terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Voce é uma pessoa agradável

Será que és uma pessoa agradável

Muitas vezes pensamos que somos pessoas agradáveis. Quando os relacionamentos com os outros não vão bem e encontramos dificuldades, não entendemos a razão e temos a tendência de lançar a culpa sobre os outros.

Antes de proceder assim, seria ótimo se nos examinássemos minuciosamente a nós mesmos.

Assinale SIM ou NÂO para as perguntas seguintes.



1 Você se sente realmente bem ao observar que os seus amigos e vizinhos prosperam e sobem na vida?

2 Será que você aprecia as pessoas pelas suas qualidades e não pela situação social ou por aquilo que pode usufruir delas?

3. Será que você é capaz de escutar elogios de uma outra pessoa sem falar com esta pessoa?

4. Será que você costuma dar às outras pessoas a atenção e a consideração que elas merecem9

5. Será que é capaz de elogiar e estimular os esforços que os outros fazem em vez de criticá-los?

6. Será que os outros podem confiar na sua lealdade e que saberá respeitar as confidências que lhe são feitas?

7. Será que sabe tomar em consideração os desejos e os sentimentos dos outros, embora não sintonizem com os seus?

8. Será que é capaz de controlar o seu temperamento, não se mostrando um dia agradável e o outro não?

9. Será que é capaz de controlar o seu gênio, quando os outros discordam de você?

10. Será que é capaz de admitir ser prejudicado e reconhecer que foi injusto?

11. Será que se sente consciente em assumir as próprias obrigações, responsabilidades, trabalhos e gastos?

12. Será que você é cioso daquilo que diz respeito à sua pessoa e às suas habilidades?

13. Será que você está disposto a admitir suas falhas e desculpar-se das mesmas?

14. Falando em geral, é costume seu adaptar-se e amoldar-se aos outros porque isso o gratifica e é desejo seu que outros venham a usufruir sua presença?

15. Será que você é discreto e prudente com aquilo que diz para os outros acerca deles para não feri-los ou para que não se sintam envergonhados?





Diga muito obrigado

12. Dizer muito obrigado
Todos já reparamos como as pessoas agradecem. Às vezes com simplicidade, humildade, verdadeiro reconhecimento, contudo, nem sempre isso ocorre. Há pessoas que agradecem, movidas por razões tão diferentes. Assim:
A -       Por educação: sem a participação interior. Quando uma criança recebe um presente, e não agradece, logo a mãe diz: «Como se diz»? E a criança agradece, dizendo: MUITO OBRIGADA. Se não damos um passo a mais, levados unicamente pelas boas maneiras, corre­mos o risco do agradecimento formal, frio, social. Nem sempre aprendemos no passado a colocar nas palavras o nosso coração reconhecido.
B -       Por dever: muita gente agradece por ofício, por dever. Como bom funcionário deve agradecer ao cliente. Assim ocorre no Banco, no Mercado, na Loja. Curioso é o coração humano: mesmo sabendo que é atraído pelo consumismo, ele gosta de ser tratado e acolhido bem.
C - Com amor. Isso acontece quando amamos aquele que nos ama e deste encontro do «eu» e do «tu» nasce a GRATIDÃO por tudo. É a gratidão que envolve e com­promete, semelhante ao filho junto ao pai. Gratidão que gera reciprocidade, comunhão, participação de vida.


Para um relacionamento mais fraterno

Para um relacionamento mais fraterno

Um relacionamento humano mais fraterno acontece quando tomamos em conta, entre outras, as seguintes ponderações:

1.Amar
É uma lei humana, tão certa como a da gravidade: para vivermos plenamente, precisamos aprender a usar as coisas e amar as pessoas, e não amar as coisas e usar as pessoas.

2. Saber dar importância aos outros
Deve-se dar importância aos outros como pessoa e não como objeto. Eu dou importância ao outro, eu amo o outro porque há nele um bem absoluto, objetivo. Posso até não concordar com sua ação; o que ele faz pode ofuscar sua bondade objetiva; posso, então, rejeitar seu comportamento, mas isso não me dá o direito de rejeitá-lo como pessoa. A pessoa deve ser amada pelo que é, não pelo que faz e, inversamente, podemos rejeitá-lo por aquilo que faz, mas nunca por aquilo que é.

