terça-feira, 24 de janeiro de 2017

A Vaquinha

A vaquinha

“Um mestre da sabedoria passeava por uma floresta com seu fiel discípulo, quando avistou ao longe um sítio de aparência pobre e resolveu fazer uma breve visita. Durante o percurso ele falou ao aprendiz sobre a importância das visitas e as oportunidades de aprendizado que temos, também com as pessoas que mal conhecemos.

Chegando ao sítio, constatou a pobreza do lugar: sem calçamento, casa de madeira, os moradores, um casal e três filhos, vestidos com roupas rasgadas e sujas. Então se aproximou do senhor, aparentemente o pai daquela família, e perguntou: ‘Neste lugar não há sinais de pontos de comércio e de trabalho. Como o senhor e a sua família sobrevivem aqui?’ E o senhor calmamente respondeu: ‘Meu amigo, nós temos uma vaquinha que nos dá vários litros de leite todos os dias. Uma parte desse produto nós vendemos ou trocamos na cidade vizinha por outros gêneros alimentícios e a outra parte nós produzimos queijo e coalhada para o nosso consumo e assim vamos sobrevivendo.’

O sábio agradeceu pela informação, contemplou o lugar por uns momentos, depois se despediu e foi embora. No meio do caminho, voltou ao seu fiel discípulo e ordenou: ‘Aprendiz, pegue a vaquinha, leve-a ao precipício ali à frente e empurre-a, jogue-a lá embaixo.’ O jovem arregalou os olhos espantado e questionou o mestre sobre o fato de a vaquinha ser o único meio de sobrevivência daquela família, mas, como percebeu o silêncio absoluto do seu mestre, foi cumprir a ordem. Assim, empurrou a vaquinha morro abaixo e a viu morrer.

Aquela cena ficou marcada na memória daquele jovem durante alguns anos, até que, um belo dia, ele resolveu largar tudo o que havia aprendido e voltar àquele mesmo lugar e contar tudo àquela família, pedir perdão e ajudá-los. E assim o fez. Quando se aproximava do local, avistou um sítio muito bonito, com árvores floridas, todo murado, com carro na garagem e algumas crianças brincando no jardim. Ficou triste e desesperado, imaginando que aquela humilde família tivera que vender o sítio para sobreviver. Apertou o passo e, chegando lá, foi logo recebido por um caseiro muito simpático e perguntou sobre a família que ali morava há uns quatro anos. O caseiro respondeu: ‘Continuam morando aqui.’ Espantado, o discípulo entrou correndo na casa e viu que era mesmo a família que visitara antes com o mestre. Elogiou o local e perguntou ao senhor (o dono da vaquinha): ‘Como o senhor melhorou este sítio e está tão bem de vida?’ E o senhor, entusiasmado, respondeu: ‘Nós tínhamos uma vaquinha que caiu no precipício e morreu. Daí em diante, tivemos que fazer outras coisas e desenvolver habilidades que nem sabíamos que podíamos, assim alcançamos o sucesso que seus olhos vislumbram agora!’



Mensagem: Todos nós temos uma vaquinha que nos dá alguma coisa básica para sobrevivência e uma convivência com a rotina. Descubra qual é a sua e empurre morro abaixo. Deus pode mudar completamente o panorama de rotina e dependência que se instala em cada um de nós. Em vez de esperarmos que alguém “empurre nossa vaquinha morro abaixo” devemos buscar nosso próprio bem. Basta termos coragem de entrar “nesse desconhecido” e alcançar o melhor.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

