segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Atividades - Relaxamento descontração

Descontração

332 – Mãos
Cotovelos junto ao corpo.
Antebraços dobrados para cima.
Abrir e fechar completamente as mão, mantendo o polegar no interior dos dedos

Repetir o exercício: quatro vezes inspirando; quatro vezes retendo o ar nos pulmões; quatro vezes expirando; quatro vezes man­tendo os pulmões vazios (ao todo 16 vezes).

333 – Punhos
Com os cotovelos junto ao corpo, os antebraços dobrados para a frente na horizontal, fazer voltas em círculo com as mãos, mantendo os dedos bem esticados.
a)  Apresentar mãos e dedos para baixo, palmas para a frente;
b)  voltar os dedos para o exterior;
e)  voltar os dedos para cima;
d)  deixar cair as mãos, descontraindo;
e)  voltar os dedos para o interior, costas das mãos para a frente;
f)  levantar os dedos para o alto, levando os dedos na vertical;
g)  deixar tombar as mãos, descontraindo para voltar à posição (a). Inspirar de (a) a (c). Expirar na posição (d). Inspirar nas posições de (e) até (f). Expirar em g).

O exercício deve ser repetido quatro vezes.

334 – Cotovelos
ü  Estender os braços na horizontal, palmas das mãos para baixo, estirando o mais possível
ü  Descontrair os cotovelos, deixando os ombros contraídos.
ü  Inspirar, contraindo, durante sete tempos.
ü  Expirai; descontraindo bruscamente os antebraços, em oito tempos.
ü  Repetir o exercício quatro vezes.

335 – Ombros
ü  Girar as costas ao redor de um eixo que passa entre as cabeças dos úmeros.
ü  Voltar as costas para trás, inspirando e contando 1 e 2.
ü  Levantar os ombros bem alto em direção às orelhas, terminando a inspiração contando 3 e 4.
ü  Trazer os ombros para a frente, contar 5 e 6 retendo a respi­ração e depois expirar contando 7 e 8 descontraindo-se subitamente.


336 – Pescoço
ü  Mantendo os olhos fixos para a frente, girar a cabeça torno do eixo vertical do corpo. Iniciar o movimento sentido dos ponteiros do relógio.
ü  Um tempo à direita (contar); 2 para trás, 3 à esquer descontrair em 4.
ü  Inspirar de 1 a 3 e expirar em 4.
ü  Repetir o exercício quatro vezes.


337 – Tórax
Conforme os exercícios de respiração precedentes, tomar uma profunda inspiração pela parte superior da caixa tóraxica, depois, retendo o ar fazê-lo passar para o abdômem  avolumando-o. A seguir, passar o ar uma vez ao alto, outra para baixo, depois expirar, esforçando-se para pôr para fora primeiro. o da parte alta, depois o da mediana e, finalmente o da parte baixa (que até então era a mais volumosa).
ü  Guardar um tempo (1, 2, 3) de repouso e recomeçar o exercício.
ü  Repetir quatro vezes.

338 – Parte superior do pescoço
ü  Recapitular as descontrações anteriores de um a seis.
ü  Tomar uma forte inspiração, acompanhada de hiperextensão dos braços levantados acima da cabeça, evitando curvar a  cintura.
ü  Expirar em seguida, suavemente, descontraindo primeiro os  dedos, depois os punhos e, em terceiro, os cotovelos.
ü  Ao mesmo tempo que os ombros, defendendo a coluna  vertebral.
ü  O corpo, impulsionado somente pelo peso dos braços e da cabeça, está, neste momento, em completa flexão para frente.
ü  Guardar a posição anterior durante quarenta segundos levantar-se o mais suavemente possível, sendo que a cabeça  levanta por último.

339 – Abdomem
ü  Permanecendo na posição horizontal, esforçar-se para fazer um círculo com o umbigo
ü  Deslocar-se sobre a direita, contando 1. subir inspirando contando 2.
ü  Passar para a esquerda, retendo a respiração e contando 3, descontrair-se bruscamente, expirando e contando 4.
ü  Repetir o exercício quatro vezes começando pela direita e quatro vezes pela esquerda.

