terça-feira, 28 de novembro de 2017

Medo

O Medo


* Entrevista com Dra Olga Inês Tessari*


As frases do medo
"Você faz tudo errado!" "Não seja fraco, moleque!"
No lar e na escola, expressões prontas e estereotipadas substituem o diálogo com as crianças; pavor que provocam deixam seqüelas na vida adulta.

Seguir o caminho mais fácil e cômodo na educação dos filhos nem sempre é a melhor opção. Às vezes, frases prontas como as lidas nesta página substituem o tão imprescindível diálogo e são a escolha mais fácil para fazer com que uma criança obedeça e siga as vontades de um adulto, seja ele pai, tio ou professor. Mas os reflexos que tais atitudes causam na vida adulta dessa criança podem ser um medo fora do normal de encarar a vida e as situações corriqueiras do cotidiano.

É bem mais fácil e rápido fazer uso do medo do que usar a conversa coerente para convencer uma criança de que ela não deve fazer algo considerado errado e maléfico. "Neste contexto, é mais fácil a um adulto dizer: 'se você fizer isso, o bicho-papão vai te pegar'", afirma a psicóloga e psicoterapeuta Olga Inês Tessari, de São Paulo, que atua no tratamento de medos, ansiedade, problemas específicos com crianças, entre outros transtornos, e é autora do livro "Dirija a sua vida sem medo: caminhos para solucionar os seus problemas", da editora Letras Jurídicas.


O impacto que uma frase agressiva pode causar no curso da vida de uma criança tem como conseqüência, em alguns casos, reações catastróficas. "Dependendo do local e das pessoas que estão ao nosso lado, a crítica delas ao nosso comportamento pode deixar marcas profundas pela vida afora", alerta a especialista. "No caso de uma criança que tem medo da reação dos pais, a elevação da ansiedade faz com que ela tenha comportamentos absurdos."

RESULTADOS
As conseqüências de um medo adquirido na infância são várias. Entre elas: insegurança, ansiedade, baixa auto-estima, dependência química e até depressão ou pânico. "O medo está ligado ao perfil de personalidade construído ao longo da infância com interferência direta dos pais, de acordo com a forma que educaram e criaram a criança", afirma Olga.

Algumas características notadas em pessoas com problemas ligados a algum medo adquirido pela forma que foram criadas são: preocupação excessiva com a opinião dos outros, receio de receber críticas, tendências perfeccionistas por medo de errar, nível de ansiedade elevado e, quando precisam fazer algo que mexe com elas, acabam fazendo errado ou de forma contrária ao que desejariam fazer.

Cautela não é medo maléfico
Psicoterapeuta ressalta distinção entre precaução e insegurança irracional
O medo se manifesta de diferentes maneiras e, acreditem!, nem sempre é maléfico. Em alguns casos, ser considerado medroso não é algo ruim, mas sim uma qualidade de quem pensa antes de agir. Vai a explicação...

Há dois tipos de medo. Um é considerado normal e está presente na vida de todas as pessoas, evitando atitudes impensadas, como saltar de um prédio para sentir a sensação de voar. O outro, é um medo irracional, que impede sua vítima de levar uma vida normal e exige tratamento psicológico.

"O medo normal é o que nos protege de sofrimentos que podem ser evitados e que preserva a nossa vida e espécie. Por exemplo, se uma pessoa tem medo de ser assaltada, esse pode ser um medo natural causado pelo aumento da violência urbana. A forma natural de lidar com esse medo "normal" seria agir no sentido de evitar assaltos, não portando jóias, nem exibindo bens, mas continuando sua vida normalmente", explica a psicóloga e psicoterapeuta Olga Inês Tessari, autora do livro "Dirija a sua vida sem medo: caminhos para solucionar os seus problemas", da editora Letras Jurídicas.

Já o medo irracional surge quando a pessoa começa a evitar ter uma vida normal graças ao medo, é quando a pessoa se tranca em casa e não vai a lugar algum por medo de ser assaltada. "É aquele medo que uma pessoa sente no dia seguinte ao assalto, quando acha que todas as pessoas à sua volta são assaltantes em potencial. Ou seja, quando há um medo irracional, a pessoa deixa de ter uma vida normal, deixa de fazer o que deseja e sofre por causa desse medo", diz a psicóloga.

O sofrimento causado pelo medo fora de controle traz conseqüências consideradas nocivas ao comportamento de suas vítimas. Este medo eleva o nível de ansiedade e faz com que o indivíduo tenha atitudes absurdas que o levam a agir no sentido de evitar qualquer situação que provoque este medo, causando comportamentos instintivos e, muitas vezes, irracionais.

