terça-feira, 19 de julho de 2016

Apostila - Gestos e Posturas

Quantas vezes temos que falar em frente a uma platéia. E agora o que devo fazer com minhas mãos?

Então aí via algumas dicas -  espero que te ajude em algum momento .....

Gestos e Posturas


A naturalidade
Não existe técnica que possa ser mais importante que a naturalidade – acima de tudo naturalidade
Ser natural não significa permanecer no erro.
A gesticulação nunca poderá parecer treinada e programada. Isto mostra artificialismo, o público não deseja ver uma máquina de falar.

A postura antes de falar
O cuidado com a postura deve ocorrer antes mesmo de você chegar a tribuna. Suas atitudes, sua maneira de sentar, de olhar, de cruzar e descruzar as pernas, em fim tudo o que fizer esta sendo observado pela platéia.
Se for possível procure sempre sentar do meio para trás, isto lhe proporciona em espaço para observar antecipadamente sua platéia e tirar conclusões.


As pernas

Os erros mais comuns das pernas

01 – Movimentação desordenada
ü  Certos oradores, por nervosismo ou por falta de consciência do que fazem, ficam movimentando as pernas para frente, para trás, para os lados.
ü  Chegam até a bater os pés no chão a cada nova frase.
ü  Isto distrai q platéia e após algum tempo todos estarão mais entretidos nas suas pernas do que na mensagem do texto.
ü  No inicio sugerimos ficar de frente para o auditório, plantado sobre as duas pernas, dando bom equilíbrio ao corpo.

02 – Apoio incorreto
ü  Jogando o peso do corpo totalmente sobre uma das pernas, isto retira a elegância do posicionamento.A postura quebrada com o apoio sobre uma das pernas, não é apenas deselegante como também pode prejudicar a respiração.
ü  Também abrir em demasia as pernas, como se fossem um compasso, fica uma figura feia.
ü  Não fique por muito tempo com os pés juntos, esta posição, tira seu equilíbrio e impede mobilidade.

03 – Cruzar os pés em forma de “x”
ü   Cruzar as pernas é uma atitude incorreta quando esta de pé, e muito mais quando esta sentada.
ü   Encolher debaixo da cadeira que está sentado.
ü   Observe num restaurante como a grande maioria se senta. Aqueles que cruzam as pernas normalmente não são freqüentadores assíduos deste lugar.

04 – animal enjaulado
ü  Aquele que fala andando constantemente de um lado para outro.
ü  Muito movimento distrai a atenção da platéia. Ninguém se concentra na mensagem quando o movimento é exagerado.

05 – A gangorra
ü  Nesta movimentação das pernas o corpo do orador mais parece uma gangorra. Primeiro apóia todo seu corpo nos calcanhares e depois transfere todo o peso para as pontas dos pés. Assim fica o tempo todo neste vaivém sem propósito.
ü  Há aqueles que fazem o movimento no sentido lateral, levantando as partes de dentro dos pés apoiados nas partes externas.

06 – O pendulo
ü  Os movimentos começam lentos e cadenciados e vão aumentando a velocidade a medida que o tempo passa.
ü  O corpo é inclinado para esquerda e para a direita, chamam a atenção, provocam risos, chegam a sair do campo de captação dos microfones.

07 – A rigidez
ü  Apresentam um posição aparentemente correta, mas podem estar excessivamente rígidos, o que muitas vezes impede movimentos, provoca cansaço e até dores.

08 – Canguru saltitante
ü  É um tipo de movimentação das pernas que associa vários dos defeitos já analisados.

09 – Cruzar e descruzar
ü  É um defeito apresentado por alguns oradores quando falam sentados.
ü  Não ficam satisfeitos com a posição das pernas e passam a cruza-las e descruza-las com uma freguencia exagerada.

10 – Espreguiçadeira
ü  Ainda na posição sentada, o orador estica o corpo todo para trás, as pernas para frente, parecendo que está numa espreguiçadeira.