340 – Quadril
ü  Colocar o pé direito sobre um livro alto ou caixa.
ü  Restabelecer o equilibrio do corpo, levantando o quadril esquerdo e inspirando, depois descontraí-lo , expirando.
ü  Subir contando 1, 2 e descer contando 3, 4.
ü  Recomeçar quatro vezes com cada perna.

341 – Joelhos
ü  Contrair o quadril, levantando a perna, estendendo-a com força para a frente até a ponta do pé.
ü  Contar até 4, inspirando, depois descontrair somente o joe­lho, expirando, durante quatro tempos.
ü  Recomeçar o exercício quatro vezes com cada perna.

342 – Tornozelos
ü  Girar o pé em torno do eixo do tornozelo, a perna estando bem estendida, como no exercício anterior.
ü  Contar 1, 2, 3, passando à direita, ao alto e à esquerda, inspirando.
ü  Contar 4 expirando bruscamente e descontraindo o torno­zelo.
ü  Recomeçar o exercício quatro vezes num sentido e quatro vezes no outro, depois mudar de perna.

343 – Pés
ü  Contrair os dedos do pé como se quisesse reconduzir a terra com os pés, para trás e para dentro.
ü  Contrair durante quatro tempos, inspirando; depois descon­trair durante quatro tempos, expirando.

344 – Pernas
ü Levantar a perna, flexionando o joelho, como se um fio puxasse a coxa para cima.
ü Deixar; em seguida, cair a perna descontraída.
Observação:    Se a descontração for boa, o calcanhar dada perna levantada cai ao nível da ponta do outro pé.

345 – Face
Pode-se fazer a descontração da face após a do pescoço ou bem no início dos exercícios.
Observaçao:    Entretanto, aconselham-se os alunos a prati­car ao final desta série, pois é dificil e necessita de um certo treinamento.
ü  Tomar o nariz como centro, esforçando-se para fazer con­vergir a ele todos os músculos da face.
ü  Inspirar em seguida, repuxando ao contrário todos os mús­culos para a periferia do rosto. Ao final, expirar; descontraido a face: os olhos semicerrados, boca entreaberta, músculos flácidos.
ü  A nuca deve, também, descontrair-se no último tempo.
ü  Contar 1 para a contração para a frente, 2 para contração para trás, 3 e 4 para a descontração.
ü  Recomeçar o exercício quatro vezes.

346 – Descontração geral
ü  Praticar deitado sobre as costas.
ü  Imaginar-se fechado numa caixa de madeira ou fortemente amarrado.
ü  Passar em revista, em pensamento, todos os músculos da face posterior: barriga da perna, coxas, nádegas, costas, nuca.
ü  Inspirar com força e contrair todos os músculos das costas como se tentasse rebentar a corda que o amarra.
ü  Descontrair em seguida.
ü  Repousar alguns segundos.
ü  Recomeçar pelos lados e face anterior do corpo.
ü  Como se todos os esforços tivessem sido em vão, respirar de novo e contrair todos os músculos do corpo ao mesmo tempo.
ü  Descontrair em seguida, progressivamente, como se o aperto que oprimia (corda ou caixa de madeira) tivesse quebrado.
ü  Respirar calmamente, uma última vez.
ü  Este exercício é feito somente uma vez.


347 – Descoberta do corpo
ü  O grande grupo anda pela sala descobrindo o espaço.
ü  A um sinal combinado, deitam-se no chão e vão observando, braços,pernas, mãos, pés, cabeça, enquanto fazem movimentos lentos com cada membro do corpo.
ü  Levantam-se caminham pela sala, devagar, em fila indiana, estatizam.
ü  Continuam caminhando, e é sugerido que façam movimentos com braços, pernas, pés e cabeça.
ü  Exercício de respiração e relaxamento.

348 – Preparação corporal
ü  Alongamento global , no solo.
ü  Deitados sobre as costas, braços, alongados atrás da cabeça.

349 – alongamento global , de pé
ü  De pé, pernas um pouco abertas, pés paralelos, mãos cruzadas atrás da nuca, cotovelos para a frente.
ü  Estirar o tórax o mais alto possível, como se quisessem decolar. A parte da cintura para baixo deve permanecer imóvel.
ü  Inspirar, alongando, expirar, relaxando.
ü  Este exercício deve ser repetido cinco vezes.
ü  Terminar o movimento, girando a cabeça em circulos, impulsionada pelo próprio peso.

