terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Ser o tigre ou a raposa

Imitação

Um homem vinha caminhando pela floresta quando viu uma raposa que perdera as pernas, e perguntou-se a si mesmo como ela faria para sobreviver. Viu então um tigre se aproximando com um animal abatido na boca. O tigre saciou a sua fome e deixou o resto da presa para a raposa.
No dia seguinte, Deus alimentou a raposa usando o mesmo tigre. O homem maravilhou-se da grandiosidade de Deus e disse a si mesmo:
- Também eu irei me recolher num canto, com plena confiança em Deus, e ele há de prover tudo o que eu precisar.
Assim fez. Mas durante muitos dias nada aconteceu. Estava já quase às portas da morte quando ouviu uma voz:

- Ó, tu que estás no caminho do erro, abre os olhos para a verdade! Segue o exemplo do tigre e pára de imitar a raposa aleijada.

Saiba explorar o seu melhor

-                  Fraqueza ou Força?

Um garoto de 10 anos de idade decidiu praticar judô, apesar de ter perdido seu braço esquerdo em um terrível acidente de carro.
Disposto a enfrentar as dificuldades e suas limitações, começou as lições com um velho mestre japonês.
O menino ia muito bem. Mas, sem entender o porquê, após três meses de treinamento, o mestre tinha-lhe ensinado somente um movimento. O garoto então disse:
- Mestre, não devo aprender mais movimentos?
O mestre respondeu ao menino, calmamente e com convicção:
- Este é realmente o único movimento que você sabe, mas este é o único movimento que você precisará saber.
Sem entender completamente, mas acreditando em seu mestre, o menino manteve-se treinando. Meses mais tarde, o mestre inscreveu o menino em seu primeiro torneio.
Surpreendendo-se, o menino ganhou facilmente seus primeiros dois combates. O terceiro combate revelou ser o mais difícil, mas depois de algum tempo seu adversário tornou-se impaciente e agitado. Foi então que o menino usou o seu único movimento para ganhar a luta.
Espantado ainda por seu sucesso, o menino estava agora nas finais do torneio. Desta vez, seu oponente era bem maior, mais forte, e mais experiente.
Preocupado com a possibilidade do garoto se machucar, cogitaram em cancelar a luta, quando o mestre interveio:
- De forma alguma! Deixe-o continuar.
Desta forma, o garoto, usando os ensinamentos do mestre, entrou pra luta e, quando teve oportunidade, usou seu movimento para prender o adversário.
Foi assim que o menino ganhou a luta e o torneio. Era o campeão. Mais tarde, em casa, o menino e o mestre reviram cada movimento em cada luta. Então, o menino criou coragem para perguntar o que estava realmente em sua mente:

- Mestre, como eu consegui ganhar o torneio com somente um movimento? 

è culpa de Deus?

É preciso escutar

Conta-se que um monge havia ficado em reclusão durante 20 anos em mosteiro na Índia, vivendo apenas para meditar, trabalhar, ler escrituras sagradas com o intuito de alcançar a iluminação. Após completar 20 anos de reclusão, o monge achou que havia atingido a iluminação e saiu dizendo a todas as pessoas que encontrava pelo caminho que Deus estava em tudo, nas árvores, nos animais, na terra, no céu, nas pessoas.

O monge em estado de êxtase, foi em direção à cidade com intenção de falar para o maior número de pessoas que Deus estava em tudo. Ao se encaminhar para o mercado, surge de repente, um enorme elefante desgovernado correndo em sua direção, mas o monge ficou parado afirmando para as pessoas que Deus estava em tudo e também estava elefante, por isso ele não lhe faria nenhum mal. As pessoas que estavam no Mercado gritavam para que ele saísse do caminho do elefante, mas ele permaneceu indiferente, dizendo que Deus estava no elefante por isso não corria nenhum perigo. O dono do elefante, que estava em cima do animal desgovernado, também gritava para que o monge saísse do caminho, mas o monge não deu ouvidos e permaneceu parado. Nesse instante o animal que vinha em grande velocidade atropelou-o e deixou-o todo machucado.