3. Julgar
Talvez se devesse inserir uma palavra sobre a diferença entre julgar uma pessoa e uma ação. Se vejo alguém roubando o dinheiro de outra pessoa, posso julgar que essa ação é moralmente errada, mas não posso julgar a pessoa. É tarefa de Deus, não minha, ou seja, julgar a responsabilidade humana. Entretanto, se não pudéssemos julgar uma ação como certa ou errada isso seria o fim de toda moralidade objetiva. Não podemos concordar com a idéia de que não existem coisas erradas ou certas, que tudo depende da maneira como você encara as coisas. Mas julgar a responsabilidade do outro é brincar de Deus.

4. Ser compreendido e amado
É uma outra lei tão certa como a da gravidade: aquele que é compreendido e amado crescerá como pessoa; aquele que é rejeitado morrerá sozinho em sua cela de confinamento solidário.
Para compreender as pessoas deve-se tentar escutar o que elas não estão dizendo, o que elas talvez nunca venham a dizer.

5. Semear
Semear, plantar com fé, com amor e esperança, sem a menor presunção de colher frutos das sementes plantadas. Fomos enviados para semear e não para ceifar; para plantar e não para colher. Hoje colhemos os frutos de sementes que outros plantaram e amanhã outros colherão frutos de sementes que nós plantamos.


6. Ser generoso em elogiar
Saber elogiar é uma arte. É preciso elogiar o que merece ser elogiado, isto é, aquilo em que o outro tem algum mérito. Devemos ser cautelosos em criticar. Importa descobrir algum motivo de elogio, naquilo que outros são e fazem.


7. Manter-se calmo e ser paciente
Manter-se calmo, sereno, é cultivar uma personalidade agradável. Ser sempre paciente, ter tempo para os outros, sem demonstrar enfado ou cansaço. «A caridade é paciente»...


8. Ser severo com o erro
Ser severo com o erro, mas extremamente indulgente com a pessoa que errou. O coração misericordioso atrai, conquista e desperta no outro o desejo de recuperar-se.
Não ter medo de reconhecer o próprio erro e voltar atrás. Errar e reconhecer o erro é conquista. Errar e perseverar no erro é derrota.

9. Usar de bondade, mansidão e perdão.
O que não se consegue com excesso de bondade, muito menos com excesso de severidade. Amor, bondade, perdão e mansidão poderão fazer com que o mau se torne bom e o bom se torne cada vez melhor.

10. Cultivar a arte de dialogar
O melhor conselheiro geralmente é aquele que melhor sabe escutar. Diálogo é intercâmbio, encontro de pessoas. Ambas as pessoas devem fazer uso do direito de falar e cumprir a obrigação de escutar. Trata-se de uma necessidade teológica para se conhecer as várias manifestações da vontade de Deus antes de tomar uma decisão.
O diálogo é uma comunicação que tem por finalidade o descobrimento de uma verdade importante para o crescimento pessoal e a vida dos indivíduos que dialogam.


11. Evitar a contestação farisaica

É fácil contestar as atitudes, criticar as idéias dos outros e condenar os erros que outros praticam. É fácil cair na atitude farisaica de que o errado é sempre o outro. Criticar os outros é uma maneira pouco decente de se elogiar a si mesmo. Se cada um limpasse a rua diante da própria casa, a cidade toda estaria limpa. Se cada qual corrigisse os próprios erros, a humanidade toda estaria em grande progresso.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Conflito de gerações

Conflito de Gerações
Falando sobre conflitos de gerações, o médico inglês Ronald Gibson começou uma conferência citando quatro frases:

1) "Nossa juventude adora o luxo, é mal-educada, caçoa da autoridade e não tem o menor respeito pelos mais velhos. Nossos filhos hoje são verdadeiros tiranos. Eles não se levantam quando uma pessoa idosa entra, respondem a seus pais e são simplesmente maus."

