segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Atividade voz - Exercicios de dicção

EXERCÍCIOS DE DICÇÃO 
Maurício Góis
Você está muito triste com sua voz?  
Acha que ela é uma taquara rachada?
Sente que sua fala mais parece a de um sapo resfriado?
Bem, não precisa ficar preocupado.
Sua cor faríngea não vai dar para mudar porque seu esqueleto ressonancial já está formado, mas nem tudo está perdido.
Lembre-se de que voz é personalidade, não sons jogados aos ares.
Sabe qual a melhor voz para você.
É aquela que Deus lhe deu.
Acredite nisso e vá em frente sem complexos.
Bem, você não muda seu timbre, mas você pode melhorar sua dicção, sua entonação, sua modulação e sua intensidade.
Como?
Com alguns exercícios.
Faça-os e veja os incríveis resultados que você obterá:

1. Articulação e encontros consonantais
Se o problema é articulação e encontros consonatais leia em voz alta essas frases.

CR - O crépido crepúsculo da crendice creditou a crença na criação crente.
        - A cretinização do cretense cravou a cruz crócea na cromática do croinha.
 CL – Na clava do clássico clarim clareou a clemência do clero clínico.  
        - A clina do claro ciclita clamou à clã eclética.
 BR - Brejal brenhoso brilhou na bruma.
        - Os bruxos do breu bravo bravejaram o bramoso brechão do brasílico.
 PR - O pracista pragmático praguejou na praça prática da Pátria prásia.
 PL - O plágio do plástico platonista pleiteou o plantão plenipotente do plévio pleito
da plenitude.
 TR - O tribunal triclínico do trombeteiro triunfou no trono trópico do triturado
triunfo triste.
 GR - A gramática gritou o gráfico do grafólogo graduado em granita exgranizada
grecânia.

2. Tritongos e hiatos
ü O aio da aia aiou aiuê / aio da aia aiou aiuê/ O aio da aia aiou aiuê.
ü O réu Leléu tirou o véu seu para ver o céu.
ü A saia da Maia baila napaina e vaia a faina.
ü Os cristãos celestiais põem os corações sobre as mãos de Deus.


3. Vocais
A - A aramaica falava da clara matapois cantava a alva Lalá alada
E - Belelelê fez belelelé para a lebre a leve do célebre dendê do Belém.
O - O ovo do lodo não monologou o sono do oso hororoso nemtomou o poço
nono do pomposo vovô. .
 I - O impossível Quindimquis tinir tintin pinintintin sem sirlinlin.
U - O mumu sem zunzum do urutu e uruçus furtou o vulto do Dudu.

4.Articulação de consoantes
(Construtiva fricativa labiodental sonora)
V
 O Veda vazou a valeta do vale para valer valentemente. O valenciano velou o valão
vocalnuma vacilação vadia. O vagonete variável vai variado para a vaticinante vatinga. A vela do vedóia vedou a volta do vigoroso vazanteiro.

(construtiva fricativa labiodental surda)
F
 O forte fosilizado ofuscou o fragor do frade. O fotófobo fugiu da fotocromia
fragmentada. A fraga foi ferida pela francesa fornalha do funcional fumívoro forqueado.

(oclusiva bilabial sonora nasal)
M
 Mandado manchar o manaié o manajeiro mandou o maníaco manipular a mantilha.
O manuseio mais maravilhou o mameluco mambira O mamífero mamote mastigou a
mamoma  mamiforme.  O  mamulengo  do  mamute  melodiou  o  mama-mamá  para  a
mamãezinha malsã.

(oclusiva bilabial sonora oral)
B
 A boneca boba borifada pela botica bailava no box. O brado do botelheiro braçal
brevejou o bamboleio do braçalbúzio. A búsola do broeiro bromou na bruguéia broqueada
sem o brio do brilhante brinde do bragantino brônzeo e brunido. A brutalidade do brutal
barbarizou a bananeira baiana do bandeiro bancado.

(oclusiva linguodental surda)
T
 Tiraram o tição da tulha tunesiana que entulhou Tupã detumulto torpe.Tereza
temtudo triplicamente no tanque tomista. O teorético téologo do teorema teorizou a
teogonia. O tagaltrocou a tagarela pelo tagaté tafonada talentosa Tatúia.

(oclusiva labiodental sonora)
D
 Dedé, Dodó e Dudu dedilharam o decurso do dédalo com dedicação definida. A
dedicada decrépita datilografou o decomposto débito do decaído. O decalque do decálogo
do didi dinâmico debilitou a debutante Dadá.

