quarta-feira, 7 de setembro de 2022

Como ser confiante

 

Parecendo confiante

 1 - Tenha o visual. 

Como alguns poderiam dizer, “finja até conseguir”. Você começará a se sentir confiante e capaz de colocar na própria cabeça que possui tais características. É preciso abordar o que o faz se sentir bem – e não aquilo que você acha que seja característico de pessoas confiantes. Experimente estes truques:

Devote um pouco de tempo diariamente para higiene pessoal e permaneça apresentável. Tome banho diariamente, escove seus dentes, passe fio-dental e cuide da pele e do cabelo.

 

Vista-se para a confiança. Você não precisa comprar um guarda-roupa novo inteiro para se sentir bem. Desde que você se sinta limpo, confortável e bonito, a confiança surgirá. Afinal, você não vestiria um terno para entregar uma pizza. Você provavelmente estará bem caso ache que está vestido adequadamente. Tome cuidado para não exagerar (ex.: colocar toneladas de maquiagem no rosto ou usar roupas muito reveladoras). Vestir-se apropriadamente para cada situação acaba com uma de suas preocupações.

 

2 - Aperfeiçoe sua postura. 

Seu jeito de agir comunica muita coisa às outras pessoas – portanto, demonstre a elas que você é confiante e dominador. Mantenha os ombros recuados, a coluna reta e o queixo alto. Caminhe com vontade, sem arrastar os pés. Sente-se direito. Quando parecer uma pessoa confiante por fora, você será visto como alguém confiante pelo mundo ao seu redor.

 Você não apenas enganará os outros – como acabará se enganando também. Pesquisas recentes demonstram que o posicionamento do corpo influi no estado mental – portanto, posicionar-se confiantemente fará com que você se sinta genuinamente confiante. E, acima disso, ter uma linguagem corporal confiante já é algo ligado à diminuição dos níveis de estresse. [1]

 3 - Sorria. 

Mantenha o sorriso ao seu alcance – você ficará surpreso com o fato de como até o menor dos sorrisos acaba aliviando muitas situações sociais. A verdade é que o sorriso faz com que todos se sintam mais confortáveis. Você consegue se imaginar abordando alguém carrancudo? Não, obrigado.

 

Caso esteja preocupado com a falsidade do sorriso, mantenha-o discreto. Um sorriso falso pode ser identificado a quilômetros de distância. Por outro lado, caso você genuinamente esteja feliz por ver a pessoa – ou feliz por ter a chance de praticar suas novas habilidades – exiba as pérolas brancas da sua boca!

 

4 - Faça contato visual. 

É uma mudança sutil, mas pode alterar drasticamente a maneira pela qual os outros o percebem. Não tenha medo de encontrar o olhar de outra pessoa: isso não apenas demonstra que você é uma pessoa com quem vale a pena se conversar, como também indica que você respeita os outros, reconhece a presença deles e se interessa pela conversa. Você não quer ser rude, quer?

Nossos olhos são unicamente humanos. Eles são as janelas da alma, se você preferir falar desse jeito, e exibem nossa afeição e nossos sentimentos. Ao fazer contato visual, você melhorará a qualidade de suas interações e parecerá mais confiante. De fato, você acabará sendo visto como alguém mais sociável e confiável. Aqueles que conversam com você se sentirão mais apreciados. [2] Se não puder fazer isso por si mesmo, faça pelos outros!

 

5 - Tenha uma linguagem corporal abordável.

Você realmente buscaria puxar conversa com uma pessoa que, recostada num canto, finge brincar com algum jogo no celular? Provavelmente não. Se você quiser que os outros o abordem, mantenha-se abordável!

Mantenha o corpo aberto. Se você cruzar os braços e as pernas, afirmará ao mundo que não está interessado em conversas com os outros. O mesmo vale para seu rosto e para suas mãos – se estiver claro que você está preocupado com outra coisa (seja um pensamento ou seu iPhone), as pessoas compreenderão a dica.

 

6 - Mantenha o olhar. 

Agora que você compreendeu o aspecto do contato visual, é hora de pô-lo em prática. Sabia que a outra pessoa se sente tão tímida com o contato visual quanto você? Experimente isto: faça contato visual com alguém e veja quem dura mais tempo. A pessoa desvia o olhar? Viu?! Elas se sentem desconfortáveis também!

 O wikiHow não está sugerindo encarar alguém intensamente, entende? Encarar intensamente ao ponto de a pessoa sentir seu olhar e estremecer diante da estranheza palpável causada pela situação não é o objetivo. O objetivo, entretanto, é reconhecer que as outras pessoas se sentem tão nervosas quanto você na hora do contato visual. Se você for pego, sorria. Você é muito confiante.