2) "Não tenho mais nenhuma esperança no futuro do nosso país se a juventude de hoje tomar o poder amanhã, porque essa juventude é insuportável, desenfreada, simplesmente horrível."

3) "Nosso mundo atingiu seu ponto crítico. Os filhos não ouvem mais seus pais. O fim do mundo não pode estar muito longe."

4) "Essa juventude está estragada até o fundo do coração. Os jovens são malfeitores e preguiçosos. Eles jamais serão como a juventude de antigamente. A juventude de hoje não será capaz de manter a nossa cultura."

Após ter lido as quatro citações, ficou muito satisfeito com a aprovação que os espectadores davam às frases. Revelou, então, a origem delas:

- A primeira é de Sócrates (470-399 a.C.).

- A segunda é de Hesíodo (720 a.C.).   

- A terceira é de um sacerdote do ano 2000 a.C.

- E a quarta estava escrita em um vaso de argila descoberto nas ruínas da Babilônia (atual Bagdá) e tem mais de 4000 anos de existência.
Donde conclui-se, portanto, que: NADA MUDOU!


A árvore morta

Muito bom- a conclusão

A árvore morta
Num inverno, quando eu ainda era criança, meu pai estava precisando de lenha. Procurou uma árvore morta e a cortou.
Mas, quando chegou a primavera, viu que no tronco daquela árvore que tinha cortado, nasciam novos brotos. Meu pai ficou desolado.
Então ele disse:

- Tinha certeza de que aquela árvore estava morta. Perdera todas as folhas no inverno e fazia tanto frio que os galhos quebraram e caíram no chão, como se o velho tronco tivesse ficado sem vida. Mas agora percebo que ainda existia vida naquele tronco.
Depois voltou-se para mim e aconselhou-me:

- Não esqueça esta lição. Nunca corte uma árvore no inverno. Não tome uma decisão negativa no tempo adverso. Nunca tome decisões importantes quando se sentir desanimado, deprimido e com o espírito abatido. Espere. Seja paciente. A tormenta passará. Lembre-se: a primavera voltará!
Autor desconhecido



As quatro questões importantes

Gostei, d´apara pensar, dá para motivar, dá para usar em seu dia a dia, bem como em empresas...


As Quatro Questões de Allen
Para ter sucesso verdadeiro, faça quatro perguntas para si mesmo: Por que? Por que não? Por que não eu? Por que não agora? - James Allen (1864 - 1912)

Por que...? Encontre a razão mais profunda e verdadeira para algo, e essa razão manterá você vivo em um mundo de sonâmbulos. Entenda as razões e os motivos verdadeiros, antes de tomar uma decisão. Pergunte-se todo o tempo: "por que devo fazer essa coisa, e não aquela? " Entenda o que se passa dentro de você. Entenda os motivos mais profundos pelos quais algo deve ser feito em sua empresa ou departamento, em sua comunidade, sua equipe ou família. Por que...? Enquanto você não tiver esclarecido isso para si próprio, as razões sempre serão frágeis e você poderá ser derrubado, ou derrubada, muito facilmente. Por que quero me casar com ela? Por que quero mudar de carreira? Por que temos que mudar este produto? Por que quero este diploma? Enfim, encontre uma razão e apegue-se a ela.
Por que não? O que impede você de fazer isso? Na maioria das vezes, demoramos demais para fazer algo, simplesmente porque novas ideias fazem a gente assumir que, se não foi feito antes, provavelmente não deve ser feito. Será? Procure os motivos para não fazer algo. Muitas vezes, você vai descobrir que não existe motivo real algum para não fazer isso. Então... por que não? Pense, e responda: Por que não romper? Por que não fundar essa empresa? Por que não escrever este livro? Por que não ter filhos? Por que não procurar outro emprego? Por que não fazer este curso? Por que não dar aquele telefonema? Por que não arriscar? Pergunte-se sempre: Por que não?