(construtiva lateral alveolar sonora ápico-alveolar)
L
 O lince sonolento levou a linda Línea para o lago lamuriante da lápidelavada.
O latifloro da latência lírica latejou o línquemleve do tumulto das libélulasliriais.


terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Voce é uma pessoa agradável

Será que és uma pessoa agradável

Muitas vezes pensamos que somos pessoas agradáveis. Quando os relacionamentos com os outros não vão bem e encontramos dificuldades, não entendemos a razão e temos a tendência de lançar a culpa sobre os outros.

Antes de proceder assim, seria ótimo se nos examinássemos minuciosamente a nós mesmos.

Assinale SIM ou NÂO para as perguntas seguintes.



1 Você se sente realmente bem ao observar que os seus amigos e vizinhos prosperam e sobem na vida?

2 Será que você aprecia as pessoas pelas suas qualidades e não pela situação social ou por aquilo que pode usufruir delas?

3. Será que você é capaz de escutar elogios de uma outra pessoa sem falar com esta pessoa?

4. Será que você costuma dar às outras pessoas a atenção e a consideração que elas merecem9

5. Será que é capaz de elogiar e estimular os esforços que os outros fazem em vez de criticá-los?

6. Será que os outros podem confiar na sua lealdade e que saberá respeitar as confidências que lhe são feitas?

7. Será que sabe tomar em consideração os desejos e os sentimentos dos outros, embora não sintonizem com os seus?

8. Será que é capaz de controlar o seu temperamento, não se mostrando um dia agradável e o outro não?

9. Será que é capaz de controlar o seu gênio, quando os outros discordam de você?

10. Será que é capaz de admitir ser prejudicado e reconhecer que foi injusto?

11. Será que se sente consciente em assumir as próprias obrigações, responsabilidades, trabalhos e gastos?

12. Será que você é cioso daquilo que diz respeito à sua pessoa e às suas habilidades?

13. Será que você está disposto a admitir suas falhas e desculpar-se das mesmas?

14. Falando em geral, é costume seu adaptar-se e amoldar-se aos outros porque isso o gratifica e é desejo seu que outros venham a usufruir sua presença?

15. Será que você é discreto e prudente com aquilo que diz para os outros acerca deles para não feri-los ou para que não se sintam envergonhados?





Diga muito obrigado

12. Dizer muito obrigado
Todos já reparamos como as pessoas agradecem. Às vezes com simplicidade, humildade, verdadeiro reconhecimento, contudo, nem sempre isso ocorre. Há pessoas que agradecem, movidas por razões tão diferentes. Assim:
A -       Por educação: sem a participação interior. Quando uma criança recebe um presente, e não agradece, logo a mãe diz: «Como se diz»? E a criança agradece, dizendo: MUITO OBRIGADA. Se não damos um passo a mais, levados unicamente pelas boas maneiras, corre­mos o risco do agradecimento formal, frio, social. Nem sempre aprendemos no passado a colocar nas palavras o nosso coração reconhecido.
B -       Por dever: muita gente agradece por ofício, por dever. Como bom funcionário deve agradecer ao cliente. Assim ocorre no Banco, no Mercado, na Loja. Curioso é o coração humano: mesmo sabendo que é atraído pelo consumismo, ele gosta de ser tratado e acolhido bem.
C - Com amor. Isso acontece quando amamos aquele que nos ama e deste encontro do «eu» e do «tu» nasce a GRATIDÃO por tudo. É a gratidão que envolve e com­promete, semelhante ao filho junto ao pai. Gratidão que gera reciprocidade, comunhão, participação de vida.


Para um relacionamento mais fraterno

Para um relacionamento mais fraterno

Um relacionamento humano mais fraterno acontece quando tomamos em conta, entre outras, as seguintes ponderações:

1.Amar
É uma lei humana, tão certa como a da gravidade: para vivermos plenamente, precisamos aprender a usar as coisas e amar as pessoas, e não amar as coisas e usar as pessoas.

2. Saber dar importância aos outros
Deve-se dar importância aos outros como pessoa e não como objeto. Eu dou importância ao outro, eu amo o outro porque há nele um bem absoluto, objetivo. Posso até não concordar com sua ação; o que ele faz pode ofuscar sua bondade objetiva; posso, então, rejeitar seu comportamento, mas isso não me dá o direito de rejeitá-lo como pessoa. A pessoa deve ser amada pelo que é, não pelo que faz e, inversamente, podemos rejeitá-lo por aquilo que faz, mas nunca por aquilo que é.