350 – Relaxamento cervical , de pé
ü  Deixar cair a cabeça, pesadamente, cinco vezes para a frente cinco vezes para trás; cinco vezes à direita; cinco vezes esquerda.
ü  Somente o pescoço participa deste exercício, os ombros e a costas ficam imóveis.

351 – Relaxamento cervical, deitado
ü  Deitados sobre as costas, as mãos cruzadas atrás da nuca.
ü  Levantar os joelhos, o mais alto possível, em direção ao peito, tentando tocar os joelhos com a testa.
ü  Expirar no último movimento, estirando bem o corpo sobre o solo.
ü  Recomeçar cinco vezes este exercício.

352 – Relaxamento dorsal , de pé
ü  A cabeça e os quadris permanecem imóveis.
ü  Virar o dorso, da frente para trás, cinco vezes da direita pa­ra a esquerda. cinco vezes da esquerda para a direita.
ü  As quatro primeiras torções são feitas sem forçar, a última deve ser bem forçada.

353 – Relaxamento dorsal, deitado
ü  Deitar, mantendo as costas em repouso, braços levantados de cada lado da cabeça.
ü  Afundar a cabeça, inspirando; expirar suavemente, repou­sando, uma após outra, as vértebras, desde o pescoço até o cóccix.
ü  Repetir cinco vezes o exercício.

354 – Relaxamento global de pé
ü  Frente a uma parede, inclinar o busto e os braços até forma­rem um ângulo de 90° em relação ao ventre e às pernas.
ü  Em seguida, cabeça ao alto, olhando a parede, expirar de modo a fazer as costas redondas. Depois expirai; descendo as vértebras até afundar as costas.
ü  De costas para a parede, pernas afastadas, Pés paralelos e afastados 75 centímetros da superfície da parede, apli­car as mãos sobre a parede e descê-las, uma após a outra, expirando.
ü  Quando a coluna vertebral adquirir uma certa leveza, apro­ximar as pernas uma da outra e descer; fazendo-se sustentar por um companheiro.
ü  Para voltar, evitar o esforço dos rins ou as batidas da cabeça; é o ponto do externo que deve manter o esforço.
ü  Mantendo-se bem perpendicular ao solo no plano frontal, deixar o alto do corpo pender para a direita o mais possível Voltar à vertical. Pender para a esquerda. Voltar à vertical.
ü  Repetir o exercício completo cinco vezes.

ü  O peso do braço ajuda a arrastar o. corpo e força o re­laxamento.

Atividades - Relaxamento

Relaxamento

Por que nos interessa o relaxamento muscular?
Há diversos ângulos, através dos quais se pode ana­lisar a questão. Um deles é relacionado à imaginação. Quando estamos tensos, nossa imaginação não funciona como o faria em condições normais. Mesmo no nosso dia-a-dia, não conseguimos elaborar soluções quando estamos tensos. Num trabalho criativo, em que a imagi­nação é imprescindível, é fundamental estarmos relaxados.

O mesmo se dá em relação à nossa voz. Quando estamos nervosos, discutindo, tensos, nossa voz se altera. E que, estando contraídos os músculos do tórax, não se faz livremente a respiração. Seu ritmo não é o habi­tual. E a voz depende, basicamente, da respiração. Mas não é só por isto que a voz se altera. Também a tensão, atingindo a garganta, modifica a vibração das cordas vo­cais e o som emitido se torna imperfeito.

Relaxamento Geral
Como o próprio nome está indicando, dizemos que conseguimos o relaxamento geral quando temos todo o corpo relaxado, da cabeça aos pés. Isto só se consegue quando se está deitado sobre um tapete, esteira ou um tatame.
Quando começamos nossas experiências de relaxa­mento, chamamos a atenção dos alunos para o fato de que nosso trabalho não vai ter o aprofundamento que eles vão conseguir, quando fizeram aulas de Expressão Corporal, orientados por um especialista no assunto.


326 – Relaxando partes do corpo
Quando os alunos estiverem deitados, sugiro aos que não têm prática de relaxamento que fechem os olhos, para facilitar a concentração. Mais tarde,não será ne­cessário que consigam relaxar, mesmo estando de olhos abertos. Aviso também aos iniciantes que, para facilitar a concentração, vou enumerar, com voz sua­ve, as diversas partes do corpo.