11 – Vaivém
ü  Um tipo de movimentação desordenada, só que neste caso o movimento ocorre apenas para frente e parra trás, num desconfortável vaivém das pernas.


A posição correta de pé
ü  Inicialmente fique de frente para o público, posicionado sobre as duas pernas, possibilitando bom equilíbrio ao corpo.
ü  Para evitar cansaço provocado por esta postura num tempo prolongado, jogue o peso do corpo, ora sobre uma perna oura sobre a outra, bastante flexionar levemente uma das pernas.
ü  Com o passar do tempo o deslocamento das pernas precisa seguir a inflexão da voz , o ritmo e a velocidade da fala.
ü  Normalmente as pernas devem ficar afastadas a uma distancia aproximadamente de um palmo, cerca de 20 cm, o que lhe dará um bom equilíbrio e promoverá uma postura elegante.]se uma das pernas estiver um pouco mais a frente, o equilíbrio poderá ser maior.
ü  Para as mulheres, principalmente quando usarem saias, poderão colocar uma das pernas um pouco a frente a outro. Embora deixa-las levemente afastadas também não seja errado.

A posição correta sentado
ü  Quando você falar sentado, poderá agir de duas maneiras distintas.
ü  Colocar os dois pés no chão – demonstrando firmeza na atitude.
ü  Cruzar uma perna sobre a outra, deixando as coxas encostadas. Posição confortável e muito indicada quando se fala em entrevistas, na TV.
ü  Para as mulheres – as pernas juntas, puxadas para trás, sem entrar embaixo da cadeira, inclinadas para o lado, com um dos pés levemente sobreposto ao outro. Em alguns casos chegam a cruzar os pés em forma de x sem que se constitua em um erro.

Os sapatos
ü  Seria desnecessário falar, mas ainda tem pessoas que não se preocupam com este detalhe.
ü  Mantenha-os limpos e engraxados, e as solas e saltos em perfeitas condições de uso.

As calças

ü  O importante é estar vestido de acordo com os padrões da época em que a pessoa se apresenta.
ü  Seja discreto, que apareça você, não sua roupa.
ü  O mesmo serve para as mulheres, que embora tenham mais alternativas de se vestir, busquem sempre o discreto. Os excessos prejudicam.
ü  Não queira aparentar mais ou menos idade do que você tem. O público percebe seus disfarces.

Falar em pé ou sentado

Quando puder escolher entre estas opções, escolha a que melhor se sentir.
Não existe regras que obriguem a uma atitude ou outra.
Falar em pé é um posicionamento mais visível e mais livre

Cada caso é um caso

Siga antes de tudo o bom senso e coloque em pratica a sua capacidade de observação. Não hesite tomar uma decisão que contrarie qualquer recomendação, desde que esteja convencido que esta é a melhor opção para você.

Os braços e as mãos

Poucas pessoas antes e mesmo depois de treinamentos sabem utilizar corretamente os braços e as mãos.
Mesmo depois de aprender as técnicas, nunca perca a naturalidade do gesto.
A diferença entre o certo e o errado é quase sempre tão pequena que o comunicador nem percebe.

 

Com as mãos nós:




  • Solicitamos
  • Obrigamos
  • Chamamos
  • Expulsamos
  • Suplicamos
  • Negamos
  • Recusamos
  • Interrogamos
  • Admiramos
  • Nomeamos
  • Confessamos
  • Intimidamos
  • Duvidamos
  • Ensinamos
  • Ordenamos
  • Incitamos
  • Desprezamos
  • Desafiamos
  • Juramos
  • Abençoamos
  • Recomendamos
  • Exaltamos
  • Festejamos
  • Lastimamos
  • Desanimamos
  • Desesperamos
  • Calamos



Os erros mais comuns

É importante ressaltar que os defeitos mais graves na utilização de gestos
Ø  O excesso da gesticulação
Ø  A falta de gesticulação
Embora o excesso é prejudicial a falta de gesticulação é pior ainda.
Leva nota máxima quem misturar sobriedade com intensidade.

