.
5. Enquanto isto alguém do grupo com uma caneca de pó de café usado, ou farinha, se colocará em frente do desenho, à altura do alvo, de sorte que o jogador coloque o dedo dentro..
6. A seguir, chama-se o segundo, e a brincadeira continua até que os voluntários tenham todos passados.

76. SEMPRE O NÚMERO 37

1 . O animador afirma que, com qualquer calculo, sempre sairá o número 37
2. A seguir pede a um voluntário que pense um número qualquer.
 
3 – Penando este número, é preciso que seja multiplicado por 2.
4 – Depois de multiplicado por 2, deverá soma-lo com 74.
5 – O resultado da soma, a seguir, deverá ser dividido por 2.
6 – E finalmente subtrair o número pensado no inicio, do resultado da divisão anterior.

77 – FORMAÇÃO DE UMA PALAVRA

1 – Um dos participantes diz uma letra do alfabeto.
2 – Um segundo, diz outra letra, e assim por diante.
3 – As letras devem formar uma palavra que tem sentido.
4 – Quem colocar uma letra com a qual não é possível formar uma palavra que tenha sentido, sai do jogo.

78 – COMUNICAÇÃO NÃO VERBAL

1 – Quatro pessoas se retirarão da sala, enquanto isso o grupo escolhe uma cena muda qualquer.
2 – A cena pode ser, por exemplo,esquematizar, como gesto,a forma de um elefante.
3 – A seguir, faz-se entrar um dos voluntários a quem se apresentará a cena muda,ou seja, o animador deverá representar com os gestos o formato de um elefante.
4 – Cabe ao primeiro voluntário prestar bem atenção para a seguir adivinhar de que se trata.
5 – A seguir entra um segundo voluntário a quem a repete a cena e logo a seguir o terceiro e o quarto.
6 – No final, um a um deverá dizer o significado da cena muda.
7 – A brincadeira poderá ser feita com outras cenas mudas, assim por exemplo: alguém embalando um neném imaginário, trocando-lhe as fraldas, colocando talco, preparando-lhe e dando a mamadeira, adormecendo-o e pondo-o na cama.

79 - RAPIDEZ

1 – O animador escreve num quadro-negro os números de 1 a 25, em qualquer ordem, procurando espalhar o mais possível os números.
2 – A seguir chama dois voluntários que deverão riscar os números seguindo a ordem de numeração.
3 – Vence, quem primeiro riscar os números de 1 a 25, seguindo a ordem normal dos números.
4 – Para que possam dois voluntários executar a tarefa, é preciso que o animador escreva os números em cada metade do quadro-negro.
5 – Finalmente a tarefa é executada, chamando dois voluntários para apagar os números, seguindo também a ordem normal dos números, ao apaga-los.
6 – Será vencedor quem por primeiro terminar a tarefa.
 

80 – PINGUE-PONGUE

1 – Numa mesa não muito grande coloca-se de joelhos, ao redor dois times, para disputar um jogo de pingue-pongue a sopro.
2 – Os jogadores devem obedecer as seguintes regras:
a) Ninguém poderá apoiar-se na mesa;
b) Ninguém pode por as mãos na bolinha e nem na mesa;
c) Deverão todos ficar de joelhos, os braços cruzados nas costas,ao redor da mesa;
d) Será ponto toda a vez que os de um time conseguirem fazer com que a bolinha caia da mesa no lado oposto.


81 – BUSCA DE SAPATOS


1 – A brincadeira é feita com um grupo de oito ou dez participantes.
2 – O animador determine que todos descalcem os sapatos, colocando-os amontoados, no centro do circulo.
3 – Todos retornam para o circulo, bastante aberto, e afastando do montão de sapatos.
4 – A um sinal dado pelo animador, todos correm para o centro do circulo, procurando seu par de sapatos, calçando-º
5 – Será permitido atirar para longe os sapatos dos outros.
 
6 – Será vencedor quem por primeiro calçar seu par de sapatos.

82 – TELEGRAMAS

1 – O animador mande que todos procurem escrever um telegrama, cujas palavras comecem com a letra "R" ou outra letra qualquer.
2 – Será vencedor aquele que, dentro de três minutos, apresentar o seu telegrama, iniciando com a letra indicada, e que tenha um sentido.

83 – CAIXA DE FÓSFOROS

1 – Solicita-se que dois ou mais competidores se apresentem no meio do grupo.
2 – Cada um receberá uma caixa de fósforos, que deverá ser aberta somente com uma das mãos e, uma vez aberta, tirar um palito de fósforos e acende-lo.
 
3 – O primeiro que conseguir faze-lo será vencedor.

84 – JOGO DO CIRCULO

1 – O animador faz um circulo no meio da sala.
2 – Depois de dividir o grupão em dois subgrupos,vendam-se os olhos de todos os participantes, que deverão permanecer fora do circulo.
3 - A seguir o animador ordena que todos se dirijam para dentro do circulo.
4 – Será vencedor o subgrupo que tiver maior número de participantes dentro do circulo.
5 – Caso a brincadeira se realizar dentro de uma sala escura ou a noite, será desnecessário vendar os olhos dos participantes.
 

85 – MARCHA SOLDADO

1 – Todos os participantes encontram-se sentados em forma circular.
2 – O animador, de pé no centro do circulo, dá inicio a um novo circulo, cantando: "Marcha soldado...", com todo o grupo cantando.
3 – A certa altura chama com um gesto qualquer um dos participantes para que se levante e entre na corrente.
4 – O animador, de vassoura na mão, dá um sinal, larga a vassoura e procura um lugar para sentar-se, bem como os demais.
5 – O que ficar sem assento toma a vassoura e prossegue o jogo.