Por que não eu? Se alguém tem que fazer algo, você pode ser este alguém. Inúmeras vezes, encontramos a razão para que algo seja feito e, ao perguntarmos "por que não?", vemos que nada impede que seja feito. A próxima pergunta lógica: por que não eu? Sim, talvez você seja exatamente a pessoa que deva começar isso. Alguém tem que escrever este livro: por que não você? Alguém tem que propor este produto: por que não você? Alguém que que defender esta ideia na Câmara ou no Senado: por que não você? Alguém tem que reconciliar a família: por que não você? Alguém tem que dar o primeiro passo: por que não você?

Por que não agora? As vezes, o melhor momento para começar algo é... Imediatamente. Se algo tem que ser feito, se não há razão sólida para que este algo não seja feito e se você mesmo pode fazer isso, então vem a última pergunta: Por que não fazer isso agora? Tantas vezes na vida, nós passamos pelas primeiras três perguntas e, então, fazemos de conta que somos eternos... Que podemos fazer aquilo em algum momento no futuro, quando... tivermos o diploma... os filhos tiverem crescido... a aposentadoria chegar... P A R E. Isso é apenas uma armadilha do lado temeroso de sua mente. Não espere o dia perfeito. O dia perfeito é hoje. Se não hoje... quando?

Siga o conselho de James Allen: "Para ter sucesso verdadeiro, faça quatro perguntas para si mesmo:
Por que? Por que não? Por que não eu? Por que não agora?

Material para improvisação teatral IV

454 – Um piquenique
Mal-humorados.
Uma família faz piquenique no campo. Dia lindo. Todos alegres e felizes. Ambiente festivo. Repentinamente, o tempo muda. Susto geral. Decepção pelo piquenique estragado. Mau humor. Má vontade. Brigas. Correria. Muita chuva. Finaliza com todos abrigados, porém, molhados até os ossos e agredindo-se mutuamente.

Bem-humorados.
Uma família, no campo, fazendo um piquenique.Semelhante ao tema acima. Apenas quando o tempo muda, todos procuram colaborar, Providências imediatas num clima de divertimento e alegria. Correria. A chuva aumenta. Final: todos abrigados, molhados até os ossos felizes por terem podido se refrescar com a mudança temperatura.

455 – Noite de natal
Num asilo, um grupo de crianças (7 ou 8) são mal tratadas pela diretora. Na noite de Natal. No meio, está armada uma árvore com enfeites e lindos embrulhos de presentes.Começa o tema, a megera chamando as crianças para festejarem, juntas, a data. Sujas e amedrontadas, vão chegando lentamente, se encostando pelas paredes. A princípio não acreditam no que vêem. Convidadas pela mulher, não resistem e se chegam, aos poucos. Fazem uma roda e cantam com timidez "Noite Feliz". Instigadas pela dona, lentamente vão se animando, Recebem ordem de abrirem os presentes. Admiram e se extasiam com os embrulhos. Abrem, Dentro de cada caixa bichos nojentos como: aranhas, lagartixas, sapos, etc. Espanto. Nojo. Horror. Revolta. A dona se diverte com a reação de cada criança. Ódio geral das asiladas. Cercam a mulher e terminam por matá-la.

456 – Inocência
Um bêbado entra num botequim para comprar cigarros. O dono do bar, de mãos para cima, está sendo assaltado por um marginal, sob a mira de um revólver. Os dois, admi­rados com a insistência do bêbado que parece nada per­ceber. Quer o maço de cigarro. insiste, grita. Tira o revól­ver do malfeitor e ameaça o dono do bar, exigindo seu cigar­ro. Os dois a tudo assistem paralisados. Finalmente, o bêbado entrega a arma ao dono do bar. Ofendido, retira o dinheiro do bolso~e joga no balcão. O assaltante aproveita e foge ame­drontado. O bêbado tira da prateleira seu cigarro, e, cam­baleando, resmungando, se retira, deixando o dono do bar boquiaberto, de revólver na mão.