A linguagem corporal

 Compreendendo a linguagem corporal

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Tenha em mente que interpretar a linguagem corporal é uma tarefa complexa. O comportamento não verbal é complexo porque todos somos diferentes e nos apresentamos ao mundo de formas variadas.

A leitura da linguagem corporal pode ser um desafio, já que precisamos levar o contexto geral em consideração para conseguirmos interpretar os sinais que recebemos. Por exemplo, essa pessoa disse que teve uma briga com a esposa ou que não conseguiu uma promoção no trabalho? Ela estava visivelmente ansiosa durante o almoço?

Sempre que possível, quando interpretamos a linguagem corporal de alguém, devemos considerar a personalidade e o comportamento verbal desse indivíduo, os fatores sociais e o ambiente que o cerca. Embora tais informações nem sempre estejam disponíveis, elas poderão ser bem úteis na leitura da linguagem corporal. As pessoas são complexas, portanto, é natural que se comuniquem de forma complexa através do corpo!

Compare a leitura da linguagem corporal com o hábito de assistir ao seu programa favorito na televisão: você não veria apenas uma cena do programa para compreender corretamente o significado da cena em questão, mas sim o episódio inteiro. Também é bastante provável que você se lembre dos episódios passados, da história de uma personagem e do enredo como um todo. Na hora de interpretar a linguagem corporal, também precisamos prestar atenção no contexto geral!

2

Lembre-se de levar as diferenças individuais em conta. Quando se trata de linguagem corporal, não existe uma 'receita universal' para aprendermos a ler os sinais de alguém corretamente. Você precisará 'estudar' a pessoa por algum tempo para conseguir interpretar os sinais dela, já que o que vale para uma pessoa pode não valer para outra.

Por exemplo, algumas pessoas não olham nos olhos do interlocutor quando contam uma mentira enquanto outras, tentam manter ainda mais contato visual do que o habitual para não levantarem suspeitas.

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Lembre-se de que a comunicação não verbal varia de acordo com cada cultura. Algumas emoções e expressões de linguagem corporal possuem significados culturalmente específicos.

Por exemplo, na cultura finlandesa, uma pessoa demonstra receptividade ao olhar nos olhos de alguém. Por outro lado, o contato visual é considerado uma demonstração de raiva para os japoneses.

Outro exemplo: na cultura ocidental, quando uma pessoa se sente confortável ao seu lado, ela se inclina na sua direção e deixa o rosto e o corpo de frente para você.

Tenha em mente que, embora determinadas expressões de emoção variem de cultura para cultura, algumas pesquisas sugerem que certas expressões de linguagem corporal sejam universais. Isso vale principalmente para a comunicação de dominação e submissão. Por exemplo, em várias culturas diferentes, manter uma postura curvada indica submissão.

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Note que a interpretação varia de acordo com o canal de comunicação. No canal não verbal, a mensagem ou sinal é enviada sem o uso de palavras. Os canais não verbais mais importantes incluem as formas de comunicação cinésica (contato visual, expressões faciais e linguagem corporal), háptil (toque) e proxêmica (espaço pessoal). Em outras palavras, o meio determina a mensagem.[46]

Como regra geral, nós temos mais facilidade para interpretar as expressões faciais, seguidas pela linguagem corporal e, por último, pelo toque e espaço pessoal.

Mesmo dentro de cada canal, podem existir diversas variações. Por exemplo, nem todas as expressões faciais são igualmente fáceis de compreender, nós costumamos nos sair melhor com a leitura de expressões agradáveis, em vez das desagradáveis. Um estudo demonstrou que as pessoas conseguem interpretar melhor os sinais de felicidade, alegria e animação, em comparação com a raiva, a tristeza, o medo e o nojo

Autoconfiança

 

COMO AUMENTAR A AUTOCONFIANÇA

Postado em 10 de março de 2015 por José Roberto Marques

 

A autoconfiança é fundamental para a construção da sua marca no mundo — como as pessoas te percebem, como elas se envolvem e como elas se lembrarão de você. Pessoas com pouca autoconfiança têm muita dificuldade de se apresentar, dialogar por períodos longos e estabelecer relações profundas e duradouras.

Mais do que isso, pessoas que não são autoconfiantes perdem a chance de viver experiências agregadoras, conhecer pessoas interessantes e de fazer contatos que podem levar à ascensão profissional ou desenvolvimento de um projeto significativo. A falta de autoconfiança, portanto, pode acarretar a perca de uma série de oportunidades na vida e na carreira.