86 – PROCURA DA PALAVRA

1 – O animador pensa uma palavra, escreve no quadro-negro as letras desta palavra desordenadamente.
2 – Quem por primeiro descobrir a palavra será vencedor da brincadeira.

87 - VAMOS VER O QUE DÁ

1 – Os participantes formam um circulo.
2 – O animador fica no centro do circulo e distribuirá um lápis e uma folha para cada participante.
3 – Todos devem escrever a primeira frase de um fato (por exemplo, uma caçada).
4 – A seguir, o animador ordene que todos dobrem a parte escrita de maneira a ficar oculto o escrito; a seguir passe a folha para o colega da direita.
5 – Em prosseguimento, todos deverão escrever a segunda parte da histórIa, dobrando novamente o papel e passando-o ao da direita e assim sucessivamente por quatro ou cinco vezes.
6 – A brincadeira terminará com a leitura dos fatos.
 

88 – A CAIXINHA DA MÚSICA

1 – Os participantes da brincadeira estão dispostos em forma circula.
2 – Ao som de uma música, vão passando de um para o outro, rapidamente, uma caixinha contendo bilhetes com tarefas.
3 – O responsável pela música, de costas para o grupo, de tempo em tempo, para a música.
 
4 – A pessoa que se achar com a caixinha na mão na hora da suspensão da música deverá retirar um bilhete e executar no meio do circulo a tarefa que lhe coube por sorte.
5 – Prossegue, a seguir o jogo, até o termino das tarefas.

89 – ADIVINHAÇÃO

1 – O animador pede que três participantes da brincadeira se retirem da sala.
 
2 – Na ausência dos três, forma-se um circulo, no qual todos devem modificar a posição de alguma coisa pessoal. (Por exemplo: desabotoar a blusa, mudar a posição do relógio, etc.).
3 – Os três ausentes são convidados, um a um, para entrar no circulo, cabendo a cada um adivinhar as modificações realizadas nas pessoas sentadas no circulo.
 
4 – Será vencedor quem descobrir as modificações feitas.

90 – SAUDAÇÕES

1 – Dois ou três participantes saem da sala.
2 – No meio do circulo do grupo colocam-se 4 cadeiras para personagens "ilustres", mas invisíveis. (Por exemplo: um orangotango, a "miss" universo, o Presidente de um pais).
3 – Chama-se o primeiro dos ausentes a quem se explica: nestes quatros cadeiras estão os personagens ilustres aos quais você deverá saudar com as maiores da reverencias.
 
4 – Feita a saudação, o grupo identificará as personagens colocadas em cada cadeira.
5 – A seguir, chama-se o segundo participante ausente, e prossegue-se o exercício.
 

91 – QUEM SERÁ
 

1 – O animador venda os olhos de todos os participantes da brincadeira, ou pede que todos fechem os olhos colocando as mãos diante dos mesmos.
2 – A seguir, o animador desloca os participantes, a tal ponto que ninguém saiba mais quem é o seu vizinho.
3 – Um dos participantes é levado para fora da sala.
 
4 – A seguir desvenda os olhos ou manda abrir os olhos, e quem por primeiro adivinhar o nome da pessoa ausente será vencedor da brincadeira.

92 – A CORRENTE ELÉTRICA

1 – Um dos participantes é convidado a sair da sala.
 
2 – Enquanto isso os demais combinam que será o eletrizado que ele deverá descobrir colocando a mão sobre a cabeça.
3 – Em seguida os que haviam se retirado.
4 – O animador solicita que o mesmo descubra o eletrizado colocando as mãos sobre a cabeça dos participantes.
 
5 – Ao encostar a mão sobre a cabeça do escolhido, todo o grupo dá um grito.
6 – Assim termina a brincadeira.

93 – CAMELO E CAMARADA

1 – O animador, seguindo a ordem do circulo, diz para os participantes, que são: camelo, camarada, camelo, camarada, etc. até indicar todos os participantes.
2 – A seguir, o animador começa por contar uma hestória que aconteceu na África.
 
3 – Toda vez que na hestória aparecer o nome "camelo", todos aqueles que são "camelos" fazem uma grande inclinação com a cabeça e o corpo e toda a vez que dentro da hestória se falar à palavra "camarada", todos os que são "camarada" inclinam a cabeça e o corpo.
4 – Cabe ao animador criar um certo suspense, para isso poderá simplesmente dizer as letras iniciais: antes de pronunciar "camelo ou camarada": assim ca-a-m...

94 – CAIXA DE FÓSFOROS E O NARIZ

1 – Dividem-se os participantes de duas colunas.
2 – Dispõe-se cada equipe em fila indiana.
3 – Cada cabeceira de fila recebe recebe uma tampa de caixinha de fósforos, que será colocada na ponta do nariz e passada a diante, acolhida também pela ponta do nariz do seguinte na fila, sem auxilio das mãos, e assim até chegar ao final da fila.
4 – Será vencedor a equipe que primeiro terminar.