01 – Mão atrás das costas
ü  Falar constantemente com as mãos colocadas atrás das costas é um erro comum e presente até em comunicadores experientes.
ü  Colocar as mãos atrás das costas por rápido período, com naturalidade, já não é erro.
ü  Mais comum é deixar uma mão atrás na posição de descanso, deixando a outra livre para se movimentar.


02 – Mão mo bolso
ü  é uma postura prejudicial , deselegante.
ü  Muitos colocam as mãos no bolso, e fazem gestos dentro do bolso o que é pior ainda.
ü  Quem fala com as mãos no bolso da impresso de insegurança, de medo, pouco a vontade.
ü  Será positivo se as mãos permanecerem por pouco tempo no bolso e sempre com naturalidade.
ü  Porém, antes de criticar a atitude, é preciso analisar as circunstancias que cercam o acontecimento, nem sempre é necessariamente um defeito de postura.

03 – Braços cruzados
ü  Braços cruzados indicam via de regra uma atitude defensiva.
ü  Passam insegurança e pouco a vontade.
ü  Normalmente é sempre um posicionamento incorreto.
ü  Positivo quando você quer demonstrar uma atitude de desafio, ou a idéia de espera.

04 – Gestos abaixo da linha da cintura
ü  Experimente falar fazendo gestos abaixo da linha da cintura. Ficam estranhos, parecem sem vida.
ü  Gestos abaixo da linha da cintura não possuem expressividade e não complementam nem transportam convenientemente a mensagem até os ouvintes.
ü  Se for sua intenção demonstrar incerteza, dúvida, impotência diante de uma circunstancia, poderá estnder os braços um pouco afastados do corpo na posição vertical e com as palmas da mão voltadas para frente e dedos abertos.
ü  Querendo solicitar silencio – movimentos rápidos e curtos abaixo da linha da cintura, com as mãos esticadas, os dedos voltados para frente.

05 – Gestos acima da linha da cintura
ü  Na maioria das vezes são exagerados e prejudicam a imagem e a comunicação do orador.

06 – apoiar-se sobre a mesa, a cadeira, a tribuna, etc.
ü  Não é uma atitude recomendável, porque prende e limita os movimentos e quase sempre determina um comportamento tímido e inseguro.
ü  Se for para prender uns braços trêmulos e nervosos, serve como recurso, por pouco tempo.
ü  Uma posição para descanso, não será prejudicial por pouco tempo.


07 – Partindo do cotovelo
ü  Quando o movimento é apenas do antebraço, partindo do cotovelo, com o braço colado no corpo.
ü  Demonstração que o orador esta reprimido, sem desenvoltura para a condução natural da mensagem.
ü  Uma postura mais freqüente nas mulheres e, nestes casos, embora se considere um erro, não se pode considerar um erro grave.

08 – Postura Segurando um guarda chuva
ü  Nesta postura o orador coloca os cotovelos grudados no corpo, com antebraço inclinado para cima.

09 – Movimentos alheios
ü  São movimentos alheios a mensagem que colocam para o público.
ü  Fecham as mãos em concha, entrelaçam os dedos, prendem uma mão com a outra, seguram a cola do paletó, mexer na pulseira do relógio, tirando e pondo a aliança, mexendo com uma caneta, estalando os dedos, limpando as unhas, alisando os cabelos, coçando o queixo, enfiando o dedo nos ouvidos e no nariz.

10 – Detalhes que sobressaem
ü  Pulseiras reluzentes, grandes anéis e outros objetos que sobressaiam muito aos olhos da platéia costumam desviar a atenção, tirando a concentração dos ouvintes.
ü  Há quem utiliza ponteiras para apontar detalhes do que estão expondo. É recomendável, mas depois de apontarem o que desejam, continuam a falar com a ponteira, como se fosse uma batuta de maestro.
ü  Também devem cuidar com os pequenos detalhes – tais como as unhas, que precisam estar bem cuidadas, cortadas e limpas. Evite exageros normalmente o público não gosta de esmaltes incolores.