Pensando nisso, vale a pena refletir: de 0 a 10. quanto você se sente confiante no seu ambiente de trabalho? E em seu relacionamento? E com seus amigos e sua família? Você consegue expor suas opiniões de forma clara e segura? Quando se sente coagido por algum motivo, como você reage? Você se sente merecedor do sucesso?

Para aumentar a autoconfiança, é necessário ir além de fatores externos, ambientes ou pessoas. A confiança em si mesmo é uma questão de bem estar e harmonia com seu próprio “eu”.

A autoconfiança te permite viver o dia a dia com mais leveza, sem precisar se esforçar o tempo todo para se sentir aceito pelos outros. Apenas aproveitando, verdadeiramente, cada momento na sua autenticidade.

Dicas para aumentar a autoconfiança

Ser autoconfiante é reconhecer claramente o seu valor pessoal. Confira abaixo algumas dicas poderosas para fortalecer sua autoconfiança:

Ressignifique, Honre e Respeite

A falta de autoconfiança geralmente é desencadeada por algum trauma ou situação constrangedora por qual o indivíduo passou em determinado momento de sua vida, no qual gerou e estabeleceu uma crença limitante a respeito de si.

O primeiro passo para potencializar sua autoconfiança, portanto,  é a ressignificação: dar a estes fatos um novo sentido. Para isso, é preciso honrar e respeitar sua própria história, apreciando os momentos positivos e agregando aprendizado das situações negativas ocorridas no passado.

Não faça comparações

Ao longo de sua história, você adquiriu uma bagagem que levou à construção de suas particularidades, bem como sua essência, identidade, defeitos e qualidades. São essas características que te tornam um ser insubstituível e incomparável.  Você não é melhor nem pior que alguém, apenas único e, portanto, extremamente valioso.

Acredite em você

Seu poder de realização é imensurável, pois todo ser humano possui um potencial infinito. Basta, apenas, saber como identificá-lo e desfrutá-lo.  Dedique cinco minutos do dia para você: se conecte com seu “eu” mais íntimo, reflita, se perceba, se autoconheça. Esta prática te permitirá obter maior controle sobre si mesmo.

Seja criterioso com suas relações

Tenha relacionamentos saudáveis: mantenha apenas aquelas pessoas que te fazem bem, que te aceitam e te respeitam, que são agregadoras e construtivas. Priorize sempre estar em boas companhias.

Respeite-se

Quando você toma consciência de seu valor, suas crenças, hábitos e escolhas se tornam mais saudáveis e favoráveis para seu crescimento. Você passa a permitir que faça parte de sua vida apenas aquilo que deseja, que te torna melhor, mais forte e confiante, compreendendo seus limites e suas vontades. Isto é amor e respeito próprio.

Aprecie-se!

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Concentração

 

    CONCENTRAÇÃO

 É um estado mental caracterizado pela fixação da atenção em relação a um objeto.

 A palavra objeto utilizada aqui, refere-se a tudo aquilo que pode ser vivenciado pela mente humana: coisas, pessoas, idéias, sentimentos, sensações, interesses, visões e demais experiências do gênero.

  

·      CARACTERÍSTICAS  DA  CONCENTRAÇÃO

Seu processo caracteriza-se pela fixidez da atenção num determinado conteúdo psíquico.

 

Só ocorre plenamente, quando a mente consegue livrar-se de todas as sensações provocadas por estímulos externos e das vivências interiores, que não tem nenhum tipo de relação com o objeto da concentração. Para que haja concentração é necessário que ocorra atenção e silêncio interior.

 

 ·      DETERMINAÇÃO  DA  CONCENTRAÇÃO

 

A determinação da concentração é dada por um interesse por parte do  indivíduo, em integrar-se ao objeto da concentração e compreendê-lo  a fundo . Essa compreensão é dada quando o percebedor sente o objeto, na sua integração com o mesmo. Portanto, sua determinação é dada pela motivação de se integrar e sentir a algo ou alguém. 

 

 ·      FATORES CONTRÁRIOS À CONCENTRAÇÃO

 São aqueles fatores que impedem ou dificultam a concentração. Dividem-se em externos e internos.

 

Fatores Externos:

1 - ruídos e sons em tome elevado ou que perturbem quem se concentra;

2 - toques físicos provocadores de dor ou prazer;

3 - iluminação inadequada: forte ou fraca, ao que se está fazendo;

4 - envolvimento espiritual perturbador.