3. Julgar
Talvez se devesse inserir uma palavra sobre a diferença entre julgar uma pessoa e uma ação. Se vejo alguém roubando o dinheiro de outra pessoa, posso julgar que essa ação é moralmente errada, mas não posso julgar a pessoa. É tarefa de Deus, não minha, ou seja, julgar a responsabilidade humana. Entretanto, se não pudéssemos julgar uma ação como certa ou errada isso seria o fim de toda moralidade objetiva. Não podemos concordar com a idéia de que não existem coisas erradas ou certas, que tudo depende da maneira como você encara as coisas. Mas julgar a responsabilidade do outro é brincar de Deus.

4. Ser compreendido e amado
É uma outra lei tão certa como a da gravidade: aquele que é compreendido e amado crescerá como pessoa; aquele que é rejeitado morrerá sozinho em sua cela de confinamento solidário.
Para compreender as pessoas deve-se tentar escutar o que elas não estão dizendo, o que elas talvez nunca venham a dizer.

5. Semear
Semear, plantar com fé, com amor e esperança, sem a menor presunção de colher frutos das sementes plantadas. Fomos enviados para semear e não para ceifar; para plantar e não para colher. Hoje colhemos os frutos de sementes que outros plantaram e amanhã outros colherão frutos de sementes que nós plantamos.


6. Ser generoso em elogiar
Saber elogiar é uma arte. É preciso elogiar o que merece ser elogiado, isto é, aquilo em que o outro tem algum mérito. Devemos ser cautelosos em criticar. Importa descobrir algum motivo de elogio, naquilo que outros são e fazem.


7. Manter-se calmo e ser paciente
Manter-se calmo, sereno, é cultivar uma personalidade agradável. Ser sempre paciente, ter tempo para os outros, sem demonstrar enfado ou cansaço. «A caridade é paciente»...


8. Ser severo com o erro
Ser severo com o erro, mas extremamente indulgente com a pessoa que errou. O coração misericordioso atrai, conquista e desperta no outro o desejo de recuperar-se.
Não ter medo de reconhecer o próprio erro e voltar atrás. Errar e reconhecer o erro é conquista. Errar e perseverar no erro é derrota.

9. Usar de bondade, mansidão e perdão.
O que não se consegue com excesso de bondade, muito menos com excesso de severidade. Amor, bondade, perdão e mansidão poderão fazer com que o mau se torne bom e o bom se torne cada vez melhor.

10. Cultivar a arte de dialogar
O melhor conselheiro geralmente é aquele que melhor sabe escutar. Diálogo é intercâmbio, encontro de pessoas. Ambas as pessoas devem fazer uso do direito de falar e cumprir a obrigação de escutar. Trata-se de uma necessidade teológica para se conhecer as várias manifestações da vontade de Deus antes de tomar uma decisão.
O diálogo é uma comunicação que tem por finalidade o descobrimento de uma verdade importante para o crescimento pessoal e a vida dos indivíduos que dialogam.


11. Evitar a contestação farisaica

É fácil contestar as atitudes, criticar as idéias dos outros e condenar os erros que outros praticam. É fácil cair na atitude farisaica de que o errado é sempre o outro. Criticar os outros é uma maneira pouco decente de se elogiar a si mesmo. Se cada um limpasse a rua diante da própria casa, a cidade toda estaria limpa. Se cada qual corrigisse os próprios erros, a humanidade toda estaria em grande progresso.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Conflito de gerações

Conflito de Gerações
Falando sobre conflitos de gerações, o médico inglês Ronald Gibson começou uma conferência citando quatro frases:

1) "Nossa juventude adora o luxo, é mal-educada, caçoa da autoridade e não tem o menor respeito pelos mais velhos. Nossos filhos hoje são verdadeiros tiranos. Eles não se levantam quando uma pessoa idosa entra, respondem a seus pais e são simplesmente maus."

2) "Não tenho mais nenhuma esperança no futuro do nosso país se a juventude de hoje tomar o poder amanhã, porque essa juventude é insuportável, desenfreada, simplesmente horrível."

3) "Nosso mundo atingiu seu ponto crítico. Os filhos não ouvem mais seus pais. O fim do mundo não pode estar muito longe."

4) "Essa juventude está estragada até o fundo do coração. Os jovens são malfeitores e preguiçosos. Eles jamais serão como a juventude de antigamente. A juventude de hoje não será capaz de manter a nossa cultura."

Após ter lido as quatro citações, ficou muito satisfeito com a aprovação que os espectadores davam às frases. Revelou, então, a origem delas:

- A primeira é de Sócrates (470-399 a.C.).