Usamos o seguinte roteiro:
pés - peito dos pés - planta dos pés - dedos dos pés - tornozelos - pernas - joelhos - coxas
quadris - cintura - abdômen - tórax – ombros - braços - antebraços - pulsos - mãos - pal­ma das mãos - costas das mãos - dedos - costas das mãos - palma das mãos - pulsos – antebraços - braços - ombros - costas - pescoço – cabeça - face - testa desenrugada - olhos fechados sem esforço - bochechas descontraídas - lábios entre­abertos - parte interna da boca - céu da boca -bochechas - língua descansando no chão da boca - garganta - lábios - face - pescoço – ombros - tórax - abdômen - cintura - quadris – coxas -  joelhos - pernas - tornozelos - pés - dedos dos pés - planta dos pés - peito dos pés.

Pedimos, então, que se concentrem na respiração. Muitas vezes, fazemos isto antes mesmo de começar a seguir o roteiro acima.
Peço que prestem atenção ao movimento tranqúilo dos pulmões, enchendo-se e esvaziando-se de ar.

Relaxamento parcial
Quando não se pode fazer com que todo o corpo se descontraia, mas apenas uma parte dele, temos o que se chama relaxamento parcial. O mais comum é realizado com os alunos sentados, normalmente, em cadeiras, ou no chão, com as pernas cruzadas.

327 – Relaxamento pernas e quadris
Os alunos, de pé, com as pernas separadas, abertas, mais ou menos, uns trinta centímetros, deixam cair o tronco, como se fossem bonecos de pano cortados no abdômen.
Tronco, cabeça e braços ficam pendidos, relaxados o mais possível. As pernas e os quadris não vão poder relaxar-se.
Os alunos ficam livres para repetir o exercício quan­tas vezes quiserem.


328 – Relaxamento pescoço
Para relaxar o pescoço, fazemos com que os alunos fiquem de pé, na mesma posição do exercício anterior  com os braços caídos ao longo do corpo. Em seguida, peço que deixem cair a cabeça para a frente, sem forçá-la e, depois, façam-na voltar à po­sição normal.
Agora, o mesmo movimento para trás, observando as normas do movimento anterior. Finalmente, fazem com que a cabeça caia para o lado direito. voltando à posição normal.
Depois o mesmo movimento é feito para a esquerda. Depois de um certo treino, eles podem fazer a cabeça ocupar as quatro posições, sem se interromper para voltar à posição normal.


329 – Relaxamento nuca
Para relaxar a nuca, pedimos aos alunos que tomem a posição do exercício anterior.
Depois, eles vão levantar, lentamente, os ombros, o máximo que puderem, sem forçar.
Quando tiverem atingido esta posição, verificam se estão relaxados o mais possível e, aí, abaixam os om­bros rapidamente, mas sem violência.
Neste exercício podemos incluir um trabalho de res­piração, que consiste em inspirar, quando os ombros sobem, e expirar, quando descem.


330 – O relaxamento dois a dois
Enquanto o relaxamento individual deve ser feito sempre antes de qualquer outro exercício, o relaxamento dois a dois é utilizado apenas como acessório do rela­xamento individual. A experiencia deste exercício permite ao participante verificar as dificuldades de seu companheiro e, ao mesmo tempo em que o auxilia, testa suas próprias dificulda­des. O resultado será, a partir de então, um relaxamento indi­vidual mais proveitoso.

Formam-se duplas. Um participante fica deitado, enquanto outro se ajoelha ao seu lado.Este último, enquanto massageia o companheiro deitado, procura dissolver carinhosamente as tensões internas e externas, da seguinte forma:

Segurando a cabeça, com as duas mãos, passa de uma mão para a outra, movendo  lentamente o pescoço em todas as di­reções. Depois torna a repousar a cabeça do companheiro no chão.

Massageia os ombros,pressionando levemente para baixo e para os lados, até sentir que estão completamente relaxados,

Move os braços, antebraços e mão do companheiro em todas as direções, testando continuamente o conjunto para verificar se está realmente solto (segue um impulso dado sem resistência e sem "ajuda");

Levanta o joelho do companheiro e move sua perna e seu pe até conseguir eliminar por completo toda tensão.