 

Fatores Internos:

1 - tensões e dores físicas que perturbem a concentração;

2 - distração inconsciente, não percebida, que ocorre nos momentos de concentração;

3 - cansaço gerando a necessidade de repouso;

4 - falta de informações de como se concentrar;

5 - indisciplina interior fazendo com que o indivíduo se ocupe de muitos pensamentos ao   mesmo tempo, impedindo-o de atingir determinado fim;

6 - perturbações afetivo-emocionais dadas por problemas pessoais, que levam o          indivíduo a preocupar-se ou ficar ansioso nos momentos de concentração;

7 - sentimento de tédio durante a prática da concentração, fazendo com que o indivíduo faça uso naturalmente de sua imaginação.

 

 ·      TREINAMENTO  DA  CONCENTRAÇÃO

É um conjunto de práticas que ajudam a desenvolver a capacidade de concentração.

 Há cinco conceitos básicos a serem seguidos, os quais contêm várias práticas:

 

1)  Consciência da Concentração

A) Aquisição de informações sobre a concentração:                         

no momento em que se sabe como se concentrar, torna-se mais fácil  a tarefa de concentração, pois o conhecimento “é a luz que ilumina” o caminho do homem;

B) Percepção da desatenção no momento da concentração:

é comum, na prática da concentração, a ocorrência da desatenção involuntária. Com a percepção  desses momentos, torna-se mais fácil a correção desses erros.

 

     2) Relaxamento

O relaxamento é uma prática psicossomática, que permite a cada um adentrar no estado  eutonia, isto é, de equilíbrio, das tensões físicas e mentais. Serve, portanto, para ajudar na elaboração de um estado geral de equilíbrio, que favorece a obtenção de uma maior  concentração. Isto se dá porque quando um indivíduo está tenso, agitado ou perturbado emocionalmente, bem como rígido ou ainda sentindo dores físicas, não consegue na sua plenitude, ligar-se ao objeto da concentração.

Assim sendo, para que haja um relaxamento integral, é necessário que se atinja os três aspectos que compõem totalidade psicossomática: corporal, emocional e intelectual.

 

Descrevemos a seguir as três etapas que devem compor um relaxamento integral.

 

1.ª Fase

Corporal

Aqui pretende-se conseguir um equilíbrio do tônus (tensão) muscular.

É necessário para que o indivíduo consiga livrar-se das dores tensionais, tendo as condições básicas para o descanso e equilíbrio interno.

Técnica

Concentrar-se em cada parte do corpo, gradativamente, auto sugerindo a descontração de cada uma dessas partes.

Convém, começar numa parte do corpo, por exemplo, a cabeça ou os pés e ir até a outra extremidade.

Ao final, perceber todo o organismo nesse mesmo estado.

 

2.ª Fase

Emocional

Nesta fase deseja-se o estabelecimento do equilíbrio afetivo-emocional, dando tranqüilização ao espírito.

Com o restabelecimento paz interior a mente se aquieta e com isso torna-se muito simples a tarefa de concentração.

Técnica

Induzir a respiração com movimentos abdominais, lenta e compassadamente, de forma idêntica à que acontece durante o sono normal.

 

 3.ª Fase

Intelectual

Nesta etapa o que se pretende é a manutenção da mente num estado de , maior quietude, no qual são evitados os pensamentos contínuos que, normalmente, povoam o quadro mental das pessoas.

Técnica

Fixar a atenção numa imagem, som, ponto ou sensação orgânica (tal como a respiração), sempre sugerindo a calma, a mansuetude e o equilíbrio.

Isto dá condições para que se rompam alguns “círculos viciosos” do pensamento ou idéias fixas, que caracterizam o próprio monoideísmo.

 

3) Auto-Análise (Autoconhecimento)

Visa, sobretudo, dar condições para que cada pessoa possa livrar-se de preocupações e ansiedades que, normalmente, prejudicam o exercício da concentração.

Técnica

Iniciar esta prática com perguntas, tais como:

- o que estou sentindo agora?

- o que espero?

- o que desejo?

- o que estou fazendo?

- o que evito?

Todas elas devem ser feitas, com o sentido voltado exclusivamente para o momento presente.

A partir dessa conscientização, torna-se possível e até necessário, o controle das emoções e desejos, com o afastamento, pelo menos momentâneo, das preocupações.

 

A auto-análise pode ser de dois tipos,  a saber:

 

A) Referente aos problemas vitais

Vários são os problemas que afligem a nossa existência.