95 – SÓ UMA FRASE PERDOA
 

1 – Um dos participantes sai da sala.
2 – Na ausência do voluntário, o animador combina com os presentes que o ausente é um criminoso. Só uma pergunta poderá perdoar o crime. Cabe ao voluntário adivinhar esta pergunta.
 "Por que vocês estão me imitando?", ele será perdoado.
¾3 – Assim que o voluntário retornar para o grupo, todos devem procurar imitar tudo o que ele fizer e falar. Se perguntar:
4 – O voluntário volta para o circulo, e o animador lhe explica que ele está sendo acusado de um crime, só uma pergunta poderá perdoar seu crime.
 "Por que estão me imitando?".
¾5 – A brincadeira começa, e só termina quando o voluntário formular a pergunta:

96 – ESTOURO DO BALÃO

1 – Escolhem-se uns oito ou dez voluntários.
2 – Todos receberão um balão de ar atado ao tornozelo.
3 – Cada um deverá cuidar do seu e ao mesmo tempo tentar estourar o balão do outro com os pés.
4 – Será vitorioso aquele que conseguir estourar o balão dos adversários e permanecer com o seu inteiro.

97 – CALÇAR A CADEIRA

1 – Escolhem-se dois voluntários.
2 – Com os olhos vendados, os dois voluntários no meio do circulo procurarão calçar duas cadeiras com sapatos ou copos de papel, que se encontrem dentro do circulo.
3 – Cada um procurará calçar a própria cadeira com os copos ou sapatos dos companheiros, espalhados dentro do circulo.
4 – Será vencedor quem conseguir primeiro calçar os quatro pés de sua cadeira.
 

98 – VOCÊ LÊ A BIBLIA

1 – O animador pede que dois voluntários se retirem da sala, enquanto a brincadeira é explicada para o grupo.
2 – Coloca-se, outra pessoa voluntária numa cadeira, coberta com um lençol ou cobertor, e com um espelho na mão colocado um pouco a cima dos pés, escondido debaixo do cobertor.
3 – A pessoa sentada na cadeira chama-se Noé.
4 – Um a um entram os dois voluntários. O primeiro a se apresentar deverá ajoelhar-se diante de Noé e implorar-lhe em autos brados que lhe mostre um animal feio e asqueroso.
5 – Depois de implorar três vezes, o animador abaixa a cabeça deste voluntário que se encontra ajoelhado diante de Noé e levanta um pouco o cobertor até a altura do espelho.
6 – Olhando no espelho, Noé atendeu a prece.

99 – MINHA TIA TROUXE

1 – O animador diz que sua tia veio da Europa e lhe trouxe um leque que faz assim.
2 – Todos imitam, abanando-se com a mão.
 
3 – Uma bicicleta.
 
4 – Todos imitam: abanando, pedalando:
5 – Uma boneca.
6 – Todos imitam: abanando, pedalando e embalando (abanando com uma mão, embalando com a outra, e com os pés, pedalando).
7 – E assim ir acrescentando outras coisas até estar com o corpo todo em movimento.

100 – GINCANA

1 – O animador forma diversas equipes com igual número de participantes.
2 – Cada equipe escolherá aqueles que a representarão nas diferentes provas.
3 – Trata-se de cumprir tarefas, tais como: corrida com um ovo numa colher; encher uma garrafa de água; enfiar a linha numa agulha; correr com os pés dentro de um saco; encher um balão de ar; comer uma maçã, etc.
4 – Vencerá a equipe que conseguir maior número de pontos.