Leva as pernas dobradas por cima do corpo, aproximando os joelhos da barriga, pressionando levemente;

Colocando os pulsos nas partes laterais do abdome, as mãos viradas para dentro, faz com que a palma da mão avance e encoste no  corpo lentamente, mas com certa pressão;

Puxa as duas orelhas juntas, em movimentos circulares, para soltar a face

Segura os lábios, soltando-os.

Teríninado o processo, as duplas se invertem. O partici­palite que estava relaxando o companheiro deita-se e o que estava deitado faz o relaxamento.

Neste exercício, a respiração completa não é utilizada. Cada etapa acima deve ser seguidamente repetida, até que as tensões da parte em questão sejam completamente dissolvidas.


331 – Relaxamento individual
Os participantes deitam-se de costas, olhos semicerrados, braços estendidos ao longo do corpo, pés juntos..
A medida que o Orientador for mencionando uma parte do corpo os participantes, fazendo uma respiração completa, procuram focalizar mentalmente a parte citada, relaxando seus músculos e aliviando tensões,  tanto internas como externas.

As partes do corpo (na ordem seguinte):

ü Planta do pé direito (respiração completa).
ü  Dedos do pé direito.
ü  Peito do pé direito.
ü  Batata da perna direita.
ü  Canela da perna direita.
ü  Joelho direito.
ü  Coxa direita.
ü  (repete a mesma ordem
ü  Quadris.
ü  Barriga.
ü  Tórax.
ü  Espinha.
ü  Omoplatas.
ü  Ombros.
ü  Centro do peito.
ü  Braço direito.
ü  Antebraço direito.
ü  Mão direita.
ü  Dedos da mão direita (um por um).
ü (repete a mesma ordem p/braço esquerdo).
ü  Pescoço.
ü  Face.
ü  Língua.
ü  Língua
ü  Olhos (palpebras se fecham)

ü  Couro cabeludo

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Atividade - Improvisar - profissões

Profissões para improvisar

» Afiador de ferramentas
» Eletricista
» Marceneiro
» Mecânico
» Auxiliar de impressão
» Operador de caldeira
» Pintor
» Lubrificador de máquinas
» Marceneiro » Mecânico
» Mecânico de manutenção » Mecânico montador
» Monitor de Qualidade
» Montador
» Montador de máquinas
» Montador de móveis
» Operador de centro de usinagem
» Operador de empilhadeira
» Operador de máquina de dobrar
» Serralheiro
» Soldador
» Operador de computador
» Eletricista
» Instalador de alarmes
» Mecânico de Ar Condicionado
» Dentista
» Enfermeiro
» Professor
» Carpinteiro
 » Encanador
» Pintor
» Servente de obras
» Advogado
» Almoxarife
» Arquivista
» Balconista
» Caixa
» Cartazista
» Chapista
» Conferente
» Cortador de Frios
» Empacotador
» Fiscal de loja
» Frentista
» Instalador de acessórios
» Repositor
» Açougueiro
» Cozinheiro
» Padeiro
» Motorista de Caminhão
» Modelo
» Corretor de imóveis
» Vendedor
» Auxiliar de limpeza
» Babá
» Borracheiro
» Doméstica
» Faxineiro
» Jardineiro
» Lavador de autos
» Manobrista
» Porteiro

» Vigia / vigilante 

Atividade - Situações para improvisar

Situações para improvisar

01 – Jogar futebol
02 – Procurar água no deserto
03 – Passear com cachorro
04 – Andar enquanto dorme
05 – Escrever uma carta e enviar
06 – Atirar com um rifle
07 – Estar com dor de dente
08- Ir ao médico
09 – Roubar uma loja
10 – Estar com o carro quebrado
11 – Patinar no gelo
12 – Pintar uma casa
13 -  Deixar cair um peso no dedo do pé
14 – Segurar peso grande com as mãos
15 – Ganhar um premio
16 – Jardineiro cuidando do jardim
17 – Caixa de banco
18 – Baba
19 – Lenhadores
20 – Despedir-se dos pais
21 – Cliente comprando roupas
22 – Cliente comprando chapéus
23 – Feiticeira voando de vassoura
24 – Jogando tênis
25 – Lançando dardos
26 – Caronistas vendo carros passar
27 – Esperando ônibus
28 -  Ser um Eletrodomestico
1 – Torradeira
2 – Maquina de costura
3 – Secadora
4 – Aspirador de pó
5 – Abridor de latas
6 – Escova de Dentes
7 – Despertador
8 – Cortador de grama
9 – Maquina de escrever
10 – Secador de Cabelo
11 – Televisão