- A segunda é de Hesíodo (720 a.C.).   

- A terceira é de um sacerdote do ano 2000 a.C.

- E a quarta estava escrita em um vaso de argila descoberto nas ruínas da Babilônia (atual Bagdá) e tem mais de 4000 anos de existência.
Donde conclui-se, portanto, que: NADA MUDOU!


A árvore morta

Muito bom- a conclusão

A árvore morta
Num inverno, quando eu ainda era criança, meu pai estava precisando de lenha. Procurou uma árvore morta e a cortou.
Mas, quando chegou a primavera, viu que no tronco daquela árvore que tinha cortado, nasciam novos brotos. Meu pai ficou desolado.
Então ele disse:

- Tinha certeza de que aquela árvore estava morta. Perdera todas as folhas no inverno e fazia tanto frio que os galhos quebraram e caíram no chão, como se o velho tronco tivesse ficado sem vida. Mas agora percebo que ainda existia vida naquele tronco.
Depois voltou-se para mim e aconselhou-me:

- Não esqueça esta lição. Nunca corte uma árvore no inverno. Não tome uma decisão negativa no tempo adverso. Nunca tome decisões importantes quando se sentir desanimado, deprimido e com o espírito abatido. Espere. Seja paciente. A tormenta passará. Lembre-se: a primavera voltará!
Autor desconhecido



As quatro questões importantes

Gostei, d´apara pensar, dá para motivar, dá para usar em seu dia a dia, bem como em empresas...


As Quatro Questões de Allen
Para ter sucesso verdadeiro, faça quatro perguntas para si mesmo: Por que? Por que não? Por que não eu? Por que não agora? - James Allen (1864 - 1912)

Por que...? Encontre a razão mais profunda e verdadeira para algo, e essa razão manterá você vivo em um mundo de sonâmbulos. Entenda as razões e os motivos verdadeiros, antes de tomar uma decisão. Pergunte-se todo o tempo: "por que devo fazer essa coisa, e não aquela? " Entenda o que se passa dentro de você. Entenda os motivos mais profundos pelos quais algo deve ser feito em sua empresa ou departamento, em sua comunidade, sua equipe ou família. Por que...? Enquanto você não tiver esclarecido isso para si próprio, as razões sempre serão frágeis e você poderá ser derrubado, ou derrubada, muito facilmente. Por que quero me casar com ela? Por que quero mudar de carreira? Por que temos que mudar este produto? Por que quero este diploma? Enfim, encontre uma razão e apegue-se a ela.
Por que não? O que impede você de fazer isso? Na maioria das vezes, demoramos demais para fazer algo, simplesmente porque novas ideias fazem a gente assumir que, se não foi feito antes, provavelmente não deve ser feito. Será? Procure os motivos para não fazer algo. Muitas vezes, você vai descobrir que não existe motivo real algum para não fazer isso. Então... por que não? Pense, e responda: Por que não romper? Por que não fundar essa empresa? Por que não escrever este livro? Por que não ter filhos? Por que não procurar outro emprego? Por que não fazer este curso? Por que não dar aquele telefonema? Por que não arriscar? Pergunte-se sempre: Por que não?

Por que não eu? Se alguém tem que fazer algo, você pode ser este alguém. Inúmeras vezes, encontramos a razão para que algo seja feito e, ao perguntarmos "por que não?", vemos que nada impede que seja feito. A próxima pergunta lógica: por que não eu? Sim, talvez você seja exatamente a pessoa que deva começar isso. Alguém tem que escrever este livro: por que não você? Alguém tem que propor este produto: por que não você? Alguém que que defender esta ideia na Câmara ou no Senado: por que não você? Alguém tem que reconciliar a família: por que não você? Alguém tem que dar o primeiro passo: por que não você?

Por que não agora? As vezes, o melhor momento para começar algo é... Imediatamente. Se algo tem que ser feito, se não há razão sólida para que este algo não seja feito e se você mesmo pode fazer isso, então vem a última pergunta: Por que não fazer isso agora? Tantas vezes na vida, nós passamos pelas primeiras três perguntas e, então, fazemos de conta que somos eternos... Que podemos fazer aquilo em algum momento no futuro, quando... tivermos o diploma... os filhos tiverem crescido... a aposentadoria chegar... P A R E. Isso é apenas uma armadilha do lado temeroso de sua mente. Não espere o dia perfeito. O dia perfeito é hoje. Se não hoje... quando?

Siga o conselho de James Allen: "Para ter sucesso verdadeiro, faça quatro perguntas para si mesmo:
Por que? Por que não? Por que não eu? Por que não agora?