Por que fazer teatro ajuda Desenvolvimento Pessoal

Atividades Teatrais – Desenvolvendo Pessoas
Atividades Teatrais  não existem apenas para aquelas pessoas desenvoltas e desinibidas., deveria sim, oportunizar a participação de todos, pois,  a prática teatral tem sua importância pela grande contribuição ao desenvolvimento e formação da personalidade.
O teatro não tem contra indicação nem pré-requisito. "Além de promover o autoconhecimento e desenvolver a autoconfiança, fazer teatro é um exercício de escuta do próximo", Todo mundo deveria fazer teatro pelo menos uma vez na vida!
Tão notórios são seus benefícios para a formação de crianças e jovens, que o teatro foi reconhecido como importante conteúdo escolar pelos Parâmetros Curriculares Nacionais, documentos que orientam o trabalho dos professores do Ensino Básico. Inclusive, já se discute a inclusão da disciplina na grade curricular obrigatória das escolas brasileiras.
Enquanto isso não ocorre , os  cursos de teatro extracurriculares podem  proporcionar essa rica experiência as crianças. Geralmente, o curso são compostos por uma série de exercícios e atividades lúdicas e ao final de cada período, o grupo pensa, monta e apresenta uma peça de teatro.
Ser aplaudido é a perfeita situação que traduz o sentimento de bem-estar que envolve os praticantes da arte teatral. E isso se reflete na autoestima da criança, pois ela faz parte de um trabalho que é apreciado pelas pessoas. A psicóloga e professora de Artes Betina Rugna afirma que a criança fica contente em representar e sentir-se importante: "ela afirma para si mesma que se gosta e tem o seu valor". Quando é convidada a expor suas próprias ideias para transformá-las em comunicação artística, a garotada também fica mais segura: "eles se sentem potentes e agentes do mundo", resume a orientadora cênica da Casa do Teatro.
Se o seu filho morre de vergonha de falar na frente de muitas pessoas, como na apresentação de um trabalho escolar, o teatro pode ajudá-lo a aprimorar seu jogo de cintura. Quando estão representando personagens, as crianças conseguem se soltar. "Ao atuar, elas perdem a timidez porque ninguém as está julgando", explica a psicóloga e professora de Artes Betina Rugna. Os exercícios de aquecimento vocal, como a repetição da frase "paca tatu, cutia não", melhoram a impostação da voz e garantem confiança na hora de falar em público.
Quando se pretende representar alguém, é importantíssimo colocar-se em seu lugar: tentar entender como o personagem pensa e o que sente. Esse simples exercício de imaginação acaba por desenvolver a empatia, habilidade importantíssima para o relacionamento social.  Compreendendo melhor cada um, a criança aprende a tolerar as diferenças e a respeitar o próximo. Além disso, como a atividade teatral é coletiva, a criança precisa aprender a se relacionar com diversas pessoas, inclusive aquelas de que não gosta muito. Com o tempo, isso "promove a integração, a criança fica mais acessível no convívio com o outro. Pode facilitar inclusive o convívio com os familiares",
Conhecer o outro nos ajuda a conhecer melhor a nós mesmos, a definir nossa identidade. O teatro também auxilia nessa jornada quando "possibilita a elaboração interna de questões pessoais e coletivas por meio da metáfora, da poesia, do lúdico, do criativo",. Que mesmo sem perceber, os alunos expressam suas inquietações por meio do trabalho teatral, esse "descarrego" também os deixa mais tranquilos.
Muitas atividade e exercícios propostos são direcionadas para estimular a percepção dos sentidos.  Isso faz com que a criança desenvolva melhor coordenação motora, percepção espacial e consciência de seu corpo, além de aumentar sua capacidade de expressão.
Por ser uma atividade coletiva, o teatro também aprimora a convivência em grupo. O sucesso de todos depende do trabalho de cada um. Por isso, é importante aprender a lidar com o colega, saber expor ideias e críticas e principalmente aprender a respeitar a opinião dos outros. Encenar uma peça também exige comprometimento e dedicação. Os ensaios são recorrentes e a criança irá aprender que seu atraso atrapalha o progresso de todo grupo, tornando-se, assim, mais responsável.
Como teatro é uma arte multidisciplinar (envolve literatura, artes plásticas, música entre outros), a prática proporciona o desenvolvimento de diversas habilidades. Os participantes podem explorar a criatividade montando o cenário, desenhando o figurino, compondo músicas, escrevendo peças... Além disso, é preciso refletir sobre as escolhas na construção do espetáculo e isso também articula a criatividade e o raciocínio para a solução de problemas. Para encenar uma peça é preciso lembrar-se de um monte de coisas: sua fala, sua posição em cena, a ordem de entrada no palco... O cérebro agradece o exercício e retribuirá com uma memória mais eficiente.
Quando faz teatro, a criança é convidada a conhecer diversos mundos das artes. O texto dramatúrgico a aproxima da literatura; a sonoplastia e trilha sonora abrem alas para a música; os figurinos trazem a moda para a cena; a construção de cenários dialoga com elementos da arquitetura e artes plásticas. Essas referências expandirão seu horizonte cultural e instigarão sua vontade de conhecer mais.
Os benefícios do teatro também se refletem em sala de aula. A capacidade de concentração e o constante exercício de memorização podem ajudar na hora da prova, enquanto o contato permanente com a literatura melhora o vocabulário, a escrita e interpretação de texto. Com o teatro, a criança desenvolve o espírito investigativo e curioso, necessário para encontrar soluções criativas para os jogos teatrais propostos. "Essa vivência possibilita que a criança perceba sua capacidade em pensar soluções, experimentar caminhos, vivenciar o diverso e aprender com o outro", finaliza a coordenadora da Casa do Teatro, Luciana Barboza.
Todas as habilidades pontuadas anteriormente são consequências da prática teatral, mas o professor da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais José Simões lembra a importância do próprio fazer teatro, isto é, do contato com estímulos sensíveis, que fazem o imaginário das crianças voarem, recriando mundos e relações por meio do teatro . Para além das habilidades funcionais, uma montagem teatral "deve querer dizer algo para as crianças e seu mundo e, também, dialogar no contexto que vivem", esclarece Simões. Assim, ela ganha uma autonomia que a estimula para a expressão artística.
Fonte: Educar para Crescer

quarta-feira, 20 de julho de 2016

Willian Shakespeare

WILLIAM SHAKESPEARE
William Shakespeare nasceu no ano de 1564, em Stratford-up-on-Avon, um vilarejo nas proximidades de Londres. Foi o terceiro filho de John Shakespeare e de Mary Arden, que por sua vez era filha de um conceituado fazendeiro.
A sólida situação financeira de sua família proporcionou a Shakespeare, até a sua adolescência, a oportunidade de ter uma educação clássica, fazendo-o ainda conhecedor de Cícero, Ovídio, Plauto, Sêneca, Terêncio e Virgílio. Segundo Ben Jonson (autor de “Volponi”), dramaturgo que foi seu contemporâneo, a infância de Shakespeare foi marcada pela ligação profunda com a natureza, com os livros de estórias fantásticas e pelas companhias teatrais, que algumas vezes chegavam à sua aldeia.
Casou-se com Anne Hathaway, contra vontade da família e teve três filhos.
Já em Londres em 1594, após ter trabalhado em diversos teatros, tornou-se acionista de uma das mais importantes companhias de teatro londrinas, a “Lord Chamberlain's Men”. Nessa época escreveu seus mais famosos poemas: “Vênus e Adônis" e "A violação de Lucrécia".
Shakespeare viveu durante o Século XVI, no momento em que a Europa passava pela apoteose da intensa transformação de um sistema feudal para uma produção pré-capitalista; a Reforma, o renascimento cultural e comercial, a expansão marítima, a ascensão de uma nova classe social enriquecida que culminará nas Revoluções Burguesas dos séculos XVII e XVIII.
A obra teatral de Shakespeare pode ser dividida em 4 períodos que, vinculados à realidade sócio econômica da época, refletem sua transição do otimismo ao pessimismo:
WILLIAM SHAKESPEARE
            1o. Período ( 1590/1594)