Frases maléficas

"Você faz tudo errado!"

"Como você é atrapalhado!"

"Cale a boca: você só diz bobagens!"

"Não seja fraco, moleque!"

"Você não consegue fazer..."

"Você é burro, idiota, estúpido!"

"Como você me faz sofrer..."

"Por que você não consegue ser como seu irmão?"

Fonte: psicóloga e psicoterapeuta Olga Inês Tessari


Frases ditas a crianças pequenas
“Se você agir assim, o bicho-papão vai te pegar”

“Não vá para a rua porque a cigana rouba criancinhas e as coloca embaixo de sua saia”
Fonte: psicóloga e psicoterapeuta Olga Inês Tessari


Sintomas físicos do medo

- Tremores

- Falta de ar

- Taquicardia

- Mal-estar

- Suor excessivo

- Rubor nas faces ou palidez

- Problemas estomacais

- Agitação motora

- Falta de concentração

- Problemas de memória

Medo - Enfrente seus

Enfrente seus medos


* Entrevista com Dra Olga Inês Tessari*


Eles costumam aparecer na infância e às vezes escondem problemas mais graves

Tem gente que tem de trovão e avião. Outros de injeção e escuridão. Tem gente que tem de polícia. E de ladrão. Eu tenho medo de ficar para titia. E você tem medo de quê?

A psicóloga Olga Inês Tessari, que nesta semana publica o livro “Dirija Sua Vida Sem Medo - Caminhos Para Solucionar Os Seus Problemas” também tem medo: de ser assaltada. “Mas esse é um medo normal, que todos podemos sentir diante de um perigo real”, explica.

Olga Tessari divide os medos em duas categorias: os normais e os irracionais. Os primeiros são aqueles que se encaixam na explicação científica do medo. “São os temores que nos previnem do perigo, os que fazem com que a gente não se jogue da janela para saber como é voar, por medo de morrer; ou não xingue o chefe, por medo de ser demitido.”

Já os irracionais são os que fazem com que a pessoa mude sua rotina. “É a diferença entre uma pessoa que se cuida para não ser assaltada e outra que não sai de casa por medo de roubo.”

A origem do medo
A melhor maneira de descobrir de onde vêm os medos é escarafunchar a história de sua vida. Na maioria das vezes, ele surgem quando se é criança — e quase sempre é incutido pelos pais ou por experiências de alguma maneira traumáticas. “O medo é aprendido. A criança pequena não teme nada. Ela aprende com os pais, ou na prática, que não pode botar a mão no fogo.”

E por trás de um medo aparentemente banal podem estar problemas mais graves. Um aluno que procura um curso para quem teme dirigir, por exemplo, pode estar mergulhado em outras reações paralisantes.


Para a psicóloga os livros e cursos que vêm surgindo para ajudar as pessoas a se livrar do medo são reflexo de uma sociedade competitiva e violenta. Quando o medo começa a atrapalhar a vida, a solução quase sempre é simples na teoria e difícil na prática: levantar a cabeça e compartilhar. “É importante descobrir que outros sentem os mesmos temores e discutem como enfrentá-los”. Como já dizia o filósofo grego Epicuro, para encontrar a felicidade, o homem precisa superar seu temores, até mesmo o da morte.

Medo - Todo ser humano precisa sentir

Todo ser humano precisa sentir medo



* Entrevista com Dra Olga Inês Tessari*

 
O medo faz parte da vida de toda a pessoa e trata-se de um instinto de sobrevivência. A psicóloga e psicoterapeuta Olga Inês Tessari conta que ele é um fator de proteção contra os perigos e adversidades que as pessoas adquirem ao longo da vida.


Autora do livro "Dirija sua vida sem medo - Caminhos para solucionar os seus problemas", que será lançado no próximo dia 7, Olga Tessari mostra de forma clara como o medo pode atrapalhar a vida das pessoas se elas não tratarem.


Ter medo, segundo ela, é mais normal do que se pensa, mas a partir do momento que ele começa a tomar conta da vida da pessoa a ponto que ela sinta medo, até de sair de casa, é sinal que algo está errado e aí é preciso procurar um profissional. Segundo Olga, o medo tem seu lado positivo e negativo. O positivo é quando ele serve de defesa para qualquer pessoa, mas se torna negativo quando escraviza quem o sente.