O monge foi levado ao médico e após voltar a si começou a se lamentar com a enfermeira: - Puxa que lástima, acabei de perder 20 anos da minha vida. Passei 20 anos estudando, trabalhando, lendo escrituras sagradas com intenção de alcançar a iluminação e quando achei que havia compreendido que Deus estava em todas as coisas um acidente horrível aconteceu comigo. Eu achava que Deus estava em tudo, principalmente naquele elefante, mas veja só o que ele me fez. Estou desiludido, pois perdi 20 anos da minha vida ao acreditar que Deus estava em todas as coisas. A enfermeira que ouvia tudo atentamente o interrompeu e disse.: - Eu até que entendo sua dor, pois sei do fato ocorrido, mas se você parar para pensar um pouco vai chegar a conclusão de que a situação é um pouco diferente do que você está dizendo. O monge intrigado perguntou a enfermeira: - Mas como? Essa eu não entendi, me explique melhor o que está querendo dizer. A enfermeira continuou: - Se você colocar a mão na consciência vai acabar percebendo que Deus está em tudo você é que não soube perceber esse fato no momento em que o incidente ocorreu. O monge ainda intrigado perguntou: - Mas como? Isso que você está dizendo é um absurdo! A enfermeira calmamente disse: - Deus estava presente naquelas pessoas que estavam no mercado e gritavam para que você saísse do caminho; Deus também estava presente no dono do Elefante que dizia para você sair da frente. Deus estava presente dizendo para você sair do caminho do elefante naquele momento, mas você não soube escutá-lo. Nesse momento o monge compreendeu que Deus realmente estava em tudo e alcançou a iluminação

A serpente

A Serpente

Certa vez um caçador passava por uma mina quando viu uma serpente presa sob uma pedra enorme. Ao vê-lo a serpente pediu:
- Por favor, ajude-me. Levante a pedra.
- Não posso ajudar você, pois vai me devorar com certeza – respondeu o caçador.
O réptil tornou a pedir ajuda, prometendo ao homem que não o comeria. Ele então libertou a serpente, que logo fez um movimento em sua direção como se fosse atacá-lo.
- Você não prometeu que não me comeria se a ajudasse? – perguntou o homem.
- Fome é fome – respondeu-lhe a serpente.
-Mas – disse o caçador – se você faz alguma coisa errada que tem a fome a ver com isso?
O homem então sugeriu que submetessem o assunto à opinião de outros. Entraram no bosque, onde encontraram um cachorro. Perguntaram-lhe se achava que a serpente devia comer o homem.
- Uma vez pertenci a um homem – disse o cão. – Ele caçava lebres e sempre me dava a melhor carne para comer. Agora que estou velho, e nem posso apanhar uma tartaruga, ele quer me matar. Assim como recebi mal em troca de bem, a serpente deveria fazer a mesma coisa. Declaro que ela deveria comer você.
-Você ouviu sua sentença – disse a serpente ao homem.
Decidiram porém que ouviriam três opiniões e não apenas uma, e seguiram adiante. Pouco depois encontraram um cavalo e lhe pediram que julgasse o caso.
- Acho que a serpente deveria comer o homem – disse o cavalo, e continuou: - Certa vez tive um amo. Ele me alimentou enquanto eu podia viajar. Agora que estou fraco, e não posso executar minhas tarefas, ele quer me matar.
- Já temos dois juízos unânimes – disse a serpente.
Um pouco mais adiante cruzaram com uma raposa.
- Cara amiga – disse o caçador, - preciso da sua ajuda. Estava passando por uma pedreira quando vi esta enorme serpente às portas da morte, presa sobre uma rocha. Pediu-me que a libertasse; fiz o que pedia, e agora ela quer me comer.
- Se devo dar minha opinião – respondeu a raposa, - voltemos ao lugar do ocorrido para analisar a situação de modo mais real.
Voltaram a pedreira, e a raposa, para reconstituir os fatos, pediu que a pedra fosse colocada em cima da serpente. Assim foi feito.
- Era assim que você estava?- perguntou a raposa.
- Sim – respondeu a serpente.
- Muito bem – disse a raposa. – Ficará assim pelo resto da vida

Dando um jeitinho

Zé era uma dessas pessoas que vive fugindo das dificuldades.
Sempre procurou caminho mais curto e cômodo. Era mestre em atalhos
Nem sempre suas soluções eram as melhores. Mas sempre estavam de acordo com os seus próprios interesses. Sofrimento era uma palavra que simplesmente não existia no dicionário do Zé.
Tudo o que pudesse provocar algum tipo de desconforto era imediatamente colocado em segundo lugar. Coisas como: solidariedade, amor, desinteressado, humildade, perdão...