O Tronco

ü  Em geral é uma parte negligenciada por todos.
ü  A postura do tronco sofre influencia direta do posicionamento das pernas. Se as mesmas estiverem em posição correta automaticamente o tronco estará.
ü  Cuida com a postura extremamente relaxada, com o corpo curvado deselegantemente para frente, ou para os lados, com os músculos derrubados, o peito retraído e os ombros caídos. Esta atitude passa uma imagem de perdedor, medroso, fracassado.
ü  As pessoas de maior estatura devem cuidar muito da sua postura
ü  Também não tome uma atitude excessivamente arrogante e altiva, cria antipatia da platéia.
ü  Nos movimentos de maior expressão, incline o corpo levemente para frente, da impressão de confirmação, aproximação dos ouvintes.
ü  Para uma atitude defensiva, ou de precaução – afaste para trás o peito.

A cabeça

ü  Deverá guardar equilíbrio com o restante do corpo e serve principalmente para complementar ou indicar idéias afirmativas ou negativas.
ü  A cabeça baixa dá a impressão de medo, receio do público.
ü  A cabeça levantada excessivamente, com o queixo erguido, assusta a platéia.
ü  Se você quiser comunicar mensagens que indiquem: tristeza, sofrimento, desolação, dor, amargura, cansaço, derrota... Baixar a cabeça é uma ótima forma de ilustrar a comunicação.
ü  A cabeça levantada ilustra idéias de: desafio, coragem, provocação, insulto...
ü  Cuidado ao final de sua apresentação não demonstrar com sua cabeça sua insatisfação com a mesma, saia da tribuna como se tivesse proferido o melhor discurso de sua vida.


O semblante

·         O semblante talvez seja a parte mais expressiva de todo o corpo.

·         Cada sentimento possui formas diferentes de ser apresentada pelo semblante. O queixo, a boca, as faces, o nariz, os olhos, as sobrancelhas e a testa trabalham isoladamente, ou em conjunto, para demonstrar idéias e sentimentos.
·         Se falarmos de um assunto que deveria provocar tristeza, não podemos demonstrar uma fisionomia alegre ou indiferente.
·         Evite os excessos nos movimentos do semblante – muito freqüentes poderá transforma-lo num orador caricato
·         Em grandes auditórios a comunicação de sua fisionomia deverá ser mais acentuada, para que a platéia perceba.
·         O mesmo deverá ocorrer quando estiver lendo um texto, para compensar sua falta de gesticulação você deve compensar pela movimentação fisionômica.
·         Normalmente profissionais das áreas técnicas ou administrativas possuem semblante mais pesado, em contrapartida os das áreas comerciais possuem semblante mais aberto e aliviados.

A boca

ü  A boca comunica quando fala e também quando se cala.
ü  Com leves e sutis movimentos, ela pode comunicar – espanto, tristeza, alegria, ironia, ternura, desprezo, descontentamento, decepção, amargura – empurre o lábio inferior com o lábio superior,
ü  Para transmitir expectativa, espera, ansiedade – deixe a boca levemente entre aberta.
ü  Para expressar descoberta, reflexão, entendimento – morda levemente o canto do lábio inferior.

A importância do sorriso

ü  O sorriso quebra barreiras, desarma adversário, conquista amigos, muda opiniões, abre vontades e corações.
ü  Não hesite sorria, sempre que puder, mas faça-o com o coração.

Os olhos

ü  Através dos olhos podemos obter retorno da mensagem que colocamos para o auditório.
ü  Verificamos o comportamento da platéia, se estão interessados, se concordam com as nossas afirmações, se apresentam resistências.
ü  Serve também para valorizar os elementos da platéia, aquele que não é olhado pelo orador pode sentir-se ignorado e marginalizado.
ü  Todos precisam passar pelo ângulo visual do comunicador, para sentirem que a sua presença é importante naquele local.