"Se a pessoa começa a se isolar em casa porque tem medo de ser assaltada ou fica apreensiva quando alguém chega perto dela, isto se torna perigoso. O medo não pode comandar a vida de ninguém. Neste caso dizemos que o medo é limitador porque as pessoas não conseguem fazer mais nada por achar que algo vai acontecer com ela", explica.


Ela lembra que apenas dois medos nascem com a gente; o medo do barulho e o medo de cair; os demais são adquiridos. "Vivemos uma época de muitos medos. Sentir medo é normal. Entretanto quando o medo sai do nosso controle, ela torna uma doença que pode e deve ser tratada; é o que chamamos de medo irracionais", explica.


Além do aspecto emocional, onde as pessoas sentem medo até de sair na rua ou se relacionar com outras pessoas, já que acha que todo mundo fará alguma coisa, também existem os aspectos físicos; com a aflição algumas dores começam a aparecer. "A pessoa quando está com medo ou se sentindo ameaçada, começa a ter temores, suores e até taquicardia; ela fica com um nível muito alto de adrenalina. Neste caso, quando o medo domina, é necessário a procura de um profissional que ajudará a superar o problema. Os familiares devem compreender que isto é normal e a paciência deve prevalecer."


Olga Tessari elenca alguns sintomas físicos, comuns quando se está ansioso e, consequentemente, se tem medo de alguma coisa: taquicardia, palpitações, suores, tremores no corpo, rubor nas faces, falta de ar, voz trêmula, gagueira, dores de cabeça, sensação de desmaio, urgência urinária, sensação de afundamento no estômago, diarréia e até náuseas podem aparecer quando uma pessoas está com nível alto de ansiedade.


Na maioria das vezes os medos são criados a partir de uma experiência ruim que a pessoa viveu ou viu alguém passar. "Uma criança por exemplo, tem medo de insetos se presenciou a mãe ou alguém próximo ficar apavorada quando viu um. Ou então tem medo de ser assaltada naquela rua porque sua amiga já foi. Ela tem medo de passar por uma situação que alguém já viveu".


Ela explica que o perfil da pessoa que tem medos irracionais - que são aqueles além do normal - são sempre pessoas inteligentes, bem sucedidas, perfeccionistas e não suportam críticas. "As pessoas que têm este medo incontrolável gostam sempre de controlar uma situação. Tem tudo sob controle e não sabem lidar com as situações imprevisível. Neste caso ela gagueja, fica com ansiedade e um nível de adrenalina muito alto."


Olga Tessari - que tem experiência com centenas de pessoas que sofrem de algum tipo de problema - explica que é preciso que as pessoas não tenham vergonha do que sentem e saibam que um profissional pode ajudá-la a conviver melhor com esta situação.


"A pessoa não deve ficar envergonhada do problema ou achar que isto não é normal. Ter medo de alguma coisa é mais normal do que se pensa, desde que não altere sua rotina."


Outra dica é que as pessoas que convivem com alguém que tem medo tenham paciência. "Os familiares devem entender o medo que uma pessoa tem; seja de sair de casa, de ser assaltada o mesmo de dirigir e ajudá-la a superar esta situação.



Entre os medos mais comuns ela fala do medo de dirigir, do medo insetos e o de se relacionar

Parabola do Cavalo

1539    A Parábola do cavalo

Um fazendeiro, que lutava com muitas dificuldades, possuía alguns cavalos para ajudar nos trabalhos em sua pequena fazenda. Um dia, seu capataz veio trazer a notícia de que um dos cavalos havia caído num velho poço abandonado.
O poço era muito profundo e seria extremamente difícel tirar o cavalo de lá. O fazendeiro foi rapidamente até o local do acidente, avaliou a situação, certificando-se que o animal não se havia machucado. Mas, pela dificuldade e alto custo para retirá-lo do fundo do poço, achou que não valia a pena investir na operação de resgate. Tomou, então, a difícel decisão: Determinou ao capataz que sacrificasse o animal jogando terra no poço até enterrá-lo, ali mesmo.
E assim foi feito: Os empregados, comandados pelo capataz, começaram a lançar terra para dentro do buraco de forma a cobrir o cavalo. Mas, à medida que a terra caía em seu dorso, o animal a sacudia e ela ia se acumulando no fundo, possibilitando ao cavalo ir subindo.
Logo os homens perceberam que o cavalo não se deixava enterrar, mas, ao contrário, estava subindo à medida que a terra enchia o poço, até que, finalmente, conseguiu sair!

Moral – Aprenda a se bater pois mesmo mas maiores adversidades você pode se sair muito bem.
-          Não substime uma situação talvez aquela sua solução não seja a única.