Peças: A comédia dos Erros, Titus Andronicus, Henrique VI (partes I, II, e III), Ricardo III, A megera Domada, Os dois nobres de Verona, Rei João, Trabalhos de Amor Perdidos.
            􀂃 São peças históricas e cômicas, consideradas imaturas, quanto ao enredo, se comparadas com as da fase posterior.

            2o. Período (1595/1600)

Peças: Sonho de uma Noite de Verão, Ricardo II, Romeu e Julieta, O mercador de Veneza, Henrique IV (partes I e II), As alegres comadres de Windsor, Muito barulho por nada, Henrique V, Júlio César, Como Quiseres.
Nessa fase, considerada luminosa e “quase perfeita”, Shakespeare legou ao mundo a dimensão atemporal do drama histórico, a limpidez e a graça da comédia romântica e a tragédia mais lida e encenada de todos os tempos: “Romeu e Julieta”.

            3o. Período (1601/1608)

Peças: Noite de Reis, Hamlet, Troilus e Créssida, Tudo Está Bom quando Acaba Bem, Medida por Medida, Otelo, Rei Lear, Macbeth, Antônio e Cleópatra, Timão de Atenas, Coriolano, Péricles.
É o período das grandes tragédias. Nesta fase, não só a linguagem, o modo de expressão complexo, o metaforismo sobrecarregado, a preferência pela afirmação indireta, enigmática e paradoxal, são maneiristas, como também o é a propensão ao estranho e ao bizarro. Cleópatra, o mouro Otelo, o maníaco e melancólico Hamlet, e a maioria de seus heróis dos períodos das grandes tragédias são figuras exóticas.
            ♦ 4o. Período ( 1609/1613)

Peças: Cimbelino, Conto de Inverno, A tempestade, Henrique VIII, Dois nobres Fidalgos.
Durante muito tempo, as últimas palavras de Próspero em “A tempestade”, foram consideradas como um adeus de Shakespeare ao teatro. No entanto, apesar de sua saída de Stratford, parece ao menos, ter colaborado com Fletcher em Henrique VIII e Dois Nobres Fidalgos. A colaboração de um autor aposentado com um jovem confrade, trabalhando em prol de sua antiga companhia sem lhe impor sua própria versão.
Quando e como morreu não se sabe, mas foi enterrado na quinta-feira, dia 25 de abril de 1616.
SHAKESPEARE dá alguns conselhos aos atores, em um trecho de “Hamlet”:
(Conversa entre o Príncipe Hamlet da Dinamarca e o Primeiro Ator antes da representação para o rei Cláudio e a corte da Dinamarca.).
Hamlet - “...” Não gesticule assim, serroteando o ar com a mão. Contenha-se. Mesmo na torrente da paixão, é preciso manter o autocontrole. Ai, me dói na alma, ouvir um ator desmiolado e barulhento cabeça-de-peruca dilacerando uma paixão até a por em trapos, rachando os ouvidos do público. Tornando a platéia, na sua maior parte, incapaz de apreciar qualquer coisa que não seja confusão e barulheira. Evitem esse exagero, por favor.
Mas também não se pode desprezar a caracterização do personagem. Ajuste o gesto à palavra e a palavra ao gesto, tendo o cuidado de ser natural. O propósito do teatro sempre foi oferecer um espelho à natureza, e ajudar a sociedade a se ver, como realmente é! Já vi atores representarem - e muito elogiados, por sinal, que não falavam como cristãos, nem como pagãos, nem sequer como homens! Esbravejavam e mugiam tanto, que eu até achei que os homens eram feitos e muito mal feitos, por péssimos aprendizes da natureza, de tão abominável que era a forma encontrada por eles para imitar a humanidade.
Primeiro Ator - Creio que em nosso elenco já corrigimos razoavelmente esse defeito, senhor.
Hamlet - Mas é preciso acabar de vez com ele! E os atores cômicos então? Não digam mais do que está escrito no seu papel. Tem uns, que se põem a dizer asnices, para agradar algum incauto da platéia, mesmo que nesse momento esteja acontecendo no palco alguma coisa realmente importante. Além de ser detestável, isso revela a mesquinha ambição do bobo que se comporta dessa forma.
BEN JONSON: Na mesma época de Shakespeare surge na Inglaterra o dramaturgo Ben Jonson que voltou à comédia tradicional, de costumes, caráter e intriga.