O Lenhador

 O lenhador
Há muitos anos, numa região longínqua, um homem, procurando trabalho, chegou a um acampamento de lenhadores e foi logo dizendo:
-          Amigos, preciso ter certeza de que ninguém consegue fazer mais do que eu durante um dia de trabalho pesado. Posso derrubar  15 árvores até o entardecer. Gabou-se o recém chegado.
Acreditando ter a sua frente alguém com certo talento, o chefe dos lenhadores deu-lhe um machado novo, contratando-o imediatamente para o trabalho. O resultado foi surpreendente no primeiro dia, com a derrubada de 18 árvores. Recorde absoluto naquela região. No segundo dia, o homem abateu 17, no terceiro 16. Dia a dia havia uma queda da produção.
Uma semana depois, não satisfeito com esse fato – só conseguia derrubar no máxmo 8 árvores – o homem procurou o sue chefe. Buscava uma explicação para o declínio de sua produção, embora continuasse a trabalhar com o mesmo esforço.
O chefe dos lenhadores ouviu o j=homem, pediu o machado e disse:
-          Você tem talento. Vi poucos lenhadores iguais a você. Só que, de vez em quando, você deve afiar o seu machado

Por que afiar o machado?
ü  As pessoas precisam as vezes em quando afiar os machados
ü  Muitos acreditam que já conhecem tudo. Sustentando-se  em sucessos do passado.
ü  Acompanhar o constante crescimento e transformações atuais.
ü  O mercado esta cada vez mais competitivo, novas tecnologias, alterações...

Como afia o machado?
ü  Participando de cursos, treinamentos.
ü  Reconhecer que é preciso evoluir.
ü  Busca de novas informações e novos conhecimentos
ü  Troca de experiencias e conhecimentos


O Pensamento de um louyco



Era uma vez uma linda noite, o sol brilhava nas trevas sem fim, sentado em pé numa pedra de pau, á sombra de uma árvore sem folhas, um mudo dizia  consigo mesmo aos seus companheiros: prefiro mil vezes morte do que perder a vida.Bem longe dali próximo a um bosque sem árvores, os pássaros pastavam, as vacas pulavam de galho em galho a procura de seus ninhos, e os elefantes descansavam a sombra de um pé de couve.
Corri devagarosamente depressa para a minha casa, passei a noite em claro esqueci acender as luzes, às 11 horas da madrugada, fui a um veterinário que me disse que eu estava com a língua do sapato rasgada.
Montei nas minhas costa e saí galopando pelas curvas retas da estrada de Santos, ao  chegar a porta da minha janela, entrei pela porta da frente que fica nos fundos, deitei meu paletó na cama e dependurei-me no cabide onde dormi um sono.
Sonhei que estava acordado. Levantei rapidamente, dei marcha ré no meu ventilador e rumei para o banheiro, onde foi servido o almoço.
Lavei carinhosamente os pés da mesa e depois senti um gosto estranho na boca, pois havia comido o guardanapo e limpado a boca com o bife de pano.

Ao meu lado um cego lia um jornal sem letras com palavras que assim diziam: os quatro profetas do mundo são três Jeremias e Jacó.

Voce não levou em conta

             Você não levou em conta...



"Se ninguém disser qualquer coisa para me entreter", bradou um rei tirânico e já maltratado pela idade, "cortarei a cabeça de todos os cortesãos."

Imediatamente, Nasrudin deu um passo à frente.

"Majestade, não me corte a cabeça. Farei alguma coisa."

"E o que podes fazer?"

"Eu posso... ensinar um asno a ler e escrever!"

Disse o rei:

"É melhor fazê-lo, ou te esfolarei vivo".

"Vou fazê-lo", disse Nasrudin, "mas isto me tomará dez anos!"

"Muito bem", disse o rei, "concedo-te os dez anos."

Assim que o rei se retirou, Nasrudin foi cercado pelos nobres da corte.

"Mullá", disseram, "é verdade mesmo que você pode ensinar um asno a ler e escrever?"

"Não", respondeu Nasrudin.



"Então", disse o mais sábio dos cortesãos, "você acaba de inaugurar uma década de tensão e ansiedade, pois certamente será condenado à morte. Oh, que loucura! Preferir dez anos de sofrimento e contemplação da morte ao machado do carrasco, que corta a cabeça num átimo..."