Atitudes que você deve evitar


01 – Fugir com os olhos
ü  Este é um cuidado que deve ser tomado em qualquer local, tanto em grandes públicos como em pequenos. É desagradável falar com alguém que fica constantemente fugindo os olhos, olhando para baixo, para cima, para os lados, parece não prestar atenção ao que dizemos.
ü  O extremo contrário também deve ser evitado, deixa as pessoas pouco a vontade, e assim atrapalha a comunicação.

02 – Olhar para um ponto fixo
ü  Muitos oradores com medo de encarar seus ouvintes fogem com olhar para objetos, ou pessoas que se mostram mais receptivas a sua comunicação.

03 – Olhar desconfiado
ü  Olha para todos, mas não movimenta a cabeça, faz somente o movimento com os olhos, dando a impressão de que algo de ruim esta para acontecer.
ü  Se o auditório for  grande, certamente que está sentado no fundo não irá perceber este movimento de olhos.

04 – Olhar limpador de para-brisa
ü  O orador ficar mudando de direção de um lado para outro sem para, semelhante a um limpador de para-brisa.

05 – Olhar perdido
ü  É o olhar típico de que está na sala somente com o corpo e sua mente voa muito distante.
ü  O orador está voltado totalmente para si.

Como olhar

  • Você não deve olhar somente com os olhos, mas com o corpo todo.
·         Procure ver todos os presentes na sala, siga olhando de parte em parte da platéia, varie para não ser repetitivo.
·         Se houver uma mesa de honra, olhe as vezes para eles.


 

 


A postura correta para iniciar


Não existe uma regra fixa e rígida para a posição inicial dos braços e das mãos.
Cada um deverá se comportar da forma mais conveniente, como se sentir melhor e mais natural.
Vejamos algumas posturas recomendadas para iniciar a fala:

01 – Braços ao longo do corpo
Ø  É uma posição inicial que dá bons resultados. Braços ficam ao longo do corpo, sem se movimentar, enquanto você iniciar sua apresentação.
Ø  Após ter assentado os nervos e controlado a adrenalina – pode começar os gestos.
Ø  Quando o orador está inseguro, os braços ao longo do corpo ficam pesados, parecem chumbo, pode acontecer de você não conseguir mudar desta postura, ficando imobilizado.

02 – Com posicionamento aparentemente incorreto
Ø  Mãos atrás das costas, apoiadas sobre a mesa, são posições incorretas para falar. Entretanto dependendo das circunstancias, desde que por curto espaço de tempo, podem constituir posturas aceitáveis e até recomendáveis.
Ø  Desaconselhamos mãos no bolso, e braços cruzados, chamam muita a atenção.
Ø  A postura inicial, com as mãos atrás das costas ou apoiadas sobre a mesa, recomendada quando você se sentir inseguro e precisa de alguns instantes para se acalmar.
Ø  Não inicie com frases leves, cumprimente os ouvintes, acostume-se com a platéia, sentir o ambiente, e aos poucos vá se soltando.

03 – Truque das fichas de anotação
ü  Se você tiver que fazer um vocativo muito extenso, mencionar muitas pessoas que estão sentadas a mesa de honra e outras personalidades importantes, leve uma folha com o nome de todos.
ü  Passado a apresentação dobre-a, ou deixe-a sobre a mesa.
ü  É recomendado para quem estiver nervoso que utilize sempre papel cartolina, ele não demonstra que você está nervoso e não mostra seu tremor.

04 – Mãos fechadas em forma de concha
ü  Colocar uma das mãos sobre a outra, cruzadas em forma de concha, como se estivesse protegendo um pequeno inseto .
ü  As mãos devem estar na frente do corpo acima da linha da cintura.
ü  Quando soltar as mãos para gesticular, cuidado para não voltar com freguencia e rapeidamente a posição inicial.

05 – Apoio na tribuna
ü  A tribuna permite que você inicie a apresentação naturalmente apoiado sobre ela.
ü  Normalmente as mãos são colocadas como os dedos polegares na parte superior e os demais dedos depositados na lateral.
ü  É elegante e confere segurança e convicção ao orador.