São dificuldades familiares, sexuais, religiosas, econômicas, sociais etc. Cada um de nossos problemas possui uma carga afetivo-emocional determinada, mais ou menos controlada, que no seu conjunto geram um grau maior de perturbação na existência.

A nossa perturbação vital é conseqüência do acúmulo de nossos problemas vitais.

Uma pessoa tem alguns ou vários problemas não resolvidos, sofre de uma carga afetivo-emocional mais ou menos intensa. Isto gera preocupações constantes, que podem ocorrer até no momento da concentração, prejudicando-a na prática dessa atividade.

A resolução dessa problemática se dá através da conscientização. Esta ocorre pela percepção dos sentimentos, atitudes e desejos. As indagações já mencionadas anteriormente, gera uma descarga ou “desabafo” das emoções reprimidas. Com isto a pessoa torna-se mais calma, tendo condições de refletir eficazmente sobre os seus problemas, alcançando as soluções necessárias.

Este processo determina uma afetividade mais controlada, propiciando um maior controle vital, que se caracteriza pela diminuição, ausência ou maior domínio dos problemas existencial.

 

  

B) Nos momentos que antecipam a concentração

Um pouco antes do indivíduo se concentrar, é aconselhável que se perceba melhor, adquirindo consciência do que sente. Com esta conscientização poderá vir a ter um maior domínio de si na situação, auxiliando na sua concentração.

Poderá, ainda, afastar-se do trabalho de concentração, se as suas condições forem tais que lhe seja impossível a sua prática.

 

4) Concentração Motivada

A experiência mostra-nos que quando há motivação fica muito mais fácil, a qualquer pessoa, concentrar-se em determinado objeto. Por exemplo, a leitura de um livro que se tem interesse.

Técnica

Prestar atenção, pensar e fazer do interesse do aprendiz.

 

5) Adaptação Gradativa

É a adaptação gradativa aos estímulos ambientais, que torna a tarefa da concentração muito mais fácil.

A) Sons e ruídos com intensidade variada.

É a adaptação sonora do organismo.

B) Toques na superfície do corpo.

É a acomodação aos estímulos táteis.

C) Iluminação inadequada (forte ou fraca).

É a adaptação aos estímulos luminosos.

 

OBSERVAÇÃO: cada prática implica na utilização de uma ou mais técnicas. Exemplificando: poderemos ter uma técnica de “concentração motivada”, mas várias de adaptação gradativa.

 

       EXERCÍCIO PARA O TREINAMENTO DA CONCENTRAÇÃO

 

São práticas sistematizadas, que visam treinar o aprendiz na utilização da sua capacidade de fixação da atenção.

 

Há inúmeros exercícios que podem ser pesquisados nos livros que tratam do assunto. Para nosso estudo, daremos cinco exemplos.

 

1) Concentração Visual        

Dentre os vários exercícios de concentração visual, o quadro espiral colorido, que consta das cores dourado, vermelho, verde, amarelo e lilás, é o mais eficaz por sua objetividade e simplicidade.

Técnica

Focalizar a visão no centro do desenho e depois deslocá-la horizontalmente para as duas extremidades, simultaneamente, mantendo os olhos na mesma cor. Posteriormente, voltar da periferia para o centro, sempre acompanhando a mesma cor.

Repetir o exercício para todas as cores, sendo a observação, em uma cor de cada vez.

 

NOTA: a memorização das cores dá ensejo à prática da cromoterapia.

 

 

 

2) Concentração Intelectual

Assista à exposição ou leia um texto e, posteriormente, fale ou escreva a respeito.

Tempo de duração: um a três minutos.

 

3) Concentração Auditiva

Ouça atentamente uma música orquestrada e discrimine os diferentes sons dos instrumentos.

 

4) Concentração Olfativa    

Em estado de relaxamento e concentração, estando de olhos fechados, diferencie os vários aromas que lhe são apresentados a uma certa distância do nariz.

 

5) Concentração Imaginativa

Imagine uma seqüência de representações mentais, obedecendo a uma historieta que lhe é contada.

Procure participar ativamente do que lhe é dito, sentindo  e identificando-se com os acontecimentos sugeridos. Exemplos: presença e aproximação de Cristo numa dada paisagem.

 

OBSERVAÇÃO: cada  uma  destas formas de  concentração  exercita, fortalecendo a própria capacidade concentrativa. Ao final de algumas vezes, o aprendiz estará mais apto a fixar a sua atenção em sons, palavras, conceitos, odores, objetos e imagens. Em suma, mais capaz de dirigir a sua atenção e fixá-la por muito mais tempo, num determinado objeto mentalmente representado.