12 – Telefone

Atividade - Improvise

Ultimas palavras antes de Morrer

01 - Corte o fio vermelho, eu tenho certeza !
02 - Pode subir que agüenta mais um...
03 - O que acontece se eu apertar este botão?
04 - Vou acender um fósforo...
05 - Não toque em nada!
06 - Esse vai passar perto!
07 - Deixa comigo...
08 - Não puxe o pino!
09 - É uma cirurgia simples...
10 - Você não é homem para fazer isso!
11 - Fica tranqüilo que este alicate é isolado
12 - Que isso, cara! Eu sou só o encanador...
13 - Vou te denunciar!
14 - Pode falar, doutor, é serio?
15 - Este avião está descendo muito rápido!
16 - Agora só falta um...
17 - Buraco? Que buraco
18 - Atchim! (dentro do armário)
19 - Vai que dá!
20 - Por aí não, por aqui é bem mais rápido...
21 - Não se preocupe, eu sei nadar...
22 - Posso ver uma luz no final do túnel se aproximando rapidamente...
23 - Ou vai ou racha!
24 - Relaxa... é nóis!
25 - Fique calmo, vai acabar tudo bem!
26 - Não vem vindo carro não, pode ir...
27 - Atira se for homem.
28 - Atravessa correndo que dá.
30 - Ah, não se preocupe, o que não mata, engorda.”
31 - Sabe qual a chance de isso acontecer? Uma em um milhão.
32 - Essa camisa do Palmeiras não é minha não….eu sou corintiano como vocês.
33 - Adoro essas ruas pois são super tranqüilas.
34 - Tem certeza que não tem perigo?
35 - Meu sonho sempre foi saltar de pára-quedas.  E eu mesmo o dobrei!
36 - Capacete? Imagina, tá calor.
37 - Confie em mim.
38 - Eu sempre mudei a temperatura do chuveiro com ele ligado.
39 - Deixa comigo.
40 - Desce desse ônibus e me encara de frente, sua bicha!
41 - Você é grande mas não é dois!
42 - Kung-Fu nada. Eu vou acabar com você.
43 -Vamos lá que não tem erro.
44 - Pode mexer. É Pitbull, mas é mansinho.

45 - Tudo bem, mulher.Pode dirigir.

Improvisação teatral

Improvisação teatral:
você sabe realmente o que é isso?

Lionel Fischer
Assim como muitas barbaridades são perpetradas em nome de inestimáveis valores como liberdade, igualdade, fraternidade etc., da mesma forma uma série de equívocos costumam ocorrer quando se trata de improvisação teatral, sendo o mais comum a crença de que desenvolvura verbal é o suficiente - neste particular, a mestra de todos nós, Maria Clara Machado, costuma dizer que o excesso de palavras é quase sempre proporcional à ausência de sentimento.

Mas antes de nos aprofundarmos no tema, talvez seja imperioso recorrer à conceituação. No caso, do verbo Improvisar. Segundo mestre Aurélio...

Improvisar: fazer arranjar, inventar ou preparar às pressas, de repente (improvisar uma fantasia, improvisar uma mentira); falar, escrever, compor, sem preparação, de improviso (improvisar um discurso).

De suas palavras podemos deduzir no mínimo duas coisas. A primeira: que improvisar requer imaginação (inventar). A segunda: que é inerente ao verbo um sentimento de urgência (preparar às pressas). E tais atributos estão aqui restritos ao universo cotidiano, pois quando entramos no terreno teatral muitas outras premissas se fazem indispensáveis, embora não raro desprezadas ou ignoradas. Vamos a algumas delas.
DISPONIBILIDADE