Um dia Zé morreu...
Ao chegar no Céu encontrou São Pedro em frente a uma grande porta com uma imensa cruz de mais ou menos cinco metros.
Zé saudou o Santo com a intimidade de um velho conhecido, ... do jeito que fazia com os amigos nos bares da vida, quando queria pedir algum favor.
Depois, então, Zé lhe perguntou: Qual o caminho mais curto para o céu?

São Pedro respondeu

”Seja Bem-vindo, Zé! A porta é por aqui mesmo ... Entre!”
O Zé entrou e viu uma longa escada, bastante estreita e pedregosa. E perguntou imediatamente, como fazia nos velhos tempos: Não tem um caminho mais curto?

São Pedro respondeu com ternura e autoridade: “Não, Zé. O caminho é esse mesmo. Todos os que entram no céu passam por aqui. E tem mais. Você deverá levar esta Cruz até lá. São apenas cinco quilômetros de caminhada.”

O Zé olhou para a Cruz e pensou com seus botões: Vou dar um jeitinho. Agradeceu e saiu com sua Cruz em direção ao Paraíso. Caminhou um quilometro sem dificuldades. Foi então que viu um serrote esquecido no chão. Olhou ao redor, não viu ninguém e não resistindo a tentação, cortou um metro da Cruz.

Continuou o seu caminho mas levou junto o serrote. Mais um quilometro ... mais um metro cortado. Mais um quilometro ... cortou outro metro.

Quando faltava apenas cem metros para chegar no Céu só havia mais um metro da Cruz. E lá ia o Zé carregando a cruz sem dificuldade, como sempre fez durante toda sua vida. Foi então que aconteceu o inesperado. Para chegar até o Céu, seria necessário atravessar um precipício. A distancia até a outra margem é de cinco metros. O Zé podia ver apenas um fogo intenso no fundo do precipício. Faltou coragem... ele não seria capaz de saltar tão longe. Desanimado, sentou. Lembrou então a oração do Anjo da Guarda que aprendera com sua avó.
Começou a rezar ... e logo seu Anjo da Guarda apareceu e perguntou:

Ei Zé... o que você está esperando? A festa lá no Céu está uma maravilha! Você não está escutando a música e as danças?... Porque você está aqui sentado?

O Zé respondeu: Cheguei até aqui, mas tenho medo de pular este precipício. O Anjo, então, exclamou:

Ora, Zé use a ponte!
Que ponte?... perguntou o Zé. E o Anjo respondeu: Aquela que São Pedro lhe deu lá na entrada! Onde está a sua ponte, Zé? E, Zé compreendendo o seu grande erro respondeu tristemente ao Anjo:


Eu cortei! 

Voce é especial



Um famoso palestrante começou um seminário segurando uma nota de 100 reais.
Numa sala, com 200 pessoas ele perguntou: Quem quer esta nota de 100 reais?
Mãos começaram a se erguer.
Ele disse: Eu darei esta nota a um de vocês, mas primeiro, deixem me fazer isto! Então ele amassou a nota.
E perguntou, outra vez: Quem ainda quer esta nota? As mãos continuaram erguidas.
Bom - ele disse - e se eu fizer isto? E ele deixou a nota cair no chão e começou a pisà-la e esfregá-la. Depois pegou a nota, agora imunda e amassada, e perguntou: E agora? Quem ainda quer esta nota?
Todas as mãos continuaram erguidas.
Meus amigos, vocês todos devem aprender esta lição:
Não importa o que eu faça com o dinheiro, vocês ainda irão querer esta nota, porque ela não perde o valor.
Ela ainda valerá 100 reais. Essa situação também se da conosco.
Muitas vezes, em nossas vidas, somos amassados, pisoteados e ficamos sujos, por decisões que tomamos e/ou pelas circunstancias que vêm em nossos caminhos. E assim, ficamos nos sentindo desvalorizados, sem importância. Porem, creiam, não importa o que aconteceu ou o que acontecerá, jamais perderemos nosso valor perante o Universo. Quer estejamos sujos, quer estejamos limpos, quer amassados ou inteiros, nada disso altera a importância que temos. A nossa valia. O preço de nossas vidas não é pelo que fazemos ou que sabemos, mas pelo que Somos!
Somos especiais... Você é especial. Muito especial...