Postura para ler em público


01 – Como segurar o papel
ü  Segure o papel não muito embaixo, nem muito alto para que não esconda seu rosto.
ü  Conserve na parte superior do peito.
ü  Se o papel servir apenas como um roteiro, deixe-o mais abaixo. Assim demonstrará que ele contém apenas alguns tópicos ou lembretes.
ü  Acompanhe a leitura sempre com o dedo polegar, assim você não se perderá.
ü  Use a outra mão para gesticular, quando parada segure o papel.
ü  Durante a leitura os gestos devem ser moderados, realizados sem exageros, pouco acima da linha da cintura.

02 – comunicação visual
ü  Poucos olham para os ouvintes quando estão lendo.
ü  Não é necessário olhar o tempo todo, será suficiente olhar durante as pausas e nos finais das frases.
ü  Se possível treine antes de ler em público. Quanto mais treinar, mais se soltará do papel e mais se aproximará dos ouvintes.

Como Usar microfones

 
Microfone de lapela
  • Não apresentam grandes dificuldades, ele é preso na roupa. Dá maior liberdade de movimentos.
  • Procure deixa-lo na altura da parte superior do peito, ele tem boa sensibilidade.
  • Quando falar não mexa no fio.
  • Procure não bater a mão no peito, próximo ao microfone, os ruídos são ampliados.
  • Cuidado com comentários alheios, poderão ser ouvidos.
  • Não se esqueça de retira-lo ao final de sua apresentação.



Microfone de pedestal
  • Exige maiores cuidados para sua melhor utilização
  • Verifique o mecanismo da haste, onde o microfone se sustenta e se existe regulagem na parte superior onde ele é fixado.
  • Teste a sensibilidade do microfone para saber a que distancia que deverá falar. Normalmente a distancia indicada é de dez a quinze centímetros.
  • Procure não deixar o microfone na altura do seu rosto.
  • Não segure a haste  e fale sempre olhando sobre o microfone.
  • Fale, não grite, aja como se estivesse conversando com um pequeno grupo de amigos. Transmita a sua mensagem com vibração, mas sem gritar.
  • Se tiver que segurar o microfone na mão, cuide para não movimentar a mão que segura o microfone.

 










Dicas de boa gesticulação

O orador gesticula bem quando não tem a preocupação de procurar rapidamente apoio para as mãos.
O gesto natural, parte do ombro e deve corresponder a uma idéia.
A gesticulação fica mais eficiente quando as mãos se movimentam algum tempo na altura do peito.
Procure sempre variar os gestos, evite realizar muitas vezes o mesmo movimento, para que ele não fique marcado aos olhos dos ouvintes.



Gesticulação correta


Observe como as pessoas se comunicam e como utilizam seus gestos. Avalia o que é bom e o que não funciona.

01 – Enumerar partes
·         Para enumerar diversas partes de um assunto ou de uma idéia podemos usar o dedo indicador de uma das mãos tocando separadamente  os dedos da outra mão.

  • Segurar a ponta de um dos dedos de uma das mãos com as pontas dos dedos polegar, indicador e médio da outra.
  • Idem a anterior, somente não utilizando o dedo polegar.
  • O dedo indicador poderá tocar o dedo da outra mão até que a parte enumerada da idéia seja completada. Ex: encontramos ali, três fatos distintos – o primeiro...  quando enunciar, o segundo, trocar de dedos e manter o mesmo procedimento.
  • Quando as partes enumeradas forem muito longas, você deve tocar o dedo de uma das mãos com o dedo indicador da outra assim que começa a falar sobre a parte da idéia.
  • Quando tiver que demonstrar valores diferentes de peso, importâncias – execute os gestos em alturas distintas. A parte menos importante realize o gesto na altura da cintura, altura do peito, cabeça...
  • Se as partes ultrapassarem a cinco, o que não é recomendável, recomece a contagem ou passe a utilizar a outra mão.