"Você não levou em conta apenas um pequeno detalhe", disse o Mullá. "O rei tem setenta e cinco anos e eu, oitenta. Muito antes que o tempo se esgote, outros elementos terão entrado na história..."


Não se acomode

             Uma Flor Rara



Havia uma jovem muito rica, que tinha tudo: um marido maravilhoso, filhos perfeitos, um emprego que lhe pagava muitíssimo bem, uma família unida.
O estranho é que ela não conseguia conciliar tudo isso, o trabalho e os afazeres lhe ocupavam todo o tempo e a sua vida estava deficitária em algumas áreas.

Se o trabalho lhe consumia muito tempo, ela tirava dos filhos, se surgiam problemas, ela deixava de lado o marido... E assim, as pessoas que ela amava eram sempre deixadas para depois.

Até que um dia, seu pai, um homem muito sábio, lhe deu um presente: uma flor muito cara e raríssima, da qual havia apenas um exemplar em todo o mundo.

E disse a ela:
- Filha, esta flor vai te ajudar muito mais do que você imagina! Você terá apenas que regá-la e podá-la de vez em quando, ás vezes conversar um pouquinho com ela, e ela te dará em troca esse perfume maravilhoso e essas lindas flores.

A jovem ficou muito emocionada, afinal a flor era de uma beleza sem igual. Mas o tempo foi passando, os problemas surgiam, o trabalho consumia todo o seu tempo, e a sua vida, que continuava confusa, não lhe permitia cuidar da flor.

Ela chegava em casa, olhava a flor e ela ainda estava lá, não mostrava sinal de fraqueza ou morte, apenas estava lá, linda, perfumada. Então ela passava direto.

Até que um dia, sem mais nem menos, a flor morreu. Ela chegou em casa e levou um susto!
Estava completamente morta, suas raízes estavam ressecadas, suas pétalas caídas e suas folhas amarelas.

A jovem chorou muito, e contou a seu pai o que havia acontecido.



Seu pai então respondeu:
- Eu já imaginava que isso aconteceria, e eu não posso te dar outra flor, porque não existe outra igual a essa, ela era única, assim como seus filhos, seu marido e sua família. Todos são bênçãos que Deus te deu, mas você tem que aprender a regá-los, podá-los e dar atenção a eles, pois assim como a flor, os sentimentos também morrem. Você se acostumou a ver a flor sempre lá, sempre florida, sempre perfumada, e se esqueceu de cuidar dela.