Jamais se esqueça disso! 

A Vaquinha

A vaquinha

“Um mestre da sabedoria passeava por uma floresta com seu fiel discípulo, quando avistou ao longe um sítio de aparência pobre e resolveu fazer uma breve visita. Durante o percurso ele falou ao aprendiz sobre a importância das visitas e as oportunidades de aprendizado que temos, também com as pessoas que mal conhecemos.

Chegando ao sítio, constatou a pobreza do lugar: sem calçamento, casa de madeira, os moradores, um casal e três filhos, vestidos com roupas rasgadas e sujas. Então se aproximou do senhor, aparentemente o pai daquela família, e perguntou: ‘Neste lugar não há sinais de pontos de comércio e de trabalho. Como o senhor e a sua família sobrevivem aqui?’ E o senhor calmamente respondeu: ‘Meu amigo, nós temos uma vaquinha que nos dá vários litros de leite todos os dias. Uma parte desse produto nós vendemos ou trocamos na cidade vizinha por outros gêneros alimentícios e a outra parte nós produzimos queijo e coalhada para o nosso consumo e assim vamos sobrevivendo.’

O sábio agradeceu pela informação, contemplou o lugar por uns momentos, depois se despediu e foi embora. No meio do caminho, voltou ao seu fiel discípulo e ordenou: ‘Aprendiz, pegue a vaquinha, leve-a ao precipício ali à frente e empurre-a, jogue-a lá embaixo.’ O jovem arregalou os olhos espantado e questionou o mestre sobre o fato de a vaquinha ser o único meio de sobrevivência daquela família, mas, como percebeu o silêncio absoluto do seu mestre, foi cumprir a ordem. Assim, empurrou a vaquinha morro abaixo e a viu morrer.

Aquela cena ficou marcada na memória daquele jovem durante alguns anos, até que, um belo dia, ele resolveu largar tudo o que havia aprendido e voltar àquele mesmo lugar e contar tudo àquela família, pedir perdão e ajudá-los. E assim o fez. Quando se aproximava do local, avistou um sítio muito bonito, com árvores floridas, todo murado, com carro na garagem e algumas crianças brincando no jardim. Ficou triste e desesperado, imaginando que aquela humilde família tivera que vender o sítio para sobreviver. Apertou o passo e, chegando lá, foi logo recebido por um caseiro muito simpático e perguntou sobre a família que ali morava há uns quatro anos. O caseiro respondeu: ‘Continuam morando aqui.’ Espantado, o discípulo entrou correndo na casa e viu que era mesmo a família que visitara antes com o mestre. Elogiou o local e perguntou ao senhor (o dono da vaquinha): ‘Como o senhor melhorou este sítio e está tão bem de vida?’ E o senhor, entusiasmado, respondeu: ‘Nós tínhamos uma vaquinha que caiu no precipício e morreu. Daí em diante, tivemos que fazer outras coisas e desenvolver habilidades que nem sabíamos que podíamos, assim alcançamos o sucesso que seus olhos vislumbram agora!’



Mensagem: Todos nós temos uma vaquinha que nos dá alguma coisa básica para sobrevivência e uma convivência com a rotina. Descubra qual é a sua e empurre morro abaixo. Deus pode mudar completamente o panorama de rotina e dependência que se instala em cada um de nós. Em vez de esperarmos que alguém “empurre nossa vaquinha morro abaixo” devemos buscar nosso próprio bem. Basta termos coragem de entrar “nesse desconhecido” e alcançar o melhor.