Obra: Volpone” 

Grotowski

Grotowski
Grotowski é único porque ninguém mais desde de Stanislavski, investigou a natureza da representação teatral, seu fenômeno, seu significado, a natureza e a ciência e seus processos mental–físico-emocionais tão profunda e completamente quanto ele.
Grotowski considera seu teatro um laboratório, um centro de pesquisa. Talvez seja o único teatro de vanguarda cuja pobreza não significa inconveniente, onde a falta de dinheiro não é justificativa para meios inadequados que, automaticamente, prejudicam as experiências. No seu teatro as experiências são cientificamente válidas porque são observadas as condições essenciais. Existe uma concentração absoluta por um pequeno grupo, e tempo limitado.
O livro “Em busca de um teatro pobre” de Grotowski é uma fonte importante de informações sobre arte do ator (seu corpo e sua mente) sem depender de outros elementos. Para as pessoas diretamente ligadas ao trabalho teatral, um aspecto do livro que merece destaque é a importância que ele atribui a formação técnica que obedece a exigências sem precedentes. A sua revolução teatral, a mais espiritual/religiosa que se possa conceber em termos contemporâneos, só é possível a partir do momento em que o ator celebrante supera por completo todos os obstáculos que seu corpo coloca diante dele.
Diz Grotowski: “Consideramos a técnica cênica e pessoal do ator como a essência da arte teatral”
Alguns trechos do livro “Em busca de um teatro pobre”:
            ♦ “Criei-me com o método de Stanislavski; seu estudo persistente, sua renovação sistemática dos métodos de observação e seu relacionamento dialético com seu próprio trabalho anterior fizeram dele o meu ideal pessoal. Stanislavski investigou os problemas metodológicos fundamentais. Nossas soluções contudo, diferem profundamente das suas; por vezes, atingimos conclusões opostas”.

            ♦ Tudo está concentrado no amadurecimento do ator, que é expresso por uma tensão levada ao extremo, por um completo despojamento, pelo desnudamento do que há de mais íntimo – tudo isso sem o menor traço de egoísmo e de auto satisfação. O ator faz uma total doação de si mesmo. Essa é uma técnica de “transe” e de integração de todos os poderes corporais e psíquicos do ator, os quais emergem do mais íntimo do seu ser e do seu instinto, explodindo uma espécie de “transiluminação“.

            ♦ Pela eliminação gradual de tudo que se mostrou supérfluo, percebemos que o teatro pode existir sem maquiagem, sem figurino especial e sem cenografia, sem um espaço isolado para a representação (palco), sem efeitos sonoros e luminosos, etc. Só não pode existir sem o relacionamento ator/espectador, de comunhão perceptiva, direta, viva. Trata-se, sem dúvida, de uma verdade teoria antiga, mas quando rigorosamente testada na prática destrói a maioria das nossas idéias comuns sobre teatro. Desafia a noção de teatro como síntese de disciplinas criativas diversas – literatura, escultura, pintura, arquitetura, iluminação, representação (sob o comando de um diretor). Este “teatro sintético” é o teatro contemporâneo que chamamos de “teatro rico” – rico em defeitos.

            ♦ “O Teatro Rico” baseia-se em cleptomania artística, tomando de outras disciplinas, construindo espetáculos híbridos, conglomerados sem espinha dorsal ou integridade, embora apresentados como trabalho artístico orgânico. Pela multiplicação dos elementos assimilados o “teatro rico” tenta fugir do impasse em que o colocam o cinema e a televisão. Como o cinema e a TV são superiores nas funções mecânicas (montagem, mudanças instantâneas de lugar, etc.), o “Teatro rico” reagiu criando o que foi chamado de teatro total: a integração de mecanismos emprestados (projeções, por exemplo), palco e platéia móveis e outros artifícios. Proponho a pobreza no teatro. Renunciamos a uma área determinada para o palco e para a platéia: para cada montagem, um novo espaço é desenhado para os atores e espectadores. Dessa forma, torna-se possível infinita variedade no relacionamento entre atores e público. Os atores podem representar entre os espectadores, estabelecendo um contato direto com a platéia.

            ♦ A composição de uma expressão facial fixa através do uso dos próprios músculos do ator e de seus impulsos interiores, atinge o efeito de uma transubstanciação notavelmente teatral, enquanto a máscara preparada pelo maquiador é apenas um truque. A aceitação da pobreza no teatro, despojado de tudo que não lhe é essencial, revelou-nos não somente a espinha dorsal do teatro como instrumento, mas também as riquezas profundas que existem na verdadeira natureza da forma de arte. O teatro com sua extraordinária perceptibilidade, sempre me pareceu um lugar de provocação. É capaz de desafiar o próprio teatro e o público, violando estereótipos convencionais de visão, sentimento e julgamento. Esta transgressão provoca a surpresa que arranca a máscara, capacitando-nos a nos entregar, indefesos, a algo que é impossível de ser definido, mas que contém Eros e Caritas (amor e doação).

            ♦ Quando confrontamos a Reforma do Teatro, de Stanislavski, a Dullin e de Meyerhold a Artaud, verificamos que não partimos da estaca zero, e que nos movimentamos numa atmosfera especial e definida. Se nossa pesquisa revela e confirma o lampejo da intuição de outros, curvamo-nos com humildade.

Na abertura do livro “Em busca de um teatro pobre”, Eugenio Barba, seguidor de Grotowski que tem grande influência no teatro contemporâneo brasileiro, diz:
“Pode o teatro existir sem platéia? Pelo menos um espectador é necessário para que se faça uma representação. Assim, ficamos com o ator e o espectador. Podemos então definir o teatro como” “o que ocorre entre o espectador e o ator”. Todas as outras coisas são suplementares – talvez necessárias, mas ainda assim suplementares. Não foi por mera coincidência que nosso teatro laboratório se desenvolveu a partir de um teatro rico em recursos – dos quais as artes plásticas, a iluminação e a música eram constantemente usadas – para o teatro ascético no qual os atores e os espectadores são tudo o que existe. Todos os outros elementos visuais são construídos através do corpo do ator, e os efeitos musicais e acústicos através de sua voz. Isso não significa que não empreguemos a literatura, mas sim que não a consideramos a parte criativa do teatro, mesmo que os grandes trabalhos literários possam sem nenhuma dúvida, ter um efeito estimulante na sua gênese. Já que o nosso teatro consiste somente de atores e espectadores, fazemos exigências especiais a ambas as partes. Embora não possamos educar os espectadores – pelo menos, não sistematicamente – podemos educar o ator.