457 – Coincidência
Uma senhora entra numa loja e pede determinada marca de colônia para homem. Era a marca predileta do marido. Chega uma segunda senhora. Pede o mesmo frasco. Era o último. Pequena discusão. A vendedora amável venda a primeira senhora. Manda enbrulhar para presente e procura ajudar a segunda mulher escolher outro presente. Esta opta por um objeto qualquer. Paga. Entrega o endereço para ser entregue. Tratava-se do mesmo senhor da primeira. A esposa perde a calma. Descomposturas, mútuas. A vendedora aflita não sabe que atitude tomar.

458 – Pelo sim pelo não
A mãe, sentada à mesa, aguarda o filho para jantar. Espera ansiosa. Irritação pelo atraso. O rapaz chega. Silen­ciosamente, senta-se em frente da mãe. Comem. Clima cons­trangedor. Mãe, dominadora, questiona o filho. As pergun­tas se sucedem. Ele responde ora sim, ora não. A irritação cresce. Ela quer conhecer sua vida intima. Reação lacônica do rapaz. Terminada a refeição, o filho levanta-se. Humilhado, pede-lhe 20 cruzeiros. Ela hesita, gozando a situação vexatória. Tira lentamente da bolsa a carteira recheiada de notas. Joga em cima da mesa duas notas de 5 cruzeiros e diz: "Uma pelos  sim , outra pelos "não". Õ filho pega, amassa o dinheiro e se retira de cabeça baixa. A mãe em completa solidão, soluça sobre a mesa, com o rosto entre as mãos.

459 – O grito
Um mendigo. aleijado e mal podendo articular as pala­vras, grita aos transeuntes pedindo esmola. Um sujeito passa correndo e grita para a platéia "gol"! Duas amigas, cochi­chando, passeiam. riem e dão um grito de alegria. De cada lado surgem um rapaz e uma moça. Numa exclamação, abraçam-se, rodopiando de contentamento pelo encontro. Toda a cena é presenciada pelo pobre que, entre um flash e outro, grita pedindo sua esmola.

460 – Incomunicabilidade
Quatro pessoas. ajoelhadas (2 de cada lado), jogam bola em câmara lenta. Ao fundo um personagem de costas. Lentamente, vira-se de frente para a platéia. Assiste ao jogo. Anima-se. Observa e aprecia a cena. Tenta participar. Não consegue. Os 4 o ignoram e continuam. contentes, jogando.
O rapaz tenta diversas vezes. Desesperado. se ajoelha e dáum grito inarticulado. Todos param. Curiosos, escutam como se fosse um ruido distante. Voltam ao jogo. O rapaz. deses­perado. se encolhe soluçando.


461 – A fotografia
Um jovem leva a namorada para conhecer sua família. Ao entrar ela descobre que já ,havia estado naquela casa, mas não se lembra como. nem quando. Todos amáveis e solícitos. Mostram o álbum de fotografias. Ela por associação de imagens. vai aos poucos se recordando. Envergonhada se recusa a contar e, repentinamente. se retira. Cabe à aluna. através do diálogo. deixar transparecer à família. a razão da fuga. O final, os alunos decidem como quiserem.

462 – Música subliminar
Uma festa com pessoas educadas. Alegria normal. Os donos da casa. como surpresa. anunciam uma música ori­ginal que haviam trazido de uma viagem recente. A música começa. Provoca nos convidados sensações e dese­jos recalcados. traduzidos por diversas reações. (Vontade de ser gato ladrão, conquistador barato, cobra, etc.). A duração da música é marcada pelo tambor. Quando termina. todos param. Ficam envergonhados e horrorizados por se encontrarem em posições e situações estranhíssimas. Des­culpas ridículas aos donos da casa. Estes se mostram escan­dalizados e chocados. Final: todos se retiram contrafeitos pela situação criada.