-          Saiba valorizar as pessoas mais velhas quem sabe a resposta para seus problemas elas talvez já tenham passadas por situações idênticas.

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Dinamica de grupo - A maquina registradora

Aqui vai mais na linha de dedução e interpretação do trexto, é no texto que termos todas as informações...

135 – Exercício da maquina registradora

A história
Um negociante acaba de acender as luzes de uma loja de calçados, quando surge um homem pedindo dinheiro.
O proprietáriio abre uma máquina registradora. O conteúdo da maquina registradora é retirado e o homem corre.
Um membro da polícia é imediatamente avisado.

Declarações acerca da história
Um homem apareceu assim que o proprietário acendeu as luzes de sua loja de calçados.


q Verdadeiro
q Falso
q Desconhecido



O ladrão foi um homem


q Verdadeiro
q Falso
q Desconhecido



O homem não pediu dinheiro


q Verdadeiro
q Falso
q Desconhecido



O homem que abriu a máquina registradora era o proprietário


q Verdadeiro
q Falso
q Desconhecido



Alguém abriu uma máquina resgistradora


q Verdadeiro
q Falso
q Desconhecido


Depois que o homem pediu o dinheiro apanhou o conteúdo da máquina resgistradora, fugiu


q Verdadeiro
q Falso
q Desconhecido



Embora houvessa dinheiro na maquina registradora, a história não diz a quantidade


q Verdadeira
q Falsa
q Desconhecida



O ladrão pediu dinheiro ao proprietário


q Verdadeiro
q Falso
q Desconhecido



A história registra uma série de acontecimentos que envolvem três pessoas, um homem, o proprietário
e um membro da plícia


q Verdadeiro
q Falso
q Desconhecido



Os seguintes acontecimentos da historia são verdadiros – alguém pediu dinehiro, uma maquina registradora foi aberta, seu dinehiro foi retirado e um homem fugiu.


q Verdadeiro
q Falso
q Desconhecido



Dinamica de grupo - Em alto mar

Se a idéia  é provocar a discussão...

134 – Em alto mar
Objetivos
Debater até onde uma pessoa se valoriza a si mesmo, como também até onde aprofundou seus valores de vida.
Obter debates através de seus próprios critérios.

Desenvolvimento
O grupo está em alto mar, no navio só tem dois coletes salva vidas,  cada um do grupo deve dizer porque ele deve ser salva. Cada um dá suas próprias razões para sobreviver.
Não será permitido o consenso nem mesmo a votação.

Discutir
As razões foram mesmo convincentes.
Estamos sabendo onde queremos chegar...
Todos se empenham realmenete para se salvar, quem não, por que, quem sim..

Quem mais se destacou, por que?

Dinamica de Grupo - Abrigo Subterraneo

Dinamica muito interessante para forçar  o grupo discutir e expor suas opiniões. Ja participei diversas vezes e posso dizer que muito da relação final vai depender de qual será nosso ponto de vista a ser defendido, por exemplo se optarmos pela continuidade da humanidade  teremos uma relação muito diferente se optarmos por uma visão moralista....

133 – Abrigo subterrâneo
Objetivo
Ø  Incentivar o trabalho em grupo.
Ø  Como chegar a um consenso de grupo.
Ø  Falar sobre a importância de valores pessoas.

Desenvolvimento
Imaginem que a nossa cidade está sob ameaça de um bombadeio. Aproxima-se um homem e lhes solicita uma decisão imediata. Existe um abrigo subterrâneo que só pode acomodar seis pessoas. Há doz que pretendem entrar.
Abaixo há uma relação das doze pessoas interessadas a entrar no abrigo. Faça sua escolha, destacando  somente  seis pessoas.

q Um violinista, com 40 anos de idade, narcótico viciado.
q Um advogado, com 25 anos de idade.
q A mulher do advogado, com 24 anos de idade, que acaba de sair do maniconio. Ambos preferem ou ficar juntos no abrigo ou fora dele.
q Um padre, com a idade de setenta e cinco anos.
q Uma prostituta, com 34 anos de idade.
q Um ateu, com 20 anos de idade, autor de vários assassinatos.
q Uma universitária, que fez voto de castidade.
q Um físico, com 28 anos de idade,  que só aceita entrar no abrigo se puder levar consigo sua  arma.
q Um declamador fanático, com 21 anos de idade.
q Uma menina de 12 anmos de idade, e baixo QI.
q Um homossexual, com 47 anos de idade.
q Uma débil mental, com 32 anos de idade, que sofre de ataques epiléticos.