Iniciação Arte Dramatica - Eugenio Kusnet

“Iniciação à arte dramática” - Eugenio Kusnet
Foi grande a influência de Eugenio Kusnet no Brasil, foi através dele que os profissionais de teatro tomaram conhecimento do Método de Stanislavski.
Em 1961, por iniciativa do “Teatro Oficina”, começou a lecionar a arte dramática, tendo organizado um curso para principiantes e atores profissionais.
Vamos apresentar, em linhas gerais, os assuntos tratados no livro “Iniciação à Arte Dramática”, onde Eugenio Kusnet trata dos principais pontos da arte de representar segundo o método de Constantin Stanislavski:
            A) A definição de Arte Dramática de acordo com Stanislavski:

“Arte Dramática é a capacidade de representar a vida do espírito humano em público e em forma artística”.
B) Objetivos do Ator:
1- Convencer o espectador da realidade do que se imaginou para realização do espetáculo.
2- Mostrar o que o personagem quer, o que pensa, para que vive.
3- Revelar o rico e complicado mundo interior do homem.
4- Agir como personagem na base da simples lógica da vida real.
C) Objetivos do estudo no Teatro:
Estudar os processos naturais que regem a ação na vida real transpor isso para o trabalho do teatro.
Origem do método de Stanislavski: Estudo dos processos que regem a atuação dos atores inspirados ou geniais (ou das crianças, que são atores espontâneos). Através da inspiração eles adquirem fé no que é irreal e são induzidos a agir no irreal, ou seja, agir como personagem.
AÇÃO: Fator mais importante do teatro.
DRAMA em grego significa ação
ÓPERA em latim significa agir
ATOR significa agente do ato, o que age.

A ação é da personagem e não do ator – o ator aceita os problemas da personagem como se fossem dele próprio e então, para solucioná-los, age como tal.
Imitar a ação significa estudar as características da ação na vida real para depois transpô-la ao nosso trabalho no teatro. Características da ação na vida real:
Para imitar a ação devemos estudar as seguintes características da ação na vida real:
            1. Lógica da ação - a ação sempre obedece à lógica, mesmo que o personagem seja um alienado mental, do ponto de vista do louco (personagem), existe uma lógica em suas ações.
            2. Contínua e ininterrupta - a ação é sempre contínua e ininterrupta, nunca deixamos de agir, nem quando dormimos.
            􀂉 Quando o ator representa a ação ele está no hoje que é conseqüência do movimento do nosso ontem em direção ao amanhã. Se o ator tem consciência que cada momento tem suas origens no passado e suas conseqüências no futuro, a ação se realiza automaticamente e o ator realmente exerce a ação contínua.
            􀂉 Nos intervalos, saídas de cena e pausas o ator deve se concentrar na ação anterior e posterior, para não perder a intensidade do personagem.

3. Ação interior (mental) e ação exterior (física) - Existem dois caminhos para se chegar a um personagem:
            􀂉 De fora para dentro: Trabalhar com disciplina e esmero todos os detalhes externos através da observação, da pesquisa e do exercício até conseguir uma reação do próprio emocional (apoio interior), condizente com a construção externa.
            􀂉 De dentro para fora: Buscar o sentimento, a emoção e os pensamentos do personagem usando a lógica e tendo como medida as próprias observações e experiências da vida real até conseguir que espontaneamente a ação exterior seja condizente com o que o que foi construído interiormente.

            3. Objetivos da ação - Não existe ação sem objetivo. O personagem sempre quer alguma coisa. Mesmo no cúmulo da apatia, queremos não querer alguma coisa e num caso extremo o personagem pode nada querer da vida e nesse caso tem um objetivo: a morte.

Circunstâncias Propostas
Saber quem é o personagem em cujo nome estamos agindo:
            A) Como ele é: exterior, interior.
            B) Onde vive
            C) Porque vive
            D) De onde veio
            E) Porque veio
            F) O que quer e o que não quer

Encontraremos as “Circunstâncias Propostas” no texto da própria peça e o que falta devemos completar com a nossa imaginação, dentro das características da ação na vida real, que são:
Usar a lógica, evitando toda e qualquer contradição, estar dentro da seqüência (o ontem, o hoje, o amanhã), descobrir qual é o sentimento, a emoção (ação interna), e qual é a ação externa, o que o personagem quer ou não quer que seja um objetivo atraente para despertar a imaginação.
Para usar o que Stanislavski chama de “O mágico Se fosse”, basta perguntar a si mesmo:
E se eu fosse o personagem? E se eu estivesse nessa situação e dentro dessas circunstâncias propostas pelo autor da peça?
Se for usado com correção “O mágico Se” desperta a vontade de agir na cena, mas se for necessária uma maior motivação, procure se visualizar agindo no lugar do personagem, materialize os seus pensamentos na forma de uma visão interna, chegando a ver a si próprio agindo.
Circunstâncias propostas
Visualização da cena O mágico “Se Fosse”
ATENÇÃO CÊNICA
O que Stanislavski chama de Atenção Cênica é focalizar os objetivos do personagem, interessar-se por eles e achá-los atraentes, por isso devemos dirigir nossa atenção para os detalhes mais motivadores e excitantes da ação.
CÍRCULOS DE ATENÇÃO
A atenção cênica com seus “Círculos de Atenção” leva o ator ao “Contato e Comunicação” com o ambiente, com todos os elementos do espetáculo.
O ator deve manter o contato o tempo todo. Não pode ser considerado um profissional o ator que faz brincadeiras fora da ação, resolve “descansar” em cena porque não faz parte do diálogo do momento, ou em vez de ouvir fica preocupado com a próxima fala, ou com a maneira de representar de um colega ou procurando contato com a platéia, apenas por vaidade, abandonando o personagem. É claro que o ator não desaparece ao encarnar um papel, ele apenas aceita todos os problemas e objetivos do personagem, aceita as responsabilidades e adquirindo através a fé na realidade da exist6encia do personagem, age e vive como se fosse ele.
Quando os olhos do ator se dirigem para um objeto e realmente o vêem, atraem a atenção do espectador e indicam-lhe o que ele deve olhar. Um olhar vago permite que a atenção do espectador se desvie do palco.

AÇÃO

            􀂉 LÓGICA DA AÇÃO
            􀂉 AÇÃO CONTÍNUA
            􀂉 AÇÃO INTERNA
            􀂉 AÇÃO EXTERNA
            􀂉 OBJETIVO DA AÇÃO 46
Podemos nos concentrar no:
            􀂉 Pequeno círculo de atenção
            􀂉 Médio círculo de atenção
            􀂉 Grande círculo de atenção

Se o ator começa a se desconcentrar, com barulhos ou ações externas, deve recuar para o pequeno círculo de atenção e “levá-lo” consigo na cena como se ele fosse um spot-light acompanhando o ator, para conseguir retomar o contato com o personagem.

Com a experiência, a maior parte da nossa atenção fica automática, o período mais difícil é as primeiras fases do aprendizado. O talento sem o trabalho nada mais é do que matéria prima sem acabamento, no estado bruto. 

terça-feira, 19 de julho de 2016

A Reengenharia

Este texto é muito bom, as vezes buscamos coisas sempre maiores e maiores, quando na realidade a solução pode ser muito mais simples do que imaginamos, e também é preciso saber avaliar a situação, os meios utilizados.

 A Reengenharia das Pulgas
Duas pulgas estavam conversando e uma comentou com a outra:
- Sabe qual é o nosso problema? Nós não voamos, só sabemos saltar. Daí nossa chance de sobrevivência quando somos percebidas pelo cachorro é zero. É por isso que existem muito mais moscas do que pulgas.
Elas então contrataram uma mosca como consultora, entraram num programa de reengenharia de vôo e saíram voando.
Passado algum tempo, a primeira pulga falou para a outra:
- Quer saber? Voar não é o suficiente, porque ficamos grudadas ao corpo do cachorro e nosso tempo de reação é bem menor do que a velocidade da coçada dele. Temos de aprender a fazer como as abelhas, que sugam o néctar e levantam vôo rapidamente.
Elas então contrataram o serviço de consultoria de uma abelha, que lhes ensinou a técnica do chega-suga-voa. Funcionou, mas não resolveu... A primeira pulga explicou por quê:
- Nossa bolsa para armazenar sangue é pequena, por isso temos de ficar muito tempo sugando. Escapar, a gente até escapa, mas não estamos nos alimentando direito. Temos de aprender como os pernilongos fazem para se alimentar com aquela rapidez.
E então um pernilongo lhes prestou uma consultoria para incrementar o tamanho do abdômen. Resolvido, mas por poucos minutos... Como tinham ficado maiores, a aproximação delas era facilmente percebida pelo cachorro, e elas eram espantadas antes mesmo de pousar. Foi aí que encontraram uma saltitante pulguinha, que lhes perguntou:
- Ué, vocês estão enormes! Fizeram plástica?
- Não, reengenharia. Agora somos pulgas adaptadas aos desafios do século XXI. Voamos, picamos e podemos armazenar mais alimento.
- E por que é que estão com cara de famintas?
- Isso é temporário. Já estamos fazendo consultoria com um morcego, que vai nos ensinar a técnica do radar. E você?
- Ah, eu vou bem, obrigada. Forte e sadia.
Mas as pulgonas não quiseram dar a pata a torcer, e perguntaram à pulguinha:
- Mas você não está preocupada com o futuro? Não pensou em uma reengenharia?
- Quem disse que não? Contratei uma lesma como consultora.
- Mas o que as lesmas têm a ver com pulgas?, quiseram saber as pulgonas...
- Tudo. Eu tinha o mesmo problema que vocês duas. Mas, em vez de dizer para a lesma o que eu queria, deixei que ela avaliasse a situação e me sugerisse a melhor solução. E ela passou três dias ali, quietinha, só observando o cachorro e então ela me disse: "Não mude nada. Apenas sente no cocuruto do cachorro. É o único lugar que a pata dele não alcança".
MORAL: Você não precisa de uma reengenharia radical para ser mais eficiente. Muitas vezes, a GRANDE MUDANÇA é uma simples questão de reposicionamento.
Autor Desconhecido
Contribuição de Luciana Arrighe