463 - Dúvida
Uma pessoa penetra numa casa para roubar. É a pri­meira vez que pratica tal ato. Dúvida. Receio. Medo. Remor­so. A casa está abandonada. Tudo contribui para dar um clima de suspense à ação. E noite. Fora, ouve-se o apito do guarda noturno. a luz do farol de um carro entrando pela janela. O ranger de uma tábua no chão, as badaladas do relógio aumentam a tensão. O aluno tentáídentificar os objetos. na escuridão (televisão. estatueta, jarro com flores, etc.). Admira-os. Decide qual vai roubar. Estende a mão para pegá-lo e ouve o objeto falar. E a voz da sua cons­ciência. E é o próprio aluno quem fala pelo objeto. Termina como quiser.

464 – No restaurante
Um casal de namorados entranum restaurante para jantar. Diante do ambiente luxuoso, o rapaz quer voltar atrás. E tímido e pobre. Desculpa-se dizendo não ter fome. Sofre ao ver os pratos e vinhos caros que a namorada pede e sofregamente devora. Sua, angustiado e padece. A moça. carinhosa e despreocupada está feliz. O garção atencioso insiste nos pratos mais caros. No final, já desesperado. pede a conta. A noiva ri e declara ser proprietária do restaurante. Alívio do namorado, que recupera. rapidamente. o bom humor e o apetite.

465 – O cubículo
Quatro prisioneiros são jogados num quarto. Não sabem o que lhes espera. De repente, de um cano começa a sair água. Vai enchendo a prisão. Os presos não podem se encos­tar nas paredes porque seriam eletrocutados. Aflição. A água continua a subir. Pânico. Horror. Certeza da sorte que os aguarda. Sensação de humidade, da resistência da água. da angústia. Pavor de morrerem afogados. Quando a água já está na altura da boca, cessa bruscamente de correr.Espanto. Dúvida. Alívio. E o nível da água começa a baixar. Alegria. Júbilo geral.

466 – A corda
Um  homem  aproxima-se  segurando , uma  cadeira. Coloca-a sob uma corda fictícia, pendurada do teto. Prepara o nó. De uma das laterais, surge uma mulher. Coloca-se de frente para a platéia. Fala: Este é meu marido. Ele me ama. Somos felizes... Na verdade, não somos não. Amo outro homem. Quero me divorciar, mas ele se recusa... Indo em direção ao homem, faz mímica de bater na porta. "Abra, Roberto, abra. Quero falar com você". O homem escuta, mas não responde. Sobe na cadeira. Continua a preparar a corda. A mulher desiste, vai para. o fundo do palco e aí fica, imóvel, braços cruzados.

Entram um rapaz e uma moça. Falam: "Somos filhos desse homem. Ele é bom pai." A moça (sozinha) fala:
"Bem... eu não gosto muito dele. Já desejei sua morte. Assim, entraria no seguro..." Vai para o fundo. Coloca-se ao lado da mãe. O rapaz confessa: "Eu... pensava que ele fosse bom pai. Agora quer que eu vá trabalhar e me cortou a mesada. Brigamos. Ele não fala mais comigo. Tenho ódio dele!" Junta-se aos outros. Entram, em seguida, o sócio, o secretário, etc. Todos o acusam. Finalmente. a irmã: "Es~e homem é meu irmão. Somos muito amigoS. Tem um coração de ouro. Pena ser bom demais. É um fraco." Bate na porta do banheiro. Chama pelo irmão. Este. desesperado coloca a corda no pescoço. A luz apaga. Ouve-se o barulho da cadeira derrubada, seguida do grito da irmã.


467 – Mistério

Cinco moças estão sozinhas na casa isolada. Estu­dam. Conversam. Uma se afasta, vai até o armário procurar qualquer coisa. Dá um grito. As outras, acodem. Está morta. Angustiadas, comentam a morte inexplicável da colega. Uma delas, necessitando apanhar qualquer objeto. sobe a escada. Ouve-se um grito. Morre mais uma misteriosamente. Novos comentários das outras. Observam a morta: estrangulamento. Outra, que se dirige à cozinha, morre depois de dar um grito. As duas últimas chegam à conclusão: "Não estamos sós. Há alguém aqui. Quem será? Alguém, invisível, as espreita para matar. Tensão. Angustia. Sentem a aproxi­mação de alguém. Voltam-se para ver quem é. Gritam. Caem mortas.