Uma Lição de vida

                   Uma lição de vida

No primeiro dia na Universidade, nosso professor se apresentou e nos pediu que procurássemos conhecer alguém que não conhecíamos ainda. Fiquei de pé e olhei ao meu redor, quando uma mão me tocou suavemente no ombro. Era uma velhinha enrugada cujo sorriso lhe iluminava todo seu ser.
Oi, gato! meu nome é Rose. Tenho oitenta e sete anos. Posso te dar um abraço?
Ri e lhe respondi com entusiasmo:
Claro que pode!
Ela me deu um abraço muito forte. Por que a senhora está na Universidade numa idade tão jovem, tão inocente?, lhe perguntei.
Rindo respondeu:
Estou aqui para encontrar um marido rico, casar-me, ter uns dois filhos, e logo aposentar-me e viajar.
Eu falo sério, lhe disse.
Queria saber o que a tinha motivado a afrontar esse desafio na sua idade. E ela disse:
Sempre sonhei em ter uma educação universitária e agora vou ter! Depois da aula caminhamos ao edifício da associação de estudantes e compartilhamos uma batida de chocolate.
Nos fizemos amigos em seguida. Todos os dias durante os três meses seguintes saíamos juntos da classe e falávamos sem parar. Me fascinava escutar a esta "máquina do tempo".Ela compartilhava sua sabedoria e experiência comigo.
Durante esse ano, Rose se fez muito popular na Universidade; fazia amizades aonde ia. Gostava de vestir-se bem e se deleitava com a atenção que recebia dos outros estudantes. Desfrutava muito.
Ao terminar o semestre convidamos Rose para falar no nosso banquete de futebol. Não esquecerei nunca o que ela nos ensinou nessa oportunidade.
Logo que a apresentaram, subiu ao pódio. Quando começou a pronunciar o discurso que tinha preparado de antemão, caíram no chão os cartões aonde tinha os apontamentos.
Frustrada e um pouco envergonhada se inclinou sobre o microfone e disse simplesmente:
Desculpem que eu esteja tão nervosa. Deixei de tomar cerveja pela quaresma e este whisky me está matando! Não vou poder voltar a colocar meu discurso em ordem, assim, se me permitem, simplesmente vou dizer-lhes o que sei.
Enquanto nós ríamos, ela aclarou a garganta e começou: "Não deixemos de brincar só porque estamos velhos; ficamos velhos porque deixamos de brincar. Há só quatro segredos para manter-se jovem, ser feliz e triunfar. Temos que rir e encontrar o bom humor todos os dias.
Temos que ter um ideal. Quando perdemos de vista nosso ideal, começamos a morrer.
Há tantas pessoas caminhando por aí que estão mortas e nem sequer sabem!
Há uma grande diferença entre estar velho e amadurecer. Se vocês têm dezenove anos e ficam na cama um ano inteiro sem fazer nada produtivo se converterão em pessoas de vinte anos. Se eu tenho oitenta e sete anos e fico na cama por um ano sem fazer nada terei oitenta e oito anos.
Todos podemos envelhecer. Não requer talento nem habilidade para isso. O importante é amadurecemos encontrando sempre a oportunidade na mudança. Não me arrependo de nada. Os velhos geralmente não se arrependem do que fizeram, senão do que não fizeram. Os únicos que temem a morte são os que têm remorso".
Terminou seu discurso cantando 'A Rosa'. Nos pediu que estudássemos a letra da canção e a colocássemos em prática em nossa vida diária.
Rose terminou seus estudos. Uma semana depois da formatura, Rose morreu tranqüilamente enquanto dormia. Mais de dois mil estudantes universitários assistiram as honras fúnebres para render tributo a maravilhosa mulher que lhes ensinou com seu exemplo que nunca é demasiado tarde para chegar a ser tudo o que se pode ser.
"Não esqueçam que,
AMADURECER É OBRIGATÓRIO; ENVELHECER É OPCIONAL 

O perigo de andar sem rumo certo

            
Os perigos de andar sem rumo certo

Certa vez um Cavalo-Marinho pegou suas economias e saiu em busca de fortuna. Não havia andado muito, quando encontrou uma Águia, que lhe disse:

"Bom amigo. Para onde vais?"

"Vou em busca de fortuna", respondeu o Cavalo-Marinho, com muito orgulho.

"Estás com sorte", disse a Águia. "Pela metade do seu dinheiro, deixo que leve esta asa, para que possas chegar mais rápido".

"Que bom!", disse o Cavalo-Marinho. Pagou-lhe, colocou a asa e saiu como um raio. Logo encontrou uma Esponja, que lhe disse:

"Bom amigo. Para onde vais com tanta pressa?"

"Vou em busca de fortuna" respondeu o Cavalo-Marinho.

"Estás com sorte", disse a Esponja. "Vendo-lhe este meu propulsor por muito pouco dinheiro, para que chegues mais rápido".

Foi assim que o Cavalo-Marinho pagou o resto de seu dinheiro pelo propulsor e sulcou os mares com velocidade quintuplicada. De repente, encontrou um Tubarão, que lhe disse:

"Para onde vais, meu bom amigo?"

"Vou em busca de fortuna", respondeu o Cavalo-Marinho.

"Estás com sorte. Se tomares este atalho", disse o Tubarão, apontando para sua imensa boca, "ganharás muito tempo".

"Está bem, eu lhe agradeço muito", disse o Cavalo-Marinho, e se lançou ao interior do Tubarão, sendo devorado.



Autor Desconhecido