Antes de qualquer outra coisa, o aluno/ator tem que tentar se colocar em um estado de total disponibilidade, pois só assim conseguirá interagir verdadeiramente com seus parceiros através dos estímulos que recebe e envia. Mas, atenção: estar disponível para o outro não significa aderir a qualquer proposta apresentada, se esta se afigura como um disparate. Neste caso, e sem interromper a improvisação, o aluno deve buscar uma alternativa imediata para dar um novo rumo (ou tornar mais plausível) a uma iniciativa equivocada de seu colega, sem questioná-la com palavras inúteis e sempre priorizando a ação.
CORAGEM

De todas as artes, a do ator talvez seja a que implique nos maiores riscos, posto que exercida ao vivo e sem qualquer tipo de intermediação com a platéia. Ou seja: mesmo que uma peça tenha sido exaustivamente ensaiada, ou já esteja em cartaz há muito tempo, nada impede que numa determinada noite ocorra algum imprevisto que obrigue o ator a esquecer o combinado e partir corajosamente para uma solução improvisada - afinal, o show não pode (ou não deve) parar. Neste caso, a URGÊNCIA de encontrar uma saída convincente estimulará ao máximo a IMAGINAÇÃO do intérprete.
Entretanto, o ato de partir corajosamente para uma solução improvisada não nasce do nada, mas certamente é fruto de uma treinamento específico, de preferência constante, ao qual todos os intérpretes devem se submeter, sejam eles profissionais consagrados ou jovens que estejam dando início ao seu aprendizado. E ainda que alguns exibam mais facilidade para improvisar do que outros, a coragem de lançar-se em um terreno desconhecido é essencial para qualquer um que pretenda intitular-se ATOR.
MEDO

Atores ou não, todos temos medo, ainda que em graus variados, de nos confrontarmos com o desconhecido. Isto significa penetrar em um local isento de referenciais tranquilzadores, uma espécie de terra de ninguém, de onde podemos retornar mais enriquecidos ou com inquietações que não supúnhamos ter. Mas esta é uma das regras do jogo e para usufruí-lo plenamente é preciso ao menos tentar esquecer, momentaneamente que seja, todos os receios que tendem a nos paralisar e impedir de vivenciar novas experiências. É claro que essa disponibilidade não nasce de uma hora para outra, mas também jamais ocorrerá por insistência do professor ou em decorrência de qualquer outro tipo de estímulo externo. O aluno tem que querer e é essa vontade que o fará superar aos poucos todos os bloqueios que o inibem.
ILUSÃO

Entretanto, é muito comum nos depararmos com alunos de improvisação que julgam já estar em um estágio muito avançado no tocante ao tema, pelo simples fato de frequentarem há algum tempo um curso específico ou já terem frequentado vários. E se incitados a justificar o porquê de avaliação tão lisonjeira, em geral as respostas são muito parecidas, podendo ser resumidas a dois singelos tópicos:
A timidez inicial cedeu lugar à desenvoltura
As parcas palavras de outrora passaram a jorrar aos borbotões

Ou seja: a ausência de timidez e fluência verbal estariam na essência da complexa arte de improvisar...

Nada mais enganoso, evidentemente. Um aluno pode ser extremamente desenvolto em cena (no sentido de ausência de timidez) e falar pelos cotovelos sem que isso signifique que algum dia tenha verdadeiramente improvisado. Ou seja: se aventurado em universos distantes de seu cotidiano. E por nunca tê-lo feito, cria sempre "personagens" que o têm como principal (ou única) referência. E por isso tende a falar, se locomover e gesticular como o faz na vida real.
SUGESTÕES

Mas como o presente artigo não pretende esgotar o tema (vastíssimo, por sinal), vamos encerrá-lo com algumas poucas sugestões, válidas tanto para iniciantes como para aqueles que já se julgam experts no assunto. Assim, sempre que você estiver improvisando...

1) Procure, sempre que possível, fugir de seu universo pessoal.

2) Fale apenas o essencial. Palavras em excesso comprometem os sentimentos.

3) Aprenda a escutar os outros. Só assim os outros escutarão você.

4) Não faça questão de impor suas idéias. É importante aceitar outras.

5) Contracenar implica em troca: saber dar e saber receber.

6) Teatro é ação, não digressão.
7) Quando perceber uma dificuldade, invista nela.
8) Reaja prontamente a todos os estímulos, sem maiores racionalizações.

9) Pense sempre que você está atuando para alguém.
10) Não sofra se algo der errado numa improvisação. Acertos só nascem de equívocos.
Postado por